O título e a linha fina não refletem o conteúdo do artigo, passa a impressão de que nem foram escolhidos pelo colunista, mas por um terceiro que não compreendeu a ideia central do texto. Creio que a Folha deveria tomar mais cuidado com a escolha dos títulos dos artigos.

O enciclopédico colunista que a este artigo subscreve deveria valer-se da dúvida metódica aqui exaltada, para aplicá-la a seu "consequencialismo", com o fim de não mais agredir com sentimentos menos nobres ou somente com a "razão", um governante e seus milhões de apoiadores, tanto mais em face das causas, efeitos e procedimentos decorrentes do advento da COVID 19, ainda-como aqui o demonstra- em muito ignorados pela ciência e os cientistas. Deus nos ilumine, abraço fraterno nos ateus! Namastê!

Não adianta mesmo hein Hélio, vc continua a desejar a morte das pessoas, seu sem noção. Se você ficar doente não tome os remédios quem sabe o seu desejo se reverta né

Governantes não refutam a ciência. Para isso, teriam que ter formação científica e saber produzir discurso científico. O que fazem é expressar achismo, recorrendo ao desconhecimento que parte da população tem a respeito da construção do conhecimento científico. Aqui no Brasil, por exemplo, têm convencido a população, até mesmo através de ministérios, de que a área de humanas não é ciência ou de que as evidências já irrefutáveis sobre o coronavírus seriam apenas hipóteses.

A imperfeição de nossos feitos, na ciência ou em quaisquer outras áreas, decorrem de nossa própria imperfeição, que é da nossa natureza humana. Ninguém pode esperar outro resultado; mas, por óbvio, melhor fiar-se em algo que resulta de estudos comparativos e dos resultados obtidos, do que naquilo que vem do achismo puro, porém sem jamais perder de vista que é a partir do empírico que se desenvolvem as conclusões científicas.

“Os enigmas do universo, da matéria e da vida são infinitamente extensos e profundos.....No entanto, na procura do segredo da vida, temos de ir alem das descobertas da ciência, pois esta não nos pode transmitir o básico principio subjacente que estabelece a natureza dos fenômenos existentes” Daisaku Ikeda.

A dúvida metódica de Descartes também não caracteriza a ciência pois o racionalismo de Descartes não dava conta do empirismo. A dúvida metódica de descartes não leva a Newton. Newton formula hipóteses, apesar de dizer para um leigo, Hipotheses non fingo, A ciência é feita de hipóteses que vão ser confrontadas com a experiência, e se elas não explicarem as evidências empíricas temos que formular novas hipóteses. A ciência é isso.

Partindo de um filósofo como você, caracterizar a ciência como exercendo a dúvida metódica e o ceticismo; você acaba esquecendo das evidências empíricas que você tanto faz questão de enaltecer. Na ciência não é o método que a caracteriza ( Feyerabend falava contra o método ) mas a formulação de teorias que tenham conteúdo empírico. Podemos dizer que o Hélio é um filósofo-cientista pois leva em conta as evidências empíricas. Abraço.

Quando você diz que eles não dão pelota para os especialistas, me lembrei da visita que fiz a Pelotas/RS, conhecida por seus doces maravilhosos e suas charqueadas (estâncias de produção de charque no século 19). Foi lá, entre os gaúchos, que aprendi o significado espanhol do termo.

Faltou dizer que a tese defendida por milhares de cientistas, é a mesma defendida por Bolsonaro, com a sua quarentena seletiva, desde o início da pandemia.

A ciência tem sido muito útil para a humanidade (não estou negando isso), mas não nos esqueçamos que a bomba atômica, outras armas de destruição em massa e a emissão de poluentes que estão levando ao aquecimento global também vieram dela. Aliás, como já foi mostrado em vários documentários, uma guerra cibernética poderia destruir nações inteiras sem disparar um único tiro

Eu festejo a decisão, jovem, saudáveis, tem q se expor. Se vive com idoso, *em casa* tem q manter distancia, usar máscara e lavar as mãos. Nosso filosofo fala em ciências q ha muitas: a medica, epidemiológica, estatística, econômica, etc, q se relacionam e precisam ser respeitadas. Mas, dentro de cada uma também há divergências, ñ é única. Eu entendo q Trump escuta um lado da ciencias e nosso filosofo outro lado. Mas falar em ciência com essa autoridade, sem conhece-la também, e ousadia demais.

Caro Hélio, nem deveríamos ter que mencionar a questão básica de que a dúvida está na coluna vertebral da ciência. São Carl Popper deve revirar na tumba. Considerando que o ter;rapl anista bozófilo utiliza ciência condensada em seu celular para expressar suas opiniões, a negação é bizarra. Cá por mim, entre nosso Ma-caco Tião, o Oran`gotan'go de laranja franja e o Bugio europeu, tô com o último e não abro: quentinho, b.êb' ado e sem entender a língua, é muito mais fácil conviver com ma.caq-uices