Marcos Lisboa > Condenados à mediocridade? Voltar
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Nos comentários vemos a prova do fenômeno explicado na coluna. Quem defende tratamento isonômico para todos os agentes da economia e redução de privilégios de setores e corporações favorecidos pelo Estado é atacado via tentativa de desqualificar o autor e não a idéia, quando se usa adjetivos "coringa" como "neoliberal", mas sem argumentação, ou argumentação falha, de quem não entendeu o texto, seja por incapacidade seja pela histeria de quem nem admite a idéia de perder suas "boquinhas".
O articulista aborda vÃcios públicos e privados. Comprar utilitário de luxo subsidiado não é muito diferente de receber auxÃlio paletó. Na roca ou no gabinete, os vÃcios imperam. E o sujo fala do mal lavado, não é? Independentemente dessas obviedades, a concentração de renda segue aumentando. E aqueles que concentram mais da metade da renda do paÃs, relutam em investir nas capacidades produtivas. Se nada for feito em termos tributários e justiça distributiva, viveremos tempos difÃceis.
É impressionante, se fala em sacrifÃcios, se indica a redução de rendimentos de servidores públicos, mas falar em taxação de dividendos, imposto sobre grandes fortunas, novas alÃquotas de IR para os muito ricos e revisão do imposto sobre herança, nem pensar. Os que promovem o discurso simplificador e palatável da satanização do Estado parecem fazê-lo ou guiados por uma fé "liberista" quase religiosa ou por uma má-fé autointeressada. O primeiro grupo é fácil de perdoar. Já o segundo...
Até quando o andar de baixo irá tolerar e concordar com a elite deste paÃs, que rifa os mais humildes e coloca como culpados dos problemas desse paÃs os funcionários e o segundo andar da sociedade. Considero os argumentos do Sr. Barbosa irrefutáveis e dignos de uma profunda reflexão de toda sociedade.
O Sr. Marcos Lisboa é um liberal num paÃs em que a desigualdade social grassa e o Estado só serve para tornar mais aguda ainda esta desigualdade. Num paÃs sério, quem como ele foi trabalhou para uma instituição financeira, como o Itaú, jamais poderia ser ouvido para opinar sobre o destino de uma nação. Quando ele fala em modernizar o paÃs, já sabemos o que ele quer dizer: entregar de mão beijada o pouco que resta do patrimônio público para a iniciativa privada, que há 500 anos explora o Brasil.
" Os homens públicos Brasileiros são economicamente liberais e financeiramente estatais". Lisboa é um destes paladinos, acena com os pés e as mãos para o mercado e o estado. Um verdadeiro cara-coroa.
Não se vê nenhum analista destes falar em; combater a evasão de divisas que chegam a 45 bi por ano, taxar lucros e dividendos de bancos, taxar grandes fortunas, combater a sonegação fiscal de 500 bi anuais e reduzir desonerações de 357 bi anuais. Tudo isso daria 1 trilhão.
Lisboa faz coro com os meninos de recado da bancocracia e plutocracia que habitam o paraÃso fiscal nacional, sem pagar imposto sobre a distribuição de lucros e dividendos, juros de capital próprio e grandes fortunas. Engordaram em progressão geométrica com as renúncias fiscais faraônicas patrocinadas pelas polÃticas econômicas de FHC, Lula, Dilma, Temer. A bancarrota do governo liderado pelo frentista do Ipiranga é a obra-prima do 'reformismo triunfalista' que ditou a agenda dos 90 até hoje.
Nos condenamos à mediocridade quando reelegemos por 3 vezes o PT, que, até hoje, não se dignou a mudar de nome para PEB-Partido das Empreiteiras e do Banqueiros. Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus. Namastê!
Vc se engana, o Brasil cresceu nestes 12 anos, e está patinando desde o golpe, agora afundando com protótipo de ditador
Bozo e turma são abomináveis. Mas vendo os comentários das viúvas do lulo/petismo me indago quem é pior. Primeiro todos vem com a cantilena do górpi. RisÃvel. Depois o discurso da ineficiência das reformas, como se a CLT da década de 50 do século passado e a previdência que continua privilegiando os de sempre não precisasse/precisa de reforma. Os resultados não podem ser medidos em função da pandemia. Mas como a lógica passa longe desses fundamentalistas, nos resta chorar.
Depois dessas reformas quais serão as próximas reformas? As reformas das reformas que ainda nem terão se sedimentado? Isso parece um monstro que quanto mais se alimenta mais ele cresce e e crescem as necessidades até esgotar todo e qualquer recurso.
a discussão tributária do articulista é mediocre. 40% da receita tributaria vem dos impostos indiretos, como ICMs, ISS, IPI, mas a preocupação dele é com as contribuições do sistema S.
Reforma virou um conceito desgastado. Normalmente sai da boca de fundamentalistas do mercado que não tem nenhum projeto de nação e querem apenas acabar com polÃticas sociais e aumentar os próprios lucros. Quantas reformas já foram feitas desde o Golpe de 2016? Do teto de gastos, a trabalhista e da previdenciária. Todas prometiam o paraÃso mas só assistimos o inferno do desemprego, da precarização e do aumento da concentração de renda. Reforma que só concentra riqueza não produz desenvolvimento.
Estamos condenado à mediocridade de nossos representantes polÃticos, nenhuma reforma vai mudar isto
a discussão também é mediocre. o economista bate na tecla surrada atribuindo a culpa de tudo pelos servidores, mas não diz quais. por que não fala em militares (que, ao serem cedidos, ganham mais 70% dos vencimentos), dos parlamentares e sua longa lista de caros beneficios, de juizes e seus auxilios indecorosos? ao tratar da administração como um todo, o que faz é permitir que quem tenha menos culpa é que pague a conta.
Um fator - talvez o único - que poderia quebrar ou enfraquecer esse cÃrculo vicioso no qual vivemos há cinco séculos seria a eleição de um Presidente da República comprometido com mudanças estruturais, mas isso nunca ocorreu. O poder sempre consegue dar um jeito de dar nova roupagem ao que sempre existiu, transformando-o em falsa novidade.
O paÃs é o paraÃso fiscal do ''Brasil de Cima''. A expressão é do poeta camponês Patativa do Assaré. Gaspari a usa emprestada. Marcos esteve no MF como 'braço direito' de um corrupto confesso. Foi secretário de polÃtica econômica do alcagueta Palocci. Nunca deu um pio quanto aos privilégios fiscais, cambiais, monetários e creditÃcios da bancocracia, da plutocracia e da Casa Grande. Lisboa é verborrágico. Mas nunca falou do Caseiro Francenildo e do Imposto sobre Grandes Fortunas.
Pobre Brasil cada vez mais pobre tomado por organizacoes e interesses publicos e privados !! Sem saÃda ! Ou melhor juros a 20% e crescimento zero ja ja
Prezado Marcos. Não sei se estamos condenados à mediocridade apenas na área econômica. Desconfio que a mediocridade se estende à esfera educacional. Muitos estudantes chegando ao nÃvel superior sem redação própria e se entender textos mais complexos. Preocupante. A pandemia piorou o que já era problemático nessa área.
Brilhante análise. No Brasil todos querem reformas mas para os outros. Isto nos leva à um beco sem saÃda o que induz a necessidade de um sistema autoritário para superar o impasse. Se não for verdade, como acabaremos com alguns subsÃdios, privilégios do funcionalismo públicos nos três poderes...etc,etc?.
A tá! Rejeição a reformas, há 500 anos , mantém o povo na pobreza e miséria há 500 anos. Agora o gênio do mal descobriu!!! O q não falta eh gado de centro e de direita pra torcer pela conservação.
Mediocridade? De que Brasil Vossa Senhoria está falando? A reforma trabalhista não traria milhões de empregos? E a da Previdência não era o que faltava pra gente decolar? A quem interessa as reformas? Responde aà Dr. Sabe das Coisas. Quais as dificuldades que Vossa Senhoria enfrenta? Falta comida em Vossa casa? Com toda certeza, as duas supracitadas só f*#&@*m com a vida do povo. Deixa de conversa fiada, queridão.
Um tecnocrata orgânico do capital como este "presidente do Insper" dorme tranquilo a noite sem nenhum drama ético/de consciência.
Excelente análise do brilhante economista que mais uma vez nos demonstra que o Brasil foi capturado por interesses privados que sugam via impostos a riqueza pelos abnegados e sobreviventes empresários, tudo para sustentar assistencialismos, previdência e os marajás do funcionalismo público que vivem sem temer o futuro, pois o Brasil trabalha para sustentá-los. Não temos futuro como paÃs.
Não creio em rejeição às reformas. O problema é que existem reformas e reformas. O simples fato de se fazer uma reforma não significa que vai melhorar a situação. Reformas devem ser combinadas com todos os envolvidos no problema que se quer resolver para não piorar a situação.
A reforma administrativa como está ,vai destruir o serviço público,o discurso liberal esquece que governo não é empresa pra dar lucro e resultados ,são os da prestação do serviço público, o governo destrói qualquer órgão quando quer,vejam os correios que já foi eficiente, hoje é péssimo, o inss vai no mesmo caminho ,basta não modernizar ,prover recursos, que até uma empresa privada vai á falência,falta na verdade inteligência administrativa,e respeito á constituição federal,o povo é inocente.
Levados á medi ocridade por um governo narci sista, negacio nista. Há dois anos Bolsonaro foi eleito mas não ocupou ainda a cadeira a ele reservada em BrasÃlia. Está se ocupando em defender a famÃlia - filhos, esposa, ex-esposa, amigos milic ianos.......- metidos em mat rifusias. Bolsonaro continua brava teando usando expressões que beiram à s falas de um mole que, como se estivesse num balcão de boteco (muito respeito aos botecos).
A ladainha neoliberal não para, fizeram a reforma trabalhista, previdenciária, teto de gastos e nada de melhorar a vida das pessoas. O projeto dessa gente do mercado é só um destruir os marcos civilizatórios.
Hideral. Vai chupar uma roleta
Vc ainda não entendeu que o Brasil é um paÃs caro, ineficiente, atrasado e que não cresce, justamente porque pagamos uma carga de impostos altÃssima, perto dos 40% que vai 94% disso para sustentar previdência, assistencialismo e um funcionalismo público carÃssimo.] Resultado temos impostos europeus para serviços públicos africanos. Mas pelo visto vc deve ser um nabado público que luta para manter todos os privilégios.
Cortar despesas é muito difÃcil. As pessoas reclamam do preço do nosso condomÃnio, mas quando sugiro demitir o zelador (de longe a maior despesa) e cada ap. revezar para recolher o lixo nos andares e limpar o piso, acabam concordando com mais um aumento.
Boa tentativa de vender equidade na análise ao falar do Sistema S e dos subsÃdios, mas se esqueceu de comentar o real pavor que faz a pauta de reformas ser invertida para se esconder a tributária; taxação de dividendos, imposto sobre grandes fortunas, novas alÃquotas de IR para os muito ricos e revisão do imposto sobre herança.
Reforma, palavra mágica para tudo, quando se vê na prática são propostas que prejudicam os mais pobres ou tem poder de reduzir o pouco de classe média que o paÃs tem. O colunista não vê que vem daà a rejeição, todas as reformas propostas preservam os realmente ricos de qualquer perda e as joga para a classe média, e agora até pra quem ganha 2 salários mÃnimos.
Belo Texto, se não nos consientizarmos que cada parte da sociedade civil e pública deverá aceitar perdas, nunca haverá resultado eficaz para todos.
Este Lisboa deve ter raciocÃnio lusitano. Toda a reforma de extrema direita visa a massacrar o trabalhador e aposentados, como vimos retirando nossos direitos trabalhistas e fazendo com que o brasileiro morra trabalhando. Ainda querem sugar mais sangue ? Só restaram ossos, mais nada
Tem algum problema na conclusão do artigo. Sugiro ler, atentamente, a fuleira crÃtica que Efeagace e Serra fizeram à s teses do Marini para retomarmos o debate da escola da Dependência. A direita não tem projeto e nem teórico para se sustentar.
A mediocridade só é ruim quando é colocada como objetivo, mas como resultado é a norma e não a excessão. Dizem que a população mundial está na casa dos 7,8 bi. Desse total, apenas cerca de 1.000 pessoas podem ser consideradas excepcionais, mas o resto fica na média. Ser excepcional em uma área não vem de graça e o custo é que as outras áreas estarão abaixo da média. Um atleta de alto desempenho não tem tempo ou afinidade para a FÃsica Quântica. Seja medÃocre, mas seja feliz.
Temos um problema de demanda agregada, macro, e o deseconomista fica mencionando questões microeconômicas. Algumas são importantes, somadas todas que mencionou talvez tenham uma importância de 10% no crescimento. O que é efetivamente relevante é câmbio (R$9), juro zero, impostos nas exportações de commodities (fim da lei kandir) e investimentos de R$2T em moradia, educação/EAD, internet e mobilidade. Soluções que turbinam nossa economia com equilÃbrio fiscal.
Lisboa um dia precisará explicar a quais interesses servia a mentira de q a idade mÃnima de aposentadoria reduzia gastos do RGPS, em relação à ATC com desconto pelo Fator Previdenciário. Ele foi pessoalmente ao Congresso apresentar um balanço falso da ATC, em q ele omitia o desconto do FP. O q sabemos, pois a imprensa informou, é q se esperava q a idade mÃnima levasse a classe média para a previdência privada, o filão dourado promovido há anos pelos bancos.
Seu Marcos, por favor, não me entenda mal, não há intenção de ofensa. Contudo, a verdadeira mediocridade é a discussão pública que não alcança o cerne da encrenca em que estamos metidos. Câmbio, Ãndices, reformas, corporativismos: são tecnicalidades epidérmicas, relevantes mas completamente insuficientes. Há uma disfuncionalidade ética, um desvio de personalidade na nossa República. Os entes pensantes, cuja voz é ouvida mais longe, precisam pautar a discussão pública, pressionar por educação e
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