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JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO
Senhores que ganham R$ 70 mil por mês acham que R$ 70 mil pagam dois anos de cadeia injusta e não se fala mais nisso! Será que se fosse com um deles a decisão seria a mesma?
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Henrique Oliveira
E os (ir)responsáveis por mantê-lo encarcerado não serão punidos? Agora, 70 mil de reparação é humilhante, hein?!?
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CARLOS VASTARE
Você aceitaria R$ 3.000,00 por mês durante dois anos para ficar em uma cadeia arriscando ser assassinado e ter a vida destruída, a moral arrazada e passar o resto de sua existência com a pecha de ex presidiário?
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WILSON MAZZA JR
Valor menor que o miliciano do Queiroz depositou na conta da Miss cheque Bolsonaro...triste...
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Barbara Maidel
A indenização tem um valor ridículo, deveria ter sido arbitrada num montante ao menos dez vezes maior para que tivesse um mínimo de relevância e cumprisse o papel a que se destina. E os responsáveis pelo absurdo que extirpou dois anos da vida de alguém (dois dias já seria ruim, dois meses já seria terrível, mas dois anos?!?), responderão pessoalmente, sofrerão alguma punição na esfera administrativa? A resposta é um óbvio e revoltante ''não!''.
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Alberto A Neto
Tanto a desídia do sistema carcerário quanto a inépcia do sistema judiciário sobem de relevo em um mesmo caso. De um lado, o dano material e moral ao réu, e do outro lado, o preço arbitrado à responsabilização estatal que, não apenas fica longínqua da real reparação, como também banaliza o erro e omissão judiciários, sem que o Estado se ressinta dos males que suas medidas administrativas e penais provocam. Quando e se o valo reparador for milionário, certamente o mal não se repetirá.
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CESAR PAES
Esta coluna não costuma conter inconsistências, mas nesta notícia há a firmações contraditórias: Se o regime era aberto, como foi que ele ficou preso? Depois vem outra contradição quando diz que foi preso preventivamente. O regime não era aberto? De qualquer forma o que se tem é que houve um alvará de soltura que não foi cumprido. Nesse caso 70 mil é um valor ridículo.
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Paulo Henrique Martins de Oliveira
O senhor parece ser do tipo que lê, mas não consegue interpretar corretamente o conteúdo lido. Não há inconsistência alguma na notícia. O sujeito estava preso preventivamente, ou seja, prisão processual, antes da sentença. Depois, adveio a sentença que o condenou, decidiu que o regime seria o aberto, mas, ainda, reconheceu a extinção da punibilidade pelo transcurso da prescrição. Nessa hora deveria ter sido expedido o alvará de soltura e não foi, deixando a pessoa presa por dois anos.
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Simone Rodrigues
Esse valor é ridículo! É brincar com a vida das pessoas!
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Hernandez Piras Batista
Tem toda razão! A Justiça parece fixar as penas de acordo com a fortuna e condição da vítima. É como se a vida e dignidade da pessoa humilde valesse tanto quanto um automóvel.
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PEDRO DE ALBUQUERQUE NETO
70 mil é uma vergonha. Esse valor é medido com a régua com a qual a justiça julga os pobres. E quem vai julgar ou acusar o juiz que deu a decisão de culpa? E o delegado que investigou o caso? E o MP que acusou? A lei de abuso de autroridade precisa alcançar esses tiopos de decisões.
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neli faria
É pouco pela dor causada. E deve ter a responsabilidade subjetiva em cima do servidor que não expediu o Álvara de Soltura.
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neli faria
Corrijo-me: alvará de soltura. E não Álvara(bonito nome!)
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Peter Janos Wechsler
Menos de três mil por mês. Vergonha.
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Clobson Fernandes
70 mil reais por 2 anos da sua vida num inferno. Nem romanos nem gregos poderiam ter imaginado que a ideia de justiça seria tão vulgarizada nesse país estranho em que nascemos e vivemos. O Brasil tornou-se o país mais complexo, e menos justo do mundo, pois ora imitamos uma democracia, ora somos o porão da ideologia desfiguradora do conceito de humano.
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Euclides Sandoval
Toda prisão preventiva não justificada no prazo legal deveria ser cancelada. Se os juízes que ganham R$100 mil mensais não podem redigir um ofício justificando porque o cidadão deve continuar preso, é porque essa Justiça não tem moral para encarcerar ninguém. As prisões continuam sendo o porão do navio negreiro e nossa justiça é uma mistura de Tribunal da Inquisição com capitão do mato.
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Maria Lopes
Uma história tão absurda e injusta e a indenização por dois anos de vida no inferno é de 70 mil reais??? Esses desembargadores de São Paulo têm reputação de ser especialmente cruéis e injustos com os mais pobres.
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