Ruy Castro > Com Pelé na ponte aérea Voltar
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Como o jornal permite ao colunista ocupar o espaço/tempo do leitor, para dizer que viajou 'a duas poltronas de alguem famoso. Tem base? Idiotas.
Com todo respeito aos que o admiram e em minha opinião, deixar que uma empregada doméstica criasse sozinha a filha de ambos enquanto ganhava milhões, e ainda fazer o que fez (e o que não fez) à filha, não só o destitui de qualquer realeza, como de toda humanidade. Para mim - que não acredito em segmentar alguém em "lados" profissional, pessoal etc -, cada reverência a ele soa como uma cusparada no túmulo de ambas (e um tabefe nos filhos que ficaram órfãos de mãe). (Mariella M. Santos)
A modéstia de Ruy Castro é comovente. Aguardo ansioso quando nos brindará com seus conhecimentos de fÃsica quântica, buracos negros, matéria escura, universos paralelos, movimentos harmônicos, magnetismo e claro Hipótese de Poincaré, Hipótese de Riemann, P = NP, Equações de Navier-Stokes, Conjectura de Hodge, Teoria de Yang-Mills, Conjectura de Birch e Swinnerton-Dyer. Afinal, ainda não vi o assunto tratado por ele em que o "EU" não fosse a figura central, mesmo quando o personagem é outro.
Para sempre, Pelé será um rei. Para sempre!
E houve uma vez em que eu estava em um paÃs da Ãsia, em 1992, num botequinho onde havia parado para tomar um refrigerante, na periferia da capital. O dono não falava inglês, e eu não falava a lÃngua local. Mas meu pedido de Coca Cola foi entendido, assim como entendi quando o dono tentou me perguntar de onde eu era. Quando respondi Brasil, ele me disse, com um sotaque carregado: Jairzinho, Pelé, Tostão, Rivelino. Fiquei arrepiado.
Uma vez encontrei o Pelé em meu trabalho, quando ele era ministro do Esporte. Antes do encontro, fiquei pensando: como vou tratá-lo? De ministro? Mas quando o vi, com um jeito muito simpático e simples, não tive a menor dúvida: chamei-o de Pelé. A ficha tinha caÃdo para mim, rapidamente: um rei é muito mais que um ministro.
Muito antes, quando eu tinha 15 anos, o Brasil se preparava para a Copa do Mundo de 1970, e eu, completamente ignorante em futebol, achava que Pelé estava velho demais e deveria ser substituÃdo no time... Pra depois vê-lo jogar como jogou naquele time que nos deu tantas alegrias naquele ano, durante a primeira copa transmitida diretamente pela TV para o Brasil.
Um poemeto de: mim, para: o Rei: O dia de celebrar os 80 de Pelé há de servir para resgatar o que ele representou em altivez e vitória, ideais que então se irradiavam e quem dera se encaixassem no Brasil de agora.
Correndo lado a lado com o adversário, fez uma curva de 90 graus ,enquanto o adversário não conseguiu acompanha-lo . Tentando em sua perseguição caiu. Isto presenciei em um jogo do Santos em Salvador ,na década de 70. O detalhe, que permitiu a execução desse movimento, foi fazer a curva quase agachado. Nunca tinha visto este detalhe e nunca mais vi, em nenhum esporte ,qualquer atleta executa-lo . E olhe que a tv mostra a pratica de esportes ,inclusive as olimpÃadas, há décadas.
Que linda crônica, Ruy!! Impecável. Eu vi o único Deus do futebol jogar. Um bailarino, uma presença iluminada e incomparável em todos os estádios que atuou. Viva Pelé! 80 anos!! Bravo, Ruy, belÃssima homenagem...
Uma coluna bem ao estilo Hemingway, como quando Santiago encontra Di.ck Sisler em o Velho e o mar, mas é tÃmido demais para convidá-lo para pescar, se tivesse tido coragem e ele aceitasse "teria aquilo para o resto da sua vida".
Num tempo tão difÃcil, o senhor Edson é, sim, motivo de orgulho prá todos nós, por tudo o que fez em campo. Muito mais do que tantos potentados da pátria, polÃticos, juÃzes, altas patentes, o moço de Trés Corações, como diria Fiori Gigliotti, projetou nosso paÃs no planeta! Valeu Pelé!
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