Ruy Castro > Van Halen e a música para ouvidos calafetados Voltar
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Não debocha do que não conhece, Ed Van Halen, foi um gênio e definiu todo o Hard Rock e Heavy Metal depois dele, se vc tirar um tempo e ouvir vai saber do que estamos falando.
O comentário apenas reforça o fato de Ruy Castro ser um grande conhecedor de MPB, Jazz e clássicos do cancioneiro norte-americano. Agora, ao se aventurar numa seara que desconhece por completo, perde uma excelente oportunidade de ficar calado.
Adoro suas colunas Ruy, mas você tem uma implicância com o rock n' roll que faz você dar essas derrapadas quando do assunto. Sei que não é seu interesse, mas se soubesse um décimo de rock do que sabe de demais estilos que descreve com propriedade nesta Folha, esta coluna acrescentaria bem mais aos seus leitores em geral, e não apenas aos fãs de rock.
O volume excessivo dos shows no Brasil foi causado por deficiências técnicas de equipamento disponÃvel mesmo. Quanto à música o cara ainda está à frente de seu tempo, nunca se acomodou ou se repetiu, em todo álbum tentava trazer novos elementos tanto no aspecto musical quanto na parte técnica. Em tempos, Hendrix deixava pessoas surdas também. EVH é tão inovador quanto João Gilberto pra dar um parâmetro mais feliz de comparação.
Caro Ruy Castro. Sou seu fã. De verdade. Leio e releio o seu livro Chega de saudade como referência mesmo para as minhas pesquisas no campo da Música, em meu doutorado em composição. Sinceramente não consegui entender o propósito do seu artigo sobre o Van Halen, e especificamente no destrato sobre o Eddie Van Halen. São tantos aspectos que foram atropelados na elaboração do seu texto, que seria bom situar-se melhor sobre a importância desse músico para a história da guitarra contemporânea.
Quanta ignorância meu Deus do céu. Comparem o Eddie VH com Joe Satriani, Steve Vai, Paul Gilbert, Ingwie Malmsteen, John Petrucci, .... Ruy Castro vc tá comparando o Pelé com Claude Troigros o Batista, a Ana Braga e o Faustão....pára vá
Bola Sete genial. Hendrix tbm q nao foi por incendiar sua guitarra q o tornou genial
Uma pergunta: em qual linha da crônica o Ruy escreveu que o Van Halen era ruim? Quem disse que ele ensurdecia a platéia foi o guitarrista do Biquini Cavadão, que deve entender do assunto. Será que os roqueiros não sabem nem ler?
Tenho livros do Ruy Castro. Mas também tenho discos do Van Halen. Acho que ele, Ruy, incorreu num erro básico nessa crônica: não conhecer a figura retratada. Linhas inúteis dessa vez. Pena. Só confirma que qualquer um erra.
Sempre gostei do Van Halen, tempos atrás achei de ouvir todos os discos, decepção, são poucas músicas boas em cada álbum, tinha mais regularidade com Sammy Hagar.
Adoro Ruy Castro, mas dessa vez ele pisou na bola. Falou uma besteira atrás da outra. Melhor falar dos livros, filmes e músicas que você conhece, Ruy. Deixe outros falarem sobre rock, disso você provou que não sabe nada. Nadinha, mesmo. Perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado.
Olha, se for falar mal, pelo menos use argumentos plausÃveis. Os motivos para desdenhar do Eddie foram tão amadores que parecia uma criança falando sobre um bolo que comeu e estava ruim. "Não gosto" ou "Não é minha praia" teria sido bem mais profissional Sr. Rui. Bom, pelo menos serviu para causar uma impressão de comentarista medÃocre. A maior contribuição do Eddie para a música no geral foram as técnicas usadas de forma inovadora. O sucesso da banda e o comportamento no palco é só um bônus.
Ô seu Ruy, eu também estive no Maracanãzinho em 83, fiquei surdo mas nem de longe isso significa que Eddie era ruim. Falas do que não conhece. Quem dava saltos acrobáticos era o David Lee Roth, o vocalista. Eddie é reconhecidamente um dos melhores de todos os tempos. Se não conhecia, se não gosta, melhor calar-se. Ou vá escrever sobre Bolsonaro que é melhor.
O Alexandre Marins citou o grande Kenny Burrell. E o que dizer de Gabor Szabo, Joe Pass, Herb Ellis, Tal Farlow e Pat Matheny, para não falar em Django Reinhardt? O que os roqueiros pensam que sabem de guitarristas?
Nós usamos camisetas pretas de banda. Então, a resposta para sua pergunta é: TUDO.
Não conheço e nem quero conhecer esse Ruy Castro, mas ele parece cheirar a Leite de Rosas
Charlie Christian, Barney Kessel, Jim Hall, Charlie Byrd, Wes Montgomery e outros grandes guitarristas de jazz --- que os roqueiros não conhecem --- foram criticados e sobreviveram. Só o Van Halen, tadinho, não pode...
Certa vez o Zeca Camargo falou verdades sobre o corpo de um sertanejo, o que foi uma grosseria. O problema não é falar o que pensa, é o timing, mano. Mas já que querem apelar, Ok. No dia em que a morte de um de seus guittar heroes causar 0,0001% da comoção que o Eddie causou, a gente volta para conversar. Até lá, restrinjam-se à sua insignificância.
Pois é, Sergio, fico pensando se esses que criticam Ruy conhecem os músicos que citou - e mesmo, Bola Sete, Baden Powell e alguns flamencos... O que desejam em razão, perdem em novos horizontes (não entendo de música, mas gosto muito do Kenny Burrell =)). (Mariella M. Santos)
Concluo lendo esse texto que Ruy sequer sabia da existência do Van Halen até a semana passada, quando toda a imprensa mundial, sempre em tom elogioso, noticiou o falecimento do Eddie. Aà o Ruy achou interessante emitir uma opinião divergente só para criar polêmica. Escreveu um texto recheado de clichês (e mentiras) daqueles os que os nossos avós diziam sobre rock lá nos anos 70 e 80: "é só barulho, filho". E a gente ria da besteira... Obrigado pelo texto Ruy. Me levou de volta à minha infância.
Até me senti mais jovem agora com esse comentário tão preconceituoso sobre o Rock. É preciso ser muito conservador e obtuso prá falar mal de rock desse jeito em 2020. Esperava mais do Ruy Castro. Estive no show de 1983 e posso assegurar que o que Eddie Van Halen fez nesse show nem Bola 7 e Baden juntos conseguiriam,com todo o respeito. Se os seus ouvidos são muito sensÃveis a guitarras,que ouça “Spanish Fly” e guarde sua ignorância para si mesmo.
Esse Ruy não passa de um velho chato e ignorante que parou nos anos 50 do secilo passado. Nunca esperei mais nada dele.
Por que os roqueiros não admitem crÃticas à sua música? Ninguém estrila quando a bossa nova, o baião ou o forró é criticado. Quanto ao sujeito que ficou surdo, li o artigo a que o Ruy se referiu. É do guitarrista Carlos Coelho, do Biquini Cavadão. Vão se queixar a ele...
Pode se não gostar de determinado som porém um crÃtico tem obrigação de discernir o que é de qualidade mesmo não sendo agradável a seus ouvidos. Eddie foi genial entre outros motivos porque soube unir uma técnica extremamente apurada com um feeling quase que inigualável. Qualquer pessoa que conhece música percebe isso. Infelizmente faltou ao Ruy se inteirar mais sobre o maior guitarrista de todos os tempos
Com certeza, Ruy, você não foi roqueiro. Realmente o seu conhecido era neófito e deve ter ido ao show por impulso ou convite de alguém interessante. Para quem tocava em banda, tinha a cultura SDR, a surdez parcial das próximas 48 horas, eram como o pós crédito do show.
Ruy Castro: Se vc não compreende uma linguagem artÃstica não precisa nem se dar ao luxo de escrever sobre ela e muito menos compará-la à artistas brasileiros. Nos poupe de seu julgamento quantitativo sobre volumes, vendas de discos e camiseta nos ouvidos e procure saber quantos discos vendeu Villa Lobos por exemplo antes de tamanha injustiça técnica e melódica com um guitarrista genial e dedicado, Ãcone do virtuosismo musical pós moderno. Pára de ser careta vai.
O artigo é no mÃnimo irônico com a relevância musical do Eddie VH e sarcástico com guitarristas, venda de discos e som alto em shows ao vivo. Não foi isso que consagrou o falecido. A comparação é esdrúxula com "Bola sete" e totalmente descabida e absurda com João Gilberto. Se vc não curte solos e arranjos de Guitarra e pior não saber tocar uma quem deve resguardar o rabo e vc Jovem Bernardes ... preconceito e ignorância estão latentes em quem defende esses comentários do Ruy Castro.
Chamar Eddie Van Hallen de "guitarrista genial e dedicado, Ãcone do virtuosismo musical pós moderno" é apenas exibicionismo pretensioso, tentativa de marcar posição, rebater crÃtica séria e honesta da qual você não gostou. Se se trata de música, o mÃnimo que deve ser possÃvel é... ouvir. E ouvir rock, você sabe, por vezes é tarefa inglória, não raro impossÃvel em shows como o do seu Ãdolo. Eu sou roqueiro há 45 anos e sei do que falo. Por hoje, ponha o rabo entre as pernas e aprenda.
Ah ... o velho e bom Ruy Castro. Sempre incomodado com o sucesso do Rock e inconformado pelo fato de que a bossa nova não conseguiu o mesmo reconhecimento por parte das geraçöes ao longo dos anos. Desculpe Ruy, não adianta espernear. Essa guerra você já perdeu.
coloribus e gustibus non disputandum.
jove is running with the devil.
Ire in gehennam (hehehe)
O artigo do Rui Castro é preconceituoso, mal informado e preguiçoso. Revela muito mais a sua ignorância do que uma opinião baseada em conhecimento do assunto. Eddie foi um exÃmio guitarrista, virtuoso, técnico, porém ao mesmo tempo vibrante, com alma e carisma. Um dos melhores que já vi. Nem um pouco arrogante, frio, ou sem funcionalidade. Um gênio. Orgânico, sem ser pedante. Técnico, mas com foco na música. Sem exibições vazias como outros virtuosos. Ruy Castro se queimou. Bancou o boboca.
Caro Ruy, não perco suas crônicas e te acompanho há muito tempo, parabéns pela obra. Mas, hoje vc escorregou feio. Van Halen pode não no espectro do seu gosto, mas você poderia se informar melhor pra escrever menos bobagem. Continuo seu fã, um abraço.
"isso explica que, ao contrário de seus colegas, ele não tenha vendido 300 milhões de discos". U2 é uma banda que tem um alcance de público muito maior e vendeu 175 milhões em 40 anos. Número inflado para reduzir os méritos do falecido. Além do fato de que ficou muito claro que escreveu sobre o que não conhece. CrÃtica vazia é dispensável.
Grande crônica, Ruy!!! Eu já teria ido ao resumo da coisa. Tenho verdadeiro horror a esse tal de Van Halen. Quanto é para não ter de ouvir 5 segundos desse cara?? Pago qualquer coisa. Risos!
Agora uma correção: Eddie Van Halen era um virtuoso porque era um estudioso obsessivo de seu instrumento. Assim como Jimi Hendrix, não inventou nada de novo, mas modificou de tal modo a sonoridade da guitarra de rock que nada mais continuou igual depois deles. E o som não bastava ser alto, tinha que ter qualidade e definição. O fato é que, naquela época, no Brasil, os shows tinham uma péssima qualidade de som. Não estávamos preparados para receber nossos Ãdolos.
De quando em vez aparece um músico diferente para uma platéia também diferente. No livro A Baronesa do Jazz alguém diz que o pianista Thelonious Monk parecia tocar entre as teclas.
Caro Ruy! De fato, é incomparável a experiência de se acomodar em um poltrona confortável do Village Vanguard, e assistir de perto a um quarteto de jazz, com a de se deslocar a um estádio, ou algo equivalente, passando por todos os desconfortos inimagináveis, para ver seu Ãdolo de longe, muitas vezes, desempenhar suas diabrites musicais. Ambas experiências são impagáveis, embora o façamos, alegremente, mesmo com os preços na estratosfera, como os atuais.
Jimmi Hendrix tocou fogo em algumas guitarras. Em uma delas, um sujeito pegou e restaurou com verniz. A marca do fogo ainda tá lá e ela funciona normalmente. Vi na tv
Querido, Ruy. É preciso entender que guitarristas não foram feitos para tocar violão sentados em banquinhos. Além disso, transportando a questão para um gênero musical que lhe é mais conveniente, é impossÃvel conceber certos timbres que Miles Davis tirava do trompete sem vê-lo tocar.
Errata: Querido Ruy.
Certa vez fui a um show de hard rock, éramos todos jovens naquela garagem escura e som pesado. Além de uma semana de ouvidos que pareciam ter passado por metralhadoras em uma guerra, fiquei estarrecida com a facilidade com que alguns (e algumas) subiam ao palco para, no momento seguinte, se atirar na plateia, bastante confiantes que fossem pegos nos braços alheios. Punk!
Seu amigo com certeza não ficou só surdo!! Ficou burro em matemática também!! Dá uma revisada nas datas !!
Ah, Ruy, os ruÃdos do passado... Ontem, um sobrinho puxou prosa acerca da época em que o Presidente sabia ler, e perguntou algo sobre a época em que fui técnico de som em shows. Contei dos bons tempos em que um EPI resolvia problemas: um dia, dormi numa lateral do palco, defronte a umas caixas de som em altÃssimo volume, usando atenuadores auriculares. Hoje, o ruÃdo das queimadas e do atrito das cédulas ocultas é tão intenso que me chega até aos sonhos. Só mesmo com ansi.olÃticos.
Em relação à censura aos comentários, concordo com vc - e parece ser ainda pior, no UOL. Confiar a moderação a algoritmos digitais ou estagiários em formação é uma economia que o grupo não deveria fazer. A censura é errática, moralista e ineficaz. E nos desanima de escrever.
da epoca que o presidente sabia ler... agora voce foi longe, neste seculo 21 ainda não teve nenhum eleito que se encaixasse nesta definição (PS: Temer foi o vice que assumiu...)
Ótima, Marcos!! No tempo q PR sabia ler... coisa de outros milênios.... neste milênio, passado, presente e perspectivas futuras são todos caóticos
Só para não deixar passar: lutei, tal e qual um brasileiro tentando não pegar covid, contra a censura de palavras deste fórum. Cinquenta minutos até que o comentário acima se metamorfoseasse em algo suficientemente cândido. Se você também fica de saco cheio com essa babá eletrônica paranóica, por favor, vamos azucrinar até que a Folha melhore esta herda.
Eu estava com minhas primas nesse show no Maracanãzinho, foi demais!
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