Falar de D.H. sem mencionar o clássico ''Sete Pilares da Sabedoria'' que inspirou um ícone cinematográfico dos 60 - ''Lawrence da Arábia'' -, não é pouco. Todavia, o rasante sobre D.H é digno de relevo e valoriza a síntese do estilo literário de um autor atormentado pelo seu tempo.

Que beleza de artigo!

Confesso que nunca li o Bernardo Carvalho. Mas ao se posicionar politicamente frente a um governo inqualificável como este, ao contrário de vários escritores brasileiros que ignoram solenemente a realidade social em que vivem, já merece o meu respeito.

Excelente matéria. Parabéns Bernardo.

Até entendo a revolta do articulista, num belo ensaio. Mas ele se contradisse, ao colocar o governo como absoluto, em oposição ao que disse Lawrence, que todo absoluto é irrelevante. Ao invés de reclamar, o ensaísta deveria se perguntar, como na dissecação de um enredo proustiano, por que temos esse governo pífio (e efêmero). Talvez chegasse à mesma conclusão de De Maistre: cada povo tem o governo que merece. O problema não é o Bozo, caro colunista, somos nós.

"pior canalha...." ? discurso de ódio amigo!

"Há um projeto em curso no país, para o qual a liberdade é a maior inimiga. E isso em nome de uma impostura sustentada por um modelo de autoridade que tem sua realização máxima na infiltração oportunista do Estado laico e democrático pelo mais tacanho e truculento ideal militar e religioso", Bravo!