Ana Cristina Rosa > Três negros e uma índia Voltar
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Dentre os quatro nomes - e em minha modesta opinião - apenas Iza é bonita o suficiente para ser capa de revista.
Quanta baboseira e desperdÃcio de espaço onde poderia ser escrito algo muito mais relevante sobre negros. Agora vamos discutir padrão de beleza "branco" e "negro"? Como se isso não fosse totalmente subjetivo, como se fosse importante. Vamos impor agora quem deve ser achado bonito ou não? Cada povo tem sim seu biotipo, sua cor de pele dominante determinando seus padrões, mas não significando superioridade ou mais ou menos belo. Use o espaço para valorizar a cultura negra. Menos bobagem.
A Roberta Close foi também capa de revista feminina, não? Creio que podemos afirmar que foi a primeira transexual capa de revista feminina (nada perto de uma Elle, mas já que o tÃtulo foi esse...)
Cara Ana Cristina, já comentei aqui outras vezes em termos semelhantes: o desvalor está marcado a ferro quente na carne do preto. A perspectiva sóciocognitiva da psicologia tem um conceito que é a crença de capacidade. Quem não se crê capaz de algo, não inicia uma ação ou o faz com dificuldade; ao enfrentar problemas, tem menor chance de resistir. Finda com sucesso, tende a atribuÃ-lo à sortel; se malsucedido, a si próprio. São coisas do imaginário, dos nossos cafundós, [cont.]
[cont.]... cafundós, que vamos construindo conforme vamos virando gente. O exemplo da moça, que "não é negra, porque bela", marca na sociedade uma impossibilidade aos pretos; as capas da revista, marcam o oposto. Qual o representará um caminho para o Brasil? "Quem acredita sempre alcança" é um mote quase religioso, válido à s vezes. "Sem acreditar, dificilmente se alcança" é expressão da boa pesquisa em Psicologia, que merece alicerçar ações, fará diferença. Boa sorte pra nós, como paÃs.
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