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ANA MARIA NOCAIS
Parabéns Marilene! É isso, quanta perversidade é hipocrisia mascaradas de civilidade nesse país de absurdos. Que reconfortante ler seu texto nesta Folha (saudades do antigo time de articulistas do jornal).
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Bruno vasconcelos
Aqui o domínio é hegemônico mesmo e a Globo não é tão feroz nas denúncias quanto é no Rio, aqui ela passa o pano, leva na flauta, não tem bala perdida, sequestro e mortes brutais, então segue o jogo. Não há imprensa de verdade em Pernambuco, então as oligarquias deitam e rolam.
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Haymone Neto
Cara Marilene, quando o Ocupe Estelita surgiu, as chamadas torres gêmeas, onde vive a corte real recifense, já existiam. O Ocupe Estelita surgiu como protesto contra um empreendimento semelhante, mas posterior, e ainda mais devastador, o Novo Recife, numa área próxima, o Cais José Estelita. Até o momento, apesar da demolição dos antigos galpões do Estelita, as torres do Novo Recife ainda não subiram.
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Paloma Fonseca
Reconheço a legitimidade da indignação de uma criança que percebe, argutamente, a diferença social. Reconheço também a vontade de recurso 'a violência para fazer calar a voz interior. Espero que não tenhamos de recorrer a essa violência tão bem retratada na obra magistral do autor alagoano que foi prefeito de Palmeira dos Índios/AL, este sempre zeloso dos recursos públicos, aplicando-os em benefício da população na municipalidade.
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URARIANO MOTA DE SANTANA
Não, a autora não era "revoltadinha" desde criança, como um direitista a vê. Ela era, é revoltada e será revoltada. Motivos não lhe faltam. E sabe escrever. Isso, sim, deixa alguns "revoltadinhos", arretados da vida.
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Paulo Emmanuel Farias Albuquerque
A autora apresenta sua dor nas linhas que escreve. É sua visão. A questão que se põe é sobre presente e futuro. As acusações carregadas de rancor não servirão para diminuir as diferenças apontadas. Estudos em psicologia social apontam que se não houver uma comunhão de ideais entre os grupos sociais ( étnicos ), estes estarão em constante conflito. Expor a dor é legítimo, mas sabendo-se que a "luta" carregada de ódio não trará a pacificação e crescimento aos brasileiros.
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Mauricio Rios Caputo
O problema do Brasil é a classe política patrimonialista, inculta, ganancioso, arrogante e violenta que vai se perpetuando no poder. Sou branco e pobre. Tive uma vida dura, uma infância dura como a infância dura dos meus amigos negros. Não tenho antepassados escravocratas. Chegaram aqui, muito pobres após a abolição. Não acho justo a generalização, a execração de brancos só por serem brancos. Me sinto ofendido, sinceramente.
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João Melo
Caro Maurício, essa classe política perpetuante no poder mantém-se pelo voto e representa parcela da população que pensa igual. Somos, sim, uma sociedade escravagista, racista até o âmago e o povo preto paga desde sempre pelas injustiças perpetradas por mim e você, quando não assumimos esse crime histórico.
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Camila Falcão Almeida
Mauricio, ómi cis branco, que se encontra no topo da pirâmide social, precisa ler mais e entender melhor alguns conceitos antes de se dizer ofendido pelo que uma mulher negra escreve, vc se sente ofendido e eu sinto vergonha da branquitude sem noção da qual faço parte.
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Rodrigo Dias
Mauricio, onde está no texto a execração de brancos só por serem brancos? A autora se refere a uma parcela específica da população branca: a saber, uma elite de Recife que perpetua a herança escravagista que recebeu de seus antepassados. Ela não está falando de você. Mas, agora sim, falando de você: não, sua infância não foi dura como a dos seus amigos negros --- além da pobreza, eles tiveram (e, se estiverem vivos, ainda têm) que enfrentar o racismo. E você não sabe o que é isso.
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Paulo César de Oliveira
Então Marilene Felinto já era revoltadinha desde criança...
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Fabrizzio Milani
E vc, aparentemente, vil desde sempre...
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