Opinião > Magistratura, racismo e ações afirmativas Voltar
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Ninguém nega a descriminação histórica ao negro, mas negá-la a outros grupos é desinformar. Bofetada é inferir que essa desigualdade só atinge negros em um paÃs com 48% de população branca e 96% com renda inferior a mÃseros cinco salários mÃnimosm e 66% com menos de dois. Bofetada é recuar 100 anos na história para sugerir que aos negros são negados acesso ao comércio e transporte público. Um trainees para negros escolhidos a dedo e discriminatório com outros negros? Vai ter meritocracia?
Integrantes da Justiça do Trabalho não costumam ter isenção para comentar essas coisas. A Justiça laboral pratica um faz-de-conta e é useira e vezeira em fazer gentileza com chapéu alheio. Se esses defeitos do serviço público são decorrentes do acúmulo de processos, a mudança tem que ser sob outros aspectos. Justiça que marca as audiências com intervalo de 1 minuto (antigamente) e 5 a 10 minutos hoje em dia não pratica justiça ideal. Logo, seus integrantes vivem um outro mundo.
Não importa a cor, importa o mérito , o estudo, o esforço e o trabalho. A escravidão foi abolida a 132 anos, há cota para tudo, há bolsas, há uma vontade enorme de ver nós negros como vencedores, mas isso não acontece. O ativismo de juÃzes do trabalho, da usina de destruição de empregos que é a JT, é fruto do esquerdismo avassalador que grassa nessa categoria. Nós negros temos que vencer pelo esforço, o racismo reverso como na ação da Magazine Luiza é ilegal e absurdo.
Ibram X. Kendi, que é diretor do centro de pesquisas sobre anti-racismo na U. de Boston, define racismo como: “O racismo não deve ser definido mais como a crença que alguém é inferior baseado na cor. Racismo deve ser definido como a crença de que qualquer diferenças entre grupos pode ser atribuÃda ao racismo.” Ou seja, qualquer sistema que produza diferente resultados deve ser racista. Assim fica fácil justificar que o racismo é institucional, estrutural e sistêmico. É também bastante lucrativo.
A tardia iniciativa de dar chance aos negros é boa, mas está sendo feito erradamente e vai criar um problema maior. O Brasil deve continuar um paÃs matizado, caracterÃstica pela qual é conhecido e querido mundialmente. A populaçao deve continuar como sempre foi, mulata (a maioria), branca e negra. Branco deve ser quem nao apresenta traços negroides, negro quem tem pele preta e o resto mulato/pardo. Nessa proporçao estipular cotas.
Continuaçao: Mas nao devem esquecer de possibilitar igual qualificaçao a todos. Um negro com curso básico nao pode ser diretor de uma multinacional. Mulato que se declara negro o faz por oportunismo - é coagido a isso para ter chance. Com isso espezinha a sua famÃlia nao negra, na maioria dos casos 75%, e fica sem identidade. As consequências disso vao acabar por ser maior do que o racismo existente até agora.
Prezados Guilherme e Germano, "uma bofetada no mundo da vida" é a melhor frase que li em muito tempo. Senadores querendo encobrir cuecalidades, é uma bofetada. Presidente tecendo tra.mó-ias em defesa dos seus, é uma bofetada. Advogados assaltando o sistema S, outra. Pretos - e brancos, e verdes... - pobres privados de igualdade e perspectivas decentes de vida. Vida essa diariamente espancada,feminina que é,por seus amantes b.êba dos e cr.á.pulas,que a violam para seu desfrute, m=ald.itos sejam.
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