Hélio Schwartsman > A enologia é uma fraude? Voltar
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Vinho de 100 reais, para meu pobre paladar (e bolso) tem qualidade; ruim mesmo é vinho de 15 reais.
Helio jogou a bola no terreiro e logo dois times partiram pra porrada; experts em comida desta FSP (Nogueira e Josi mar) e até o Zeca costumam comentar ‘comida d rua’ em cidades d planeta elevando-as a categoria masterchef ; é divertido assistir músicos d orquestras sinfônicas europeias travestidos d homeless tocando em ruas/metro; a população ignora-os; mas s identificados juntam multidões d amantes d musica; cont..
produtos d ‘alto valor agregado’ não são feitos para experts ofendidos mas para capturar o homem comum mas com bolso cheio d grana; experts e comentaristas ofendidos poderiam comentar os estudos citados por Helio utilizando seus conhecimentos e dons mas admitamos que sentir gosto/cheiro d madeira queimada, pedras vulcânicas e frutas no fundo da taça cheira a tremendo blefe...
Os "wallstreeters" e o casal não sabem degustar vinhos, por isso não notaram a troca. Como há pessoas que não enxergam a diferença entre uma "obra de arte" feita por uma criança na aula de arte da escola e um Jackson Pollock. Não subestime a inteligência e a capacidade de discernimento de milhões de amantes e conhecedores de vinhos com base na ignorância dos personagens envolvidos neste caso. É insultante.
Você está erradÃssimo ao dizer que "o paladar e o olfato humanos não são bons o bastante para julgar vinhos, pelo menos não no nÃvel que os "sommeliers" com seu vocabulário rebuscado e esnobe, fazem crer que é possÃvel". Não só muitos humanos são capazes, SIM, de julgar vinhos usando o olfato e o paladar como milhões de profissionais no mundo todo dependem dessa capacidade para fazerem o seu trabalho, desde donos de lojas de vinho e importadores a crÃticos de vinhos, vinhateiros e sommeliers.
O autor é tão ignorante sobre o tema que não deve sequer saber a diferença entre enólogo, enófilo e sommelier . Artigo ofensivo e vergonhoso. Um bom jornalista deve pesquisar sobre um assunto antes de publicar artigo como se estivesse conversando com amigos no bar.
Não consigo acreditar que um colunista da Folha expresse num só artigo tanta ignorância cultural e desrespeito social. Ignorância porque ao não saber apreciar um bom vinho sugere a inexistência de uma arte que acompanha a humanidade há séculos e que pela evolução tecnológica e técnica permite que tenhamos hoje à disposição nosso néctar dos Deuses, de acordo com o gosto e a capacidade financeira de cada um. Desrespeito porque ignora milhares de pessoas que destinam suas vidas à uva e ao vinho.
Só faltou falar do Baco. SofrÃvel....
Perfeito o comentário do Hélio, principalmente para os, que como eu, já passaram dos 50 há muito tempo. O problema é que algumas pessoas (como o Evandro acima) acreditam que nosso paladar é o único sentido que, misteriosamente, não deteriora com a idade!
Quanta besteira!!! E o UOL assina embaixo!
Desculpe a correção, mas nem a Folha nem o UOL "assinam embaixo" de opiniões de colunistas. Um colunista escreve o que pensa. Digo isso com algum conhecimento: sou colunista deste mesmo jornal há muitos anos. As pessoas confundem coluna de opinião com reportagem.... Esse texto diz muita besteira mesmo - mas o único "assinando embaixo" é o Hélio Schwartsman.
Eu também!
TUDO é uma fraude, quando quem não entende compra só baseado no preço.
Quanta superficialidade em uma “matéria”!
Esse opinião é uma fraude. Sem fundamento, mistura alhos com bugalhos. Enólogos e nem a enologia tem culpa de que seus vinhos são valorizados pelo mercado.
O Mercado valoriza o que é raro. simples assim. O resto a propaganda faz!
Se o vinho de R$ 100,00 é chinfrim, imagina aquele chileno que compro por R$ 20,00? Acho que Jesus mandou dar água pro povo entendido em vinho que também não perceberam que era água. Kkk
Nos anos 70 o "vendedor" das lojas de vinhos me mostrava uma lista , me dava alguma opiniões e pronto. De repente as coisas mudaram. Os "vendedores" foram substituÃdos por "consultores". Fizeram cursos e são capazes de identificar uma infinidade de aromas e sabores num único gole. As listas das importadoras viraram catálogos da H Stern. Agregaram muito preço ao vinho mas nenhum valor. Hoje quando compro um vinho sinto que quanto mais pago mais fumaça estou recebendo.
É puro marketing, não tem nada a ver com vinho. É igual igual eleição no Brasil.
Enologia é a ciência da elaboração de vinhos. O profissional é o enólogo. A matéria se refere à leigos enófilos ( amigos do vinho ) ou a profissionais sommeliers, que são maîtres de vinho e indicam harmonização com os pratos do restaurante.
Concordo com você. São esses tais de "formadores de opinião" que intelectualizaram o vinho. Agora ninguém mais bebe vinho. Bebem rótulos. O marketing das importadoras e restaurantes se referem sempre aos novos rótulos que receberam. E é injusto culparem os enólogos que apenas fazem o que o mercado manipulado por eles impõem.
Também nunca entendi muito esse paladar dos enólogos, para mim existe vinho bom e vinho ruim rsrs
Enologia não é uma fraude. Alguns enólogos sim. Para escrever sobre enologia necessita estudo especÃfico, muitas degustações, convivência e viagens à s regiões vinÃcolas. Às vezes faltam assuntos para os articulistas.
Adoro vinhos e bebo todos os dias. Não sou nenhum especialista. Não consigo, por exemplo, distinguir às cegas um cabernet sauvignon de um carménère. No entanto, nunca tive muita dificuldade em perceber a diferença, em termos de sabor e aroma, entre um vinho de, digamos, 100 reais e outro de 20. À medida que se consideram apenas vinhos de maior qualidade, as diferenças entre eles vão ficando muito mais sutis, é claro.
A enologia depende do marketing. Já vimos como o marketing polÃtico pode tornar o maior corrupto num anjo. Eu levava vinhos chilenos baratos nas festas familiares. Depois passei a levar vinhos franceses e fiz o marketing. Na minha opinião os chilenos eram melhores que os franceses, mas os parentes preferiram os franceses. Hoje não tomo nada de álcool. Não sinto falta do marketing de vinhos.
O fetiche de se provar esse ou aquele vinho é pouco relevante. Hoje se produz mais vinho no mundo do que é consumido e os estoques para não sofrerem depreciação passam a custar mais caro apenas como estratégia de comercialização e de glamour.
Tá bom de começar de novo, Seu Hélio. Não que não exista o que você relata, mas as coisas não são simplinhas assim, não. Tá faltando muita interação com o vinho e com os profissionais do vinho pra poder escrever um texto desse. Faltou assunto essa semana?
Depois que ouvi um enólogo dizer que sentia, em um gole de vinho, dentre tantas coisas exóticas, pum de ovelha, nunca mais levei a sério essa especificidade toda. Para mim essas caracterÃsticas super especÃficas é mais fruto da imaginação.
Ouviu no Whatsapp ou outra rede social né? Hoje em dia eu só "ouço" isto: Você viu? Disseram.. estão falando...e assim seguimos, especialistas em tudo e elegendo milicianos e criminosos porquê "vimos" que eram honestos e anticorrupção.
O que importa na verdade é que não há vantagem alguma em beber um bom vinho que custe R$100 ou mais; não é mais do que a obrigação ser bom a esse preço. O que vale é descobrir um vinho realmente bom que custe R$30. O resto é empáfia...
Por analogia com o raciocÃnio (pouco lúcido) do autor, devemos também taxar toda a tecnologia pecuária de fraude, porque existem cortes carÃssimos de raças raras, que iniciados assam com muitos "segredos" e muita frescura. Claro que qualquer um de nós percebe alguma diferença entre o churrasquinho do buteco e o churrasco caprichado do fim de semana com os amigos.
Análise sensorial não é justificar uma garrafa custar 10 mil mas observar caracteristicas como gosto, sabor, cor, odor e apresentação com base em critérios bem definidos. Enologia NÃO É análise sensorial.
Minha experiência me diz que enologia - ou melhor, enochatice - é papo de tiozões broxas que buscam maneiras de demonstrar status e exibir o dinheiro acumulado e não gasto de maneira apropriada no tempo apropriado. É um fenômeno comum na crise da meia idade, como os charutos, relógios, carros esportivos e motos potentes.
Kkkkkkk sensacional Vitor
É preciso gostar, estudar e viajar.
Minha experiência me diz que; ignorância, quando sai pelos dedos, pode afetar a vista.
Eu só bebo vinho branco, o tinto me dá dor de cabeça. Nem ligo para essas raridades mas tenho descoberto uns vinhos chilenos e europeus agradáveis ao paladar. Agradou? Então é suficiente. Além do mais, sou vegana. Então não tem essa de acompanhar com carnes vermelhas ou brancas. Os vegetais são um acompanhamento perfeito. Pensa em cogumelos refogados sobre pão caseiro fresco. Hummm... demais.
A enologia é o estudo da planta (videira) e a ciência ligada ao seu ciclo, do nascimento a colheita. O sommelier é o especialista em bebidas, não se restringe somente ao vinho. Adoro o Cozinha Bruta, mas minha mulher, sendo somellière, não conhecendo o jeito debochado dele, não gostou nada. Não se pode tomar a exceção pela regra. Existe sim um monte de gente muito preparada para reconhecer um bom vinho. As fraudes, descritas no texto que se referem ao documentário Sour Grapes, são excepcionais.
A encrenca não é com a Enologia, mas sim com o uso dela para justificar um mercado de raridades com preços exorbitantes. Pode ser mais fácil distinguir um vinho barato, licoroso e ruim, do ponto de vista do enólogo, de um vinho de primeira linha. Entre vinhos de primeira linha, aà a coisa vai mais para o ego do que pelo vinho em si... Há ótimos vinhos desconhecidos e mais baratos. E uns poucos carÃssimos, movimentando um mercado milionário.
É muito desconfortável suspeitar que não podemos estar muito seguros, principalmente quando relacionado ao alimento básico de nossos frágeis egos. Os métodos de estudo e descobrimento do mundo têm que apresentar resultados previsÃveis, senão...
Nietzsche já havia nos alertado para onde a decadência socratiana poderia nos levar. Hélio, na coluna de hoje, só confirma o que o solitário alemão previra. Aqui entre nós, viver entre vinhos ruins e racionalizações constantes não é bom pra ninguém.
Isso mesmo Hélio! Tome um Sangue de Boi, que voce nem vai perceber a diferença para um bom vinho.
Se agradar ao paladar e descer bem qual é o problema? Ah, já sei, a marca....
Se chamar de Sanguê Deboá, então, nem se fala.
Acho que a qualidade dos vinhos em média melhorou muito com o tempo. Dificilmente me decepciono com um vinho de mais de 40 reais. Mas pagar mais de 100... é a diferença entre comprar um móvel de boa qualidade e pagar muito mais por um que tem assinatura de um designer.
Alguns critérios importantes na hora de decidir vinho são as quantidades de água, açúcar e claro a extensão da ressaca.
Como tudo na vida.
O autor deve estar se referindo a análise sensorial do vinho. Enologia é termo abrangente; refere-se a tudo que está relacionado à produção e conservação do vinho. Tem conhecimento empÃrico e ciência envolvidos no plantio de uma videira, na fabricação e conservação de um vinho, particularmente a partir do século passado. Consulte a Embrapa Uva e Vinho no RS. A análise sensorial é apenas um tópico, magnificada pelo marketing associado à importância econômica que a atividade assumiu atualmente.
Obrigado pelo comentário, finalmente alguém aqui que não repetiu impropérios ignorantes. O colunista não faz a menor ideia de como corrigir o pH de uma videira mas ainda assim acredita que enologia eh puramente análise sensorial. Wikipedia, as vezes, nos salva de tantas vergonhas, Hélio.
Esses esnobes especialistas em vinhos que aparecem com frequência na nossa imprensa deveriam todos serem afogados em tonéis de um legÃtimo "Sangue de Boi"! Que pessoal raso e pedante...
Quando a fome chega e vai ficando pior a cada hora que passa, um prato de arroz com feijão e um ovo frito é uma delÃcia. Experiência própria. Não tem mestre de restaurante no mundo que faça algo sequer igual ao da beira de estrada.
Aproveitem a bela deixa do Hélio e leiam o livro do Miguel Nicolelis - O Verdadeiro Criador de Tudo: como o cérebro humano esculpiu o universo como nós o conhecemos, editora CrÃtica.
Só sei que gostaria de experimentar o grande lucro com esse vinho do Velho Mundo, produzido com uvas Cabernet Sauvignon em vinhedo clássico, com denominação de origem controlada e engarrafado na propriedade. Sem dúvida, um raro prazer numa ocasião especial.
Não entendo nada de vinho, mas achava que podia distinguir a qualidade pelo gosto e paladar. Depois de dirigir nas estradas por 10 horas seguidas, pedi num restaurante familiar no RS uma refeição urgente e vinho da casa. Foi a mais prazerosa experiência com vinho até então, entre bons vinhos que conhecia. Perguntei à Casa no final da festa: era o 'Canção' velho de guerra...
Bem, tudo, ou quase tudo, para os humanos culturais, é o cérebro. Arte e outro absurdo. Dias atrás, foi publicado, na casa de ban+dido na favela, havia em parede secundaria um Picasso, ou outro famoso, furtado, desprezado la por ser muito feio. Consumismo é uma espécie de fraude, acreditar q o poder e governo e salvador e outra. Que saude, segurança e escola seja função do estado, uma gde fraude. A fraude talvez seja mais comum q a * verdade*.
Acho um pouco de exagero chamar um vinho de 100 reais de medÃocre. Se fizermos um teste com um vinho de 10 reais e um de cem, acho que até eu, que não bebo vinho , saberia distinguir
Também achei um exagero. Ainda ontem à noite, abrimos um tinto chileno varietal reservado, que custou menos de R$ 40,00. Adorei. E é estranha a história da incapacidade de distinguir brancos de tintos, à s cegas. Talvez para a pessoa absolutamente neófita seja difÃcil.
Escrevi sobre o mesmo fato no meu blog em 2009. Robert Parker, o implacável crÃtico norte-americano mais influente do mundo, quem estabelecia a vida ou a morte das vinÃcolas internacionais, tivera os olhos vendados por um desafio. O de avaliar no escuro diversas garrafas e safras. O resultado foi penoso. Avaliou como melhor o mesmo vinho que antes, de olhos abertos, classificara como pior. Confundiu ainda um bordeaux de um vinho ordinário. Foi uma desforra para os comuns mortais, rs.
Para mim, ignorante confesso, um dos melhores vinhos é feito no Rio Grande Sul e chama-se Sete Irmãos. Custa menos de 15 reais a garrafa.
Só quem desconhece a diferença entre um vinho medÃocre ou batizado e o que as vinhas são capazes de oferecer aos bacantes concluiria que o conhecimento enológico é uma fraude; embora haja delinquentes e mercadores da contrafação em todas as áreas da produção humana. Melhor seria modificar o tÃtulo com outra ênfase. Os enólogos são uma fraude? Até um cego é capaz de notar a diferença entre um vinho medÃocre e um vinho produzido com esmero e amadurecido com zelo.
Cegos têm bom paladar.
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