Hélio Schwartsman > O teto e o gasto Voltar
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H. S. aponta que apesar dos “quase 11 pontos” de aumento da carga tributária - de 22,4% do PIB em 1988 para os 33,2% em 2019.- não avançamos na criação de uma sociedade justa. Ninguém vê que é incorreto medir aumentos em “pontos percentuais”? Se ainda fosse aumento de 88% para 99%, vá lá!, mas aumentar de 22,4% para 33,2% é aumentar 50%, o que é que há??? Ninguém vê essa incorreção? A análise, feita assim, é completamente equivocada por deixar de ressaltar a progressão!
Teto rÃgido é jabuticaba. Cuidar do bom uso do gasto público é obrigação diária, mas aqui fizeram um teto rÃgido e ainda colocaram na constituição. Inviabiliza o paÃs, parece aquelas medidas de dolarização da economia que obriga a reduzir sempre que a moeda não controlada fica cara e escassa. Pra manter o teto querem cortar saúde e educação. Já se sabe que é inviável, falta definir a saÃda, se demorar vai sair no meio de revolta popular.
Esse comparativo com orçamento doméstico é enganação. O estado tem instrumentos que um cidadão não tem.
Também acho. Mas é possÃvel aumentar o teto aumentando a arrecadação. Por que insistir em aumentar o teto aumentando as despesas? Já tentou justificar isso em casa, HercÃlio? Se sim, deu certo???
Conversa de quem não gosta de cumprir a constituição.
Os gastos do futuro foram definidos pelos constituintes de 1988. Tudo está na Constituição, e já definido onde a arrecadação de impostos será gasta. Transformaram o voto do eleitor em bobagem, visto que só 6% são de livre arbÃtrio de quem está hoje no Congresso e na Presidência da República. Evidentemente que nos encaminhamos para uma grande crise fiscal, e a uma crise da república de 1988. Os constituintes de 1988 são muito mais poderosos que os atuais congressistas, e que o presidente.
O relatório resumido da execução orçamentária do tesouro nacional está disponÃvel. É só manusear as contas cuja transparência não é amigável a leigos e compulsar as despesas com os encargos financeiros da União. Há os sÃtios Contas Abertas e Auditoria da DÃvida. Celso Monteiro Furtado calculou o auge do 'imposto inflacionário' em 5% do PIB. Somado à carga de 22% implicaria carga total de 27%. O Plano Real não só incorporou o imposto inflacionário de 5% como agregou mais 7%.
A ficção do Real como moeda mais forte que libra, dólar, euro - manipulada pela paridade cambial 1/1, mais taxas de juro esotéricas a sustentar a farsa do 'fim do imposto inflacionário' -, fizeram explodir a dÃvida pública. Trocaram empresas estatais por vento. Impuseram aumento da carga tributária de 22%, antes do Plano Real, para 34%. O grosso do aumento da carga foi e é reciclado no pagamento da amortização e juro da dÃvida. A grita da Volta da CPMF é por isso. Nada a ver com 'renda cidadã'.
Vivemos numa época de exceção devido a pandemia. mas o fato é que tivemos sucessivos governos incompetentes que só fizeram aumentar a dÃvida pública. a dÃvida interna Sempre foi muito maior que a externa, mas para fazer Populismo pagamos o FMI, mesmo com juros infinitamente menores. Precisamos de verbas para infra estrutura que o FMI pode emprestar. encerramos 2019 com 85% da dÃvida interna/PIB. sobra 15% para pessoal, INSS e projetos o resto é para juros da dÃvida. absurdo.
A opinião reproduz o besteirol economes. Se ignora q democracia é limite ao poder ñ e governança. Sem limite o Leviatã é surreal, como o teto. Teto é a receita, é aritmética, ñ e vontade polÃtica, regra subvertida p libertinagem estatal d emitir moeda q paga juros ou ñ( p moeda) e mais impostos, o q alimentam as aberrações q o estado é. Selic é distorção, tutela aos bancos. Se for emitir, algo a ser impedido pela sociedade, q fosse papel moeda q ñ paga juros. Ñ se aceita dinheiro?
Parece que o jornalista, que tanto tem contribuÃdo para melhorar nosso 'raciocÃnio' em assuntos públicos, desta vez 'foi além dos sapatos', ao lidar com questões não domesticáveis segundo o figurino de seus enquadramentos. O teto só seria viável num sistema polÃtico em que a hierarquia de prioridades não fosse tão petrificada pelas relações de poder.
O Jornalista faz parte do time meu teto meu mundo patrocinado pelos bancos
Hélio não entende coisa alguma, nem do gasto público, porque desconsidera as despesas com juros da dÃvida pública. Razão pela qual mais ajuda a cortinha de fumaça da bancocracia e da plutocracia ao não desvelar que antes de 1988 a despesa com juros da dÃvida pública não passava de 2% do PIB. Então, sobretudo com o Plano Real (que trocou inflação por endividamento), a relação juros/PIB chegou a 13%. Exatamente a diferença de 11% que resultou no aumento da carga tributária para pagar os juros.
Uma das fontes é suficiente para dar conta da situação e remover a cortina de fumaça sobre o gasto público da União. Basta ler ''A Sociedade Justa e seus Inimigos'' da Tomo Editorial e ''Auditoria da DÃvida" da Editora Contraponto. Ambos desvelam os paraÃsos fiscais que produziram, à vera, o 'déficit público' bem como a farra da turma da bufunfa com os juros da dÃvida pública. O aumento da carga fiscal serviu ao gáudio e euforia dos rentistas nacionais e internacionais.
A qualidade do gasto é uma tautologia lógica. Quem irá discordar do dever fazer qualquer coisa, inclusive gastos, bem? Há quem faça muito bem o uso das nádegas para garantir o sigilo da poupança a salvo dos hackers dos provedores bancários. A questão central é o porquê da explosão da dÃvida pública em mais de 1000(mil) por cento durante os últimos 25 anos pela polÃtica monetária de hospÃcio do BC. Implicaram aumento da carga em 11 pontos e consomem 47,5% da arrecadação tributária.
O comentador deve esclarecer a fonte dos números que utiliza. A inflação medida pelo IPC em 1988 fechou em 980,21%. Isto tem um efeito sobre o PIB e outro sobre despesa pública, e desta relação a determinação do déficit e da necessidade de financiamento do governo. A aritmética correta nada diz que valide a argumentação.
Divida e juros públicos são parte do engodo bancario, e estelionato pois o estado ñ oferece garantias: ñ tem excedente de caixa e bens afiançáveis. A sociedade jamais deveria permitido o estado exceder sua receita: ñ tem ñ paga funcionários, fornecedores, etc, simples assim. Mas havera crise! Otimo, e pelas crises q se avalia o governo, são elas q possibilitam mudar..
De todo modo, Alberto, o balaio dos gastos de baixa qualidade é perfeito para receber os gastos com juros de dÃvidas, não? Aliás, é a meta-baixa qualidade: maus gastos que geraram dÃvida, agora ecoam nos juros que pagamos...
É isso aÃ, Hélio. O bom governo tem de saber avaliar os gastos públicos com base no impacto social que ocasionam.
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