Ruy Castro > A noite de batismo da bossa nova Voltar
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''A qual'' soa mal, Ruy. Bastaria ter dito 'Ela', para se referir à cantora Sylvia Telles. Há quem destoe da nominata da origem. Não teria sido esta cujo marco original é atribuÃdo ao grupo de estudantes hebraicos. Juca Chaves foi, para alguns, o pai da nomenclatura batismal das batidas e da sonoridade que João Gilberto criou e imortalizou.
Muitos não sabem, mas, mesmo após a vigência do Acordo Ortográfico de 1990, obrigatório no Brasil desde 1.º de janeiro de 2016, existem as duas formas, com significados e empregos diferentes: "bossa nova" e "bossa-nova", semelhantemente a outros casos como, por exemplo, "abaixo assinado" e "abaixo-assinado". Infelizmente, pouquÃssimas pessoas se preocupam hoje com essas riquezas do português.
Sensacional, Ruy!
As colunas do Ruy não são um exercÃcio de saudosismo, mas de recuperação da cultura. Falam de temas que fazem parte do nosso patrimônio, pelo qual devÃamos lutar.
Sensacional Ruy, gosto muito quando você escreve sobre música popular brasileira, não perca tempo escrevendo sobre polÃtica, você tem muito talento
M Rio Granato, ou seja lá o que for isso. O Ruy não escreve sobre polÃtica. Mas é obrigado a escrever sobre a mediocridade, a ignorância, bolsonarismo e barbárie.
Que maravilha essa história. Parabéns, Ruy Castro. A sua coluna é fundamental aos leitores de bom gosto.
lembro desses tempos otimistas: estradas, BrasÃlia, Brasil campeão... Otimismo quase geral. Mas a expressão bossa, se entendia como um novo comportamento, uma nova manifestação pessoal.
Não vi a Bossa Nova nascer, minha mãe sim, carioca de classe média, ela tinha 15 anos em 1958. Em geral tenho uma boa impressão dos Anos JK, perÃodo de efervescência cultural, de democracia, de planejamento econômico, de Pelé surgindo...
Bons tempos. Saudades de tudo isso..,
Bons tempos em que tÃnhamos um Moyses Fuks. Hoje só nos resta o LuÃs F u cks.
Obrigado pela delicadeza de crônica, relembrando um grande acontecimento nos bons tempos do Rio de Janeiro e esclarecer o batismo da Bossa Nova pelo Moyses Fuks - produtor do OiCasa Grande no Leblon. Já tinha ouvido falar que ele era o criador do termo, mas é bom saber como foi. Rui Castro você é fundamental
A época o Rio de Janeiro era a cidade maravilhosa. Que saudade!!
Ruy, grato por esta pérola sobre o que temos de melhor no paÃs. DeverÃamos ser como aqueles estudantes e ousar mais, ao invés de reclamar e se desculpar. Se eles nos deram a bossa nova organizando uma simples soirée, imagine o que poderÃamos fazer se ousássemos mais e chorássemos menos. No mÃnimo, serÃamos mais felizes. Abraço.
IncrÃvel a figura de um dos participantes da foto : Roberto Menescal. Ainda na sexta-feira próxima passada tocou no canal Bis, 62 anos depois. Uma lenda!!!!!
Caso a história vai se repetir como farsa, não quero nem ver a música que vai sair dos grêmios das escolas militares. Fanfarra de "sé'setembro", tô passando fácil... Como filme de terror, palestra do Olavo, o do Carvalho.
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