João Pereira Coutinho > É preciso temperar a democracia moderna com as virtudes da antiga Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Edward Bernays, figura de destaque no campo das relações humanas, passou a desenvolver o que chamou "engenhara do consenso" que ele definiu como a essência da democracia : as pessoas que são capazes de construir o consenso são aquela que dispõem dos recursos e do poder psara fazê-lo- a comunidade dos negócios- e é para elas que você trabalha Têm uma concepçaõ do que deve ser a democracia: um sistema em que a classe especializada é treinada p/ trabalhara serviço dos senhores, os donos da socie
Edward Bernays, figura de destaque no campo das relações humanas, passou a desenvolver o que chamou "engenhara do conseconsenso
A China totalitária é o embrião do Estado Moderno do Futuro. Um governo meritocrático onde as crianças mais inteligentes ao 5 anos são recrutadas para estudos e serem os futuros dirigentes. Como os curandeiros foram substituÃdos pelos médicos e os pedreiros pelos engenheiros. Nossos polÃticos são bons de papo e completamente ignorantes. Governos assim, eleitos por um povo influenciados pelo dinheiro e papo vão acabar e logo.
... entre uma e a outra há o 'foda-se'.
A grama do vizinho é sempre mais verde. Eu confesso invejar os programas habitacionais de Singapura por exemplo, que acabaram com as favelas sem criar outras de concreto como acontece aqui (e não só aqui mas também nos EUA). Os asiáticos parecem ter a tranquila certeza de que todos são de certa forma menores de idade a serem permanentemente controlados. Nós achamos (ilusão?) de que é possÃvel deixar rolar e tudo ficar bem.
o fala algo util, explica como está o JJ lá na terrinha.
Um governo implica no exercÃcio de um poder. O poder tende a agir para se afirmar, reafirmar e até perpetuar-se. Um sistema democrático visa limitar o poder, especialmente contra os mais fracos. A democracia é um sistema de limitação e de convivência de todos, fortes e fracos, em que todos podem falar e serem considerados. O poder tende a ultrapassar limites e desconsiderar os contrários (minorias e até maiorias). Eis o dilema e correção de rota da democracia.
Coutinho tem a mania de querer impregnar a história polÃtica de racionalidade, uma espécie de hegelianismo inconfesso, para nos tirar da zona de conforto. 'Me engana que eu gosto': tenho uma certa dificuldade de abandonar as ficções da mitologia poética de 'Inventing the People', de Edmund Morgan...
O estilo de democracia da Grécia antiga não seria possÃvel hoje assim como não era possÃvel na Atenas de Péricles. Como se formou o mito sobre a democracia da antiga Grécia? Albert Weale, autor de The Will of the People. A Modern Myth, explica. Os antigos Gregos eram bons em Relações Públicas conforme revela alguns textos do TucÃdides. Difundiram também o mito de que Atenas se tornou próspera e um centro do saber porque era democrática, quando o oposto era o verdadeiro.
Alguns números ajudam a implodir o mito Grego. No seu auge, Atenas tinha uma população de cerca de 250.000 pessoas. Dessas, 80.000 eram escravos que por lei não podiam votar. Os 40.000 estrangeiros, "metics", também não podiam votar, assim como as mulheres. Sobrava então no máximo 45.000 adultos capazes de votar. Só que no monte Pnyx, onde eram realizadas as assembléias, cabia apenas 6.000 pessoas. Mesmo assim é difÃcil imaginar 6.000 pessoas tendo suas mãos contadas durante as votações.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
João Pereira Coutinho > É preciso temperar a democracia moderna com as virtudes da antiga Voltar
Comente este texto