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Prezado Serge, mais um provocativo texto seu, com uma visão intrigante das entranhas. E se, ao invés de um "africanismo", disséssemos de um "colonialismo reverso"? Estes estados europeus empregam agora, em si próprios, a autoridade e força antes reservada aos conquistados -creio que pré-invasões, as nações Africanas tivessem estofo muito distinto. Mesmo onde há "liberdade" (USA e Brasil), ela é distorcida e paradoxal: estamos livres para nos infectar e morrer. E tenho que ler Mbembe antes disso.
Quando vemos o pr. investir na direção de um liberalismo e de uma liberdade "africanos" e ser incensado por tantos "liberais-bocós" (não me refiro aos que o apóiam porque têm de comer, mas aos que vem aqui demonstrar sua subalternidade e seu apreço pelo falimento) dói mais ler "onde o Estado é, em grande medida, falido, confinamento e toque de recolher parecem ser medidas pouco factÃveis". Temos já 160 mil mortos para demonstrá-lo.
"quibble marks"! Esperto é aquele que não perder a oportunidade de aprender convosco, oh sapiente! Achei uma expressão fantástica, que poderÃamos traduzir como "marcas de quibe": indicativo de uma coisa que, depois de abrazucada, pode conter qualquer recheio. As marcas de quibe recobrem 99% das idéias e ações do governo Bozo, recheadas de estrume.
"Liberdade", entre aspas: no caso, uma notação muito prudente. Os anglófonos usam uma expressão intraduzÃvel para isso, 'scare quotes' (ou 'quibble marks'), quando querem marcar ceticismo ou ironia (ou escárnio) - especialmente com uma palavra sacralizada, como 'liberdade' ou 'justiça', quando aplicada a ambientes bárbaros.
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