Ruy Castro > Perguntas à queima-roupa Voltar
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Ô Formiga! Que alÃvio pra vcs bolsonaristas b.oçais hoje, hein? Aliás, perdoem-me o pleonasmo. Quando Ruy escreve sobre a b.arbárie bolsonarista, ele também é o melhor. O Formiga já defendeu o dele hoje.
Como é bom ler o RC quando não escreve sobre a polÃtica nacional. Deu uma aula de jornalismo.
Os jornalistas da Rede Globo perguntam e já sugerem uma resposta. Neste aspecto o jornalismo da CNN Brasil está melhor.
Infelizmente é um modo de atuar que não fica adstrito à polÃtica: vide programas de auditórios em que o apresentador não deixa os entrevistados falarem, narradores que discordam de comentaristas especialistas e até mesmo entrevistas cortadas em matérias de jornais. Claro que quando se trata de polÃtica o efeito é mais forte.
Perguntas-palestra. Quer ver muitas delas? Assista o Roda Viva.
Ruy, bem que vc podia fazer uma crônica só com perguntas que os repórteres brasileiros poderiam fazer ao Bolsonaro e seus ministros, dessas que envolvam no máximo 10 palavras.
Exatamente isso. Muito bom, Ruy!!
No Brasil,de tantos sabichões,a única excelência profissional é a manutenção do status quo . O resto,é firula !
A diferença é que os entrevistadores fazem a pergunta induzindo a resposta.
*entrevistadores brasileiros
Bela aula!
Ruy, basta ver a entrevista com Celso Russomano na Folha!
Entrevistadores brasileiros querem aparecer. Estão mais interessados em ouvir a si mesmos do que no entrevistado vai dizer. São ver/borrágicos e prolix/os. Basta assistir ao roda-viva.
Talvez isso seja fruto da formação acadêmica bacharelesca, ou de certa linha pedante dessa formação, pela qual aquele que pergunta tem de revelar conhecimento do assunto antes de perguntar (o foco se desvirtua para quem pergunta, ao invés de ir para o entrevistado).
Isso acontece muito com petições de advogado.
Vixe. Se acha ruim as petições (e são mesmo) experimente ler as sentenças (vide Moro e cia ltda) ou votos de ministros do STF
Ruy Castro ensina, em poucas palavras, uma lição de Jornalismo. Repórter no Brasil, na grande maioria das vezes, formula pergunta como se estivesse pedindo desculpas por ela. A resposta fica, invariavelmente, mais curta que a pergunta. Além do que, hoje qualquer zé -mané se considera jornalista
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