Opinião > O marco temporal das terras indígenas Voltar
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Não ao Marco Temporal e Demarcação Já
Seguindo nesse raciocÃnio, se tivéssemos, como sociedade, contado sempre aos jovens a verdade sobre a crueldade da escravidão e sobre os massacres de povos inteiros, talvez fôssemos hoje uma sociedade bem melhor, mais integrada, menos desigual e com uma elite menos covarde.
A folha de São Paulo reconheceu o erra de nomear a ditadura militar de ditabranda. Só para constar. Curioso como incomoda ainda hoje falar sério sobre o direito dos povos indÃgenas. Falsos democratas apreciam muito o direito próprio, mas esperneiam quando confrontados com a possibilidade das pessoas de origem não bancas, requerem ou até vislumbrarem os mesmos direitos , sobretudo sobre a propriedade. Essa gente tem o colonialismo no sangue e no seu dna a culpa pela chassina de milhões de almas.
Se o passado nos ensinou algo é o fato de que as histórias que contamos sobre nos mesmos, têm importância fundamental no destino da sociedade. Se falsas, tanto pior. A passagem da Republica Weimar para a Alemanha nazista ocorreu basicamente pela mudança da narrative nacional. Ao afirmar diariamente que a nossa sociedade está baseada num genocÃdio cruel via o esbulho de terras indÃgenas e que os nossos antepassados careciam de qualquer empatia só leva à impotência, dúvida e fracasso social.
Otto, de onde vem o alimento que você e a sua famÃlia consome diariamente? De terras indÃgenas? Get a life man!
As terras indÃgenas são as que eles vivem ou reivindicam hoje, simples assim
O que se chama hoje em dia de Agroecologia nada mais é do que a agricultura que as comunidades indÃgenas praticam até hoje e é muito mais produtiva e com mais qualidade do que a produção do agronegócio
Ninguém questiona que o encontro de dois mundos causou conflitos que em muitos casos resultaram na dominância de quem detinha a tecnologia mais avançada. Todavia seria subestimar a inteligência dos povos indÃgenas acreditar que eles não sabiam avaliar que suas vidas poderiam melhorar com a adoção de novas práticas. Os povos nativos eram fazendeiros primitivos, que trabalhavam a terra à exaustão e depois migravam para terras mais férteis. Portanto, quais exatamente eram as terras indÃgenas?
Interessante: há alguns poucos anos o sr. Comparato "rompeu" com a Folha por conta do jornal ter afirmado que a ditadura de 64 foi uma ditabranda. Agora, o sr. Comparato, porque lhe convém, volta a escrever no jornal. No Brasil há oportunistas tanto na direita quanto na esquerda.
O Professor Comparato reúne qualidades sobejamente reconhecidas pelos que conhecem sua trajetória na academia e na história polÃtica do paÃs. A desambição é uma delas. O comentário de Leão Machado Neto é injusto e leviano.
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