Opinião > Democracia derrotada Voltar
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O debate é a chance do povão que elege seus governantes onde a maioria não lê o plano de governo e nem se aprofunda nas questões técnicas que podem ser resolvidas. Entendo que o certo era a campanha eleitoral durar mais tempo para ter mais folga para discutir os problemas, uma campanha de 2 meses e em seguida a eleição não tem tempo suficiente para nada e com os candidatos que estão na frente fugindo dos debates copiando a fórmula de sucesso do presidente fica pior ainda para o eleitorado.
Debates separados em dois dias, com sorteio para divisão dos candidatos entre eles, seria uma boa ideia! Assim foi feito recentemente com os debates entre pré-candidatos a presidente do Partido Democrata nos EUA e parece que deu certo: tiveram boa audiência e o público aprovou o formato.
Acredito na democracia porque ela é muito ruim, mas nao ha sistema melhor. Quanto aos debates, penso que nao servem pra muita coisa pois previlegiam a visibilidade de bons oradores. Paulo Maluf adorava participar de debates.
Se os debates são bons ou ruins não é o ponto a discutir, mas sim a necessidade ou não de serem realizados. Na minha opinião eles são indispensáveis, pois no mÃnimo escancaram a Ãndole antidemocrática dos candidatos que fogem deles. Já cheguei a trocar meu voto algumas vezes por conta disso. Quanto aos partidos autores do manifesto, sugiro que tentem incluir os debates como exigencia a legislação eleitoral.
Toda moeda tem dois lados. Muitas pessoas acreditam, eu me incluo nesse grupo, que debates são espetáculos mediaticos, pois elucidam muito pouco sobre as plataformas dos candidatos que passam a maior parte do tempo atacando seus adversários. Além de não mudar a cabeça de ninguém, são úteis apenas para os analistas polÃticos que gastam tempo e energia para eleger os vencedores dos debates. Se os candidatos governassem como agem nos debates, nenhum mereceria ser eleito.
Também acho que os debates têm pouca influência para mudar o voto do eleitor, só que pelo menos aumentam o conhecimento dos candidatos novos ou com pouca exposição. Talvez esses não sejam eleitos hoje, mas podem se tornar candidatos bons e viáveis daqui a quatro ou oito anos.
Muito simples. Não querem divulgar o fracasso dos seus candidatos. A mÃdia livre não deixa mentir.
Bom (ou melhor, mau), não posso agradecer aos dirigentes por um favor que não prestaram: esse blá transforma a parte em todo, e não esclarece nada. Valeria a pena discutir a influência cotidiana das emissoras na formação da imagem de indivÃduos e partidos e na condução da opinião coletiva para direções predeterminadas. Isso levantaria a lebre do porquê, por ex., da Globo estar pegando leve com o Bozo após seu primeiro ano de briga de faca contaminada. No bolo estragado, a cereja importa pouco.
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