Joel Pinheiro da Fonseca > Tecnicalidades a serviço dos poderosos não são garantia de justiça Voltar

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  1. Hercilio Silva

    O judiciário só é rápido contra os pobres. Pobre passa anos preso sem julgamento, até quando é inocente. Da classe média pra cima, o privilégio é visto como necessário para preservar os seus que venham a delinquir das cadeias de pobre.

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  2. Joao Guilherme Rocha Poco

    Joel, a impressão que me dá é que o direito no Brasil, não visa fazer justiça e sim ter um processo impecável. Quem pode mudar isso? Entendi que o Ministro Marco Aurélio fala que esse problema é do legislativo, pois a justiça só aplica a Lei. Logo, temos três poderes (se tanto, parece dois e uns quebrados) que não se ajudam, ou não visam o bom funcionamento do país. Apenas interesses!

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  3. Alberto A Neto

    Seja qual for a perspectiva, o ministro deixará o STF lembrado pelo garantismo inconsequente, pelo positivismo fundamentalista, pela imprudência hermenêutica. Não terá um 'gran finale'! Se ao Ministro Aurélio faltou proceder ''Ad cautelam'' - sem exigir do MP que se manifestasse quanto aos 90 dias -, embora não haja no artigo 316 exigência para que assim o fizesse, ao MP faltou diligência e sobrou desídia, se é que algum agente não tenha sido presenteado com uma pilha de ouro.

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  4. JOSÃ EDUARDO FEROLLA

    As tecnicalidades sempre estarão a serviço das poderosas organizações criminosas. A ironia é que a nova legislação faz parte do chamado 'pacote anticrime'. Lembremos que a lei foi aprovada pelo Congresso, sancionada por Bolsonaro e agora aplicada pela eminência cegamente garantista do Supremo..../Claudia F.

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  5. Edson Melo

    Vamos acabar com o garantismo ,ele não protege mesmo o que deles mais precisam.Apostemos nossas fichas no excludente de iicitude pois já é o que vige mesmo não é?se o fuzil fumegante do peeme resolver preliminarmente os processos criminais evita-se tramites de juizes e processos incertos.

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  6. FABRIZIO WROLLI

    Nenhum comentário sobre o tal Lafaiete (do mesmo partido do Carlos Bolsonaro) que fez, relatou e inseriu a Lei no pacote? Nenhum comentário sobre o alerta de Moro ao presidente Bolsonaro que, no entanto, sancionou a Lei sem veto algum com claro viés familiar? Lei não se interpreta, Joel, se aplica. Se não está certa, não deveria ter sido sancionada.

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  7. marcelo silveira rossetin

    Horroroso como não escrevia desde 2018, menino Joel. Em 2022, quando o monstro que você está alimentando mostrar as garras, você vai se fazer de arrependido outra vez?

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  8. José Cardoso

    Se a constituição diz que o indivíduo é inocente antes do trânsito em julgado (cláusula pétrea), não importa quantas instâncias de condenação ele tenha. Está apenas em prisão preventiva. Venceu o prazo, solta. Enquanto o congresso não resolver o caso da prisão em segunda instância não se peça para o STF dar jeitinho.

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  9. Henrique Ribeiro Lima

    Péssimo texto. O min. Marco Aurélio aplicou a lei, só isso. A resposta de Fux, suspendendo a liminar, não teve qualquer fundamentação jurídica, como, de forma totalmente equivocada, informa a coluna acima. Sim, foi uma pena que a omissão do procurador e juiz e questão, tenham resultado na soltura de alguém de tão alto nível de periculosidade, mas o min. Marco Aurélio nada tem a ver com isso. A hipocrisia punitivista sempre grita mais alto.

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  10. Paloma Fonseca

    Concordo, Joel, com uma ressalva. Não é porque o preso provisório é pobre ou negro que ele será menos perigoso ou menos reincidente. Existem pessoas muito perigosas e reincidentes independentemente de camada social ou cor. Por vezes leio discursos que minoram o crime por ter sido cometido por "vulneráveis", o que me parece ser um erro, pois o criminoso não me parece estar numa situação vulnerável, e sim numa condição de quem burla as regras de convívio em sociedade.

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    1. Paloma Fonseca

      Tá certo, Waldo, o sujeito mata, estupra, rouba e furta e ele é uma vítima do sistema, da pobreza, da desigualdade social, do racismo. Posso ser racista, já que você insiste na designação, mas não abro mão de fazer discernimentos e distinções entre os que escolhem o caminho do crime e os que preferem conviver com as regras em sociedade. E para mim a pobreza e a cor de pele não são desculpas ou justificativas para o crime, como querem dar a entender algumas falas.

    2. Waldo Assahi

      Ou talvez seja a sra. quem insiste em não enxergar a realidade racista que se manifesta em seu comentário.

    3. Paloma Fonseca

      Senhor Waldo, não sou eu quem ligou o negro 'a criminalidade, é a realidade quem liga negros, amarelos, brancos 'a criminalidade. Você é que não quis ler o meu "independentemente de camada social e cor". E é fato que existe um discurso que vitimiza determinados criminosos (pobres e negros), e é claro que eu não vou agradar a esse discurso, bastante conveniente para alguns que insistem em não querer enxergar a realidade.

    4. Waldo Assahi

      O colunista fala em preso provisório pobre. O *negro* é por sua conta. Bem típico esta de acrescentar a pele negra em um comentário, apenas para ligá-la à criminalidade.

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