Os poderes políticos, no Brasil, se veem como meios e fins em si mesmos; o “povo que se exploda”... Duas palavras resumem o executivo e legislativo brasileiros: estelionato eleitoral. O STF deixou de ser o guardião da Constituição. Tornou-se emulo de corruptos, como demonstrado no vai e vem da segunda instãncia, nas polêmicas decisões monocráticas. Na esteira do “decisão da justiça não se discute, cumpre-se” fincam-se as estacas da injustiça. A Lava Jato não constitui ameaça no STF. O contrário.

As instituições públicas e privadas estão no domínio do fato social da corrupção. Facultam a ocorrência, arbitram a indulgência e calibram a rapinagem, seletivamente. A amplitude dos indivíduos envolvidos no caso é um indício de que o fato social é abrangente: altas posições sociais, diferentes locais, regiões, partidos, empresas, civis, militares. A corrupção é um fato social patológico. Os corruptos nunca fracassam; são eternos e prevalecem no final. São iguais aos diamantes!

Coluna bastante covarde. Criticando juizes que usam simplesmente do Bom Senso para forçar o bem comum, ao invés de interpretações que distorcem valores humanos para a maioria dos cidadãos.

Já estamos pagando caro por toda essa lambança ! Mas,muita calma, a dívida é de longo prazo !

Juízes que fracassam na política, Moro é o exemplo real. Antes, um juiz de respeito etc e tal, hoje um juizeco sem moral e ética, juiz seletista. Sem esquecer que sua mulher, dona Rosângela, no início do ano passado, nas redes, já trilhava Moro como candidato a presidente e apoiava Bolsonaro, hoje não mais. Aliás, a melhor coisa que Moro fez até hoje, foi enriquecer nosso dicionário - conje não é pra poucos, é pra juiz "analfamãe de pai e beto".

O Sr. Demétrio Magnoli, curiosamente, não fez comentários como este quando o Gilmar Mendes concedeu uma liminar impedindo que o Lula tomasse posse legitimamente como Ministro no governo Dilma, em 2016...

Moro por enquanto só fracassou uma vez ... quando será julgado por sua parcialidade no julgamento de Lula e direcionamento das eleições por uma falsa delação de Palloti uma semana antes ?

acho que vai acabar sobrando pro fu x

Democracia e vista como governanca , mas e limite ao poder. A divisao de poder e so um limite, necessario mas ñ suficiente. Para realizar a democracia com limite se tem q limitar o tamanho do estado em servico e poder. Ficar discutindo e censurando o estado e acao inutil. Tirar o estado da triade saude seguranca e educacao e essencial

Perfeito. Quando tudo se espera dos juízes, nada se terá.

O ponto é interessante, mas ignora o fato de que o congresso, por razões várias, não representa a população. Os juízes que tomam a si acabar com a impunidade dos corruptos resolvem, de maneira talvez imperfeita, defeitos sérios da democracia brasileira cuja correção é urgente.

Judiciário ativista em todas as instâncias ou graus - muitas vezes travestido de anticorruptos, almeja sentar na cadeira dos corruptos políticos, e estes, todos podres ou por ficar, população quase toda sedenta por migalhas a troco de se curvar como se quisesse um dia está lá onde os outros estão, imprensa quase unanimemente pula de galho em galho onde lhe convém economicamente, Brasil não é povo nem de bola.

Reproduzo comentário de um Grupo de Cidadania. > Mais uma vez Demétrio exercita sua patética incompetência arrogante nas avaliações que faz em relação ao STF. Afinal, o problema ali não é alinhamento com a Lava Jato. Ao contrário! O problema ali é o alinhamento de ministros como GM, DT, MAM, RL com inúmeros marginais do poder e delinquentes de colarinho branco. Os mesmos que mudaram a jurisprudência para consagrar a impunidade de assaltantes dos cofres públicos e de ladrões da Democracia.

O ápice do distanciamento à literalidade hermenêutica é o neoconstitucionalismo, que, com isso, enfraquece a lei. O que disso decorre é a regressão a níveis mais baixos de uniformidade jurisprudencial e administrativa e a potenciais mais baixos de consenso.

Ainda que discordemos em certo assunto do nosso convívio, concordaremos (ou discordaremos menos) na necessidade de regras entre nós, que devem ser uniformes. E, mesmo que discordemos em algumas destas regras, concordaremos (ou discordaremos ainda menos) na nececidade de criar procedimentos de confecção destas regras. Etc... Isso tudo cabe à lei. O mesmo se pode dizer sobre os métodos de interpretação da lei e aos gradativos níveis de literalidade hermenêutica, em termos de concordância.

Lendo a manchete não tinha dúvidas que estaria se falando de Sérgio Moro. Ledo engano ! O autor sequer citou o nome do magistrado que através de seus interesses pessoais políticos atingiu de morte a democracia e instituições. Mas a imprensa ainda tenta elege-lo em 2022.

Geralmente discordo dos textos que o Sr escreve, mas em relação a este concordo integralmente.

Reproduzo comentário de um Grupo de Cidadania. > Mais uma vez Demétrio exercita sua patética incompetência arrogante nas avaliações que faz em relação ao STF. Afinal, o problema ali não é alinhamento com a Lava Jato. Ao contrário! O problema ali é o alinhamento de ministros como GM, DT, MAM. RL com inúmeros marginais do poder e delinquentes de colarinho branco. Os mesmos que mudaram a jurisprudência para consagrar a impunidade de assaltantes dos cofres públicos e de ladrões da Democracia.

A interpretação literal tem má fama, mas tem a vantagem de escancarar a inadequação das leis. É preferível uma decisão como a do Marco Aurélio, que leve a mudanças na lei de processos penais, que preservar leis que dizem uma coisa, enquanto os juízes as ignoram, e decidem diferente.

Como disse a escritora G. Eliot, "o importante trabalho de mover o mundo para frente não espera ser feito por homens perfeitos." O objetivo da política em todas as suas formas nunca foi a de obter unanimidade, mas a de preservar a liberdade via a estabilidade. Nosso sistema republicano funciona, não porque inexista o conflito entre os poderes, mas porque o conflito foi institucionalizado para ser produtivo. É o medo de perder a liberdade em cada poder é que os torna imunes ao autoritarismo.