Hélio Schwartsman > Por uma pitada de cosmopolitismo Voltar
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Hélio, atenção para a História. Veja que o fascismo ocorreu justamente em paÃses que ficaram de fora do processo colonial, precursor da globalização. Logo...
Parabéns Hélio. Mas se cuide, sua frase final vai despertar a ira dos hipócritas, especialmente alguns coleguinhas que não querem perder seu protagonismo.
Acho que Alberto Neto tem razão. O erro das esquerdas não foi só a pauta identitária. Foi, muito mais, ter endossado o neoliberalismo.
Mais um erro de Hélio que se tem especializado em atravessar a linha do equador e escorregar na casca de banana da outra metade do hemisfério. As esquerdas enfiaram o pé na jaca quando abraçaram a pauta neoliberal e se renderam aos sinhozinhos beijando a cruz da bancocracia. Quando pisaram a varanda da Casa Grande esquecendo do pé na senzala. Quando olvidaram a máxima de Nelson Rodrigues: ''O grã-fino não quer nada com o Brasil''. Quando rezaram o credo da plutocracia. Deu no que deu.
Hélio, concordo que "o grande erro das esquerdas nos últimos anos foi ter sucumbido tanto à s pautas identitárias". Foi mesmo. Se esqueceram do básico, do arroz com feijão na mesa de todo mundo, do impacto da perda de renda e de emprego em camadas da sociedade. Mas não concordo que "a globalização é um passo para a redução das desigualdades". Entre paÃses, provavelmente sim. Mas dentro de cada paÃs, e entre classes no plano internacional, foi um desastre. Nunca tivemos tantos super-bilionários.
A sensatez nos seus textos, Sr. Schwartsman, aparece na medida certa, não peca pelo rigor excessivo que aprisiona, tampouco pelo revolucionário desenfreado e, às vezes, irracional. Até comprei seu livro, Pensando Bem... é uma boa companhia! Um fraterno abraço!
Nos perÃodos de globalização tivemos paz e crescimento econômico. Foi assim na Belle Époque, e depois da segunda grande guerra com a pax americana, a nação mais rica abrindo seu mercado para recuperar as economias da Europa e do Japão. Outros aderiram, Coréia, Taiwam, e mais tarde todo o restante da Ãsia. Por outro lado os perÃodos de nacionalismos e isolacionismos nos trouxeram duas guerras mundiais, a hiperinflação alemã, e a grande depressão. A história tem muito a nos ensinar.
Sem dúvida. Quem lê os queixumes contra a globalização esquece de seu efeito em reduzir as desigualdades de padrão de vida no mundo. O aumento da desigualdade em paÃses desenvolvidos, particularmente nos EUA, é fruto da polÃtica fiscal expansionista, que eleva o preço de ativos como ações e imóveis. É preciso austeridade fiscal, mas curiosamente isso é um anátema para os que dizem combater a desigualdade.
Pessoas com a visão irrestrita do mundo acreditam que o que acontece de bom é natural, mas tudo que acontece de ruim é sempre culpa de alguém. Tanto o FMI como o Banco Mundial já publicaram diversos relatórios demonstrando que a globalização não é responsável pelo aumento da desigualdade, mas as causas são os desenvolvimentos tecnológicos, a maior igualdade de acesso à educação e a diminuição do poder de grupos organizados como os sindicatos.
O erro dos sindicatos aconteceu quando pararam de defender os trabalhadores e passaram a defender seus próprios interesses. E isso começou quando a "contribuição" sindical tornou-se obrigatória por força de lei. Ou seja, o que era para ser contribuição, virou imposto. Era comum um sindicato ter mais diretores do que as empresas em que seus representados trabalhavam.
Infelizmente o desenvolvimento tecnológico tende a eliminar os empregos mais simples e de menor remuneração. Desprovidos das competências necessárias essas pessoas dificilmente são re-empregadas. A maior igualdade de acesso à educação permite que os grupos de menor renda, mas privilegiados intelectualmente, se diferenciem financeiramente dos seus pares. Já o enfraquecimento dos sindicatos diminuiu drasticamente o poder de negociação dos trabalhadores em todo mundo.
Como professora, dizia aos meus alunos para olharem para suas próprias experiências e percurso de vida, de modo a tomarem consciência de si e se posicionarem a partir dessa consciência, de modo a não se anularem. Dei aulas para alunos pobres e de classe média alta, para negros, brancos, trabalhadores, domésticas, exclusivamente estudantes. Sempre encontraremos uma identidade e uma diferença com o outro: ter consciência disso é ser universalista.
O tribalismo parece que vai vencer as eleições nos EUA: resultado vai depender dos votos pelo correio na Pensilvânia - e possivelmente da intervenção (parcial?) da Suprema Corte.
1A global/ão d capital cria riqueza distribuÃda, acaba com a pobreza. Expansão em dólar ou Euro faz baixar preços das moedas junto com produtos dos paises d origem provocando importação e a produção na origem. Há aparente contradição, ao mesmo tempo o capital recebido instala uma fábrica e provoca importação. Tal convivência so e possÃvel com a expansão dos mercados receptores do capital. A expansão do capital e por novos mercado, ñ a transferência de m.o, algo impossÃvel nesse modelo.
2Q impede a global/ão, e causa essa falsa visão d transferir m.obra, são os enormes estados nacionais q intervêm, drenam o mercado e gastam em burocracia inútil. A expansão do capitalismo ditatorial chinês é distorção por impedir flutuação cambial e fazer reserva. A China, gde mercado potencial, é pais d povo pobre, deveria ser um importador d capitais p desenvolver-se, ñ um exportador dele, o q provocara reação pois é artificial. Os dólares q a China amealhou deveriam ser gastos na China.
3Concordo com a visão de esquerda q o problema é a pobreza. Mas discordo da visão de solução da pobreza pois ñ contempla mercado, liberdade, mas entende q o estado, mesmo o democrático, que é autoritário, imoral, incompetente e ineficiente, é a solução. A visão q expus é q o estado é o provocador dos males q a esquerda quer resolver com mais estado.
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