O romanesco e idílico assoviar da passarinhada na metrópole é digno de nota. Na zona rural a 'sinfonia de pardais' é permanente nas alvoradas e crepúsculos. 'Os pássaros que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá'. No livro A REPÚBLICA DAS MILÍCIAS há um registro singularíssimo. O gorjeio da passarada neutraliza escutas telefônicas. Dezenas de pássaros de cantos variados são engaiolados para mixar as conversas dos chefões milicianos que controlam as áreas faveladas e torná-las incompreensíveis.

Que tema bonito, Suzana!

É extasiante ver e ouvir passarinhos livres voando por aí. Pena que ainda existam pessoas que mantenham passarinhos em gaiolas. Mesmo que essas aves tenham já nascido nessa condição é muito triste ver um pássaro preso. Ô gente egoísta que quer aprisionar o belo, vide o vizinho do Rui Castro, coluna de ontem, que aprisiona um curió.

Belo artigo faz a gente pensar sobre a produção musical atual.

Um texto surpreendente sobre um estudo idem. Felizmente, como resido em uma cidade na casa dos 180.000 habitantes apenas, essa diferença no canto dos pássaros seria imperceptível, se é que existiria. Por aqui, dá pra eles se ouvirem bem, seja na roça, seja na cidade. Bom pra nós, que os reverenciamos, os alimentamos e os invejamos.