Mariliz Pereira Jorge > Reacionários x progressistas Voltar
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Gente de barriga vazia e sem direitos básicos vai votar pensando nesses fatores. Alguma novidade? Mas há outras identificações com as plataformas dos candidatos, para além do ronco da barriga, obviamente. Não é a primeira vez que ouço, mas gostaria muito de saber qual segmento relevante da esquerda está discutindo sobre todas, todos, ou todes. Alguém sabe dizer? Tempos difÃceis esses, até para a leitura.
Como dizia minha defunta mãe, então viva, quero que trump perca por causa do bolsonaro. Ele ficará chateadinho e eu alegrinha.
Estou com a impressão que os colunistas estão com espaço limitado para desenvolverem suas ideias. Mais um texto, e não é só da Mariliz, que termina deixando a sensação que por falta de espaço não se poderia continuar suas colocações. Imagino que seja pelo fato de ainda existir o jornal impresso. Textos ficam mal resolvidos.
Num jardim, – disse – há o tempo de cultivar. Há a primavera e o verão outra vez. Enquanto as raÃzes não forem arrancadas tudo está bem e terminará bem. – (O Videota-Kosinsky) (Sr. Chauncey Gardiner – Muito além do Jardim)
Vamos aos fatos: Enquanto as raÃzes não forem cortadas...tudo está bem...e vai continuar bem...num jardim. (O Videota-Kosinsky) (Sr. Chauncey Gardiner – Muito além do Jardim)
Ótima análise. Ainda mais partindo de uma articulista que até pouco tempo atrás comparava uma presidente democrática com um misógino homofóbico racista.
É verdade. Talvez se nós à esquerda, e não à extrema-esquerda, fôssemos mais objetivos naquilo que defendemos de fundamental, a comunicação com essa parcela do eleitorado estivesse melhor encaminhada.
Concordo. O identitarismo está apenas nos dividindo. É preciso ganhar eleição para governar e aprender a falar para um grupo inteiro, uma "nação", e não "apenas" para minorias. Não que a luta das minorias seja menor, mas porque o reacionarismo pouco se importa com ela. E, por isso, quando tomam o poder, eles fazem de tudo para destruir todas as conquistas progressistas. A esquerda é barulhenta e, hoje, faz mais polÃtica de teatro do que polÃtica efetiva. Leiam Mark Lilla.
Concordo com você, Wallas! Já li o Lila e recomendo também a leitura de 'A cilada da diferença', do sociólogo brasileiro Antônio Flávio Pierucci (Editora 34).
Excelente análise.
Recomendo aos "progressistas" , particularmente para aqueles que acham que fora do progressismo não há salvação, a leitura da pesquisa da professora de Berkeley, Arlie Hochschild, "Strangers in their own land".
Então, D. Mariliz, é mai num é, né? É ignorância e desprezo pelo semelhante quando se deixa de votar porque pra mim está cômodo. Idem quando se vota contra os direitos que ele conquistou, especialmente se eu me beneficio de tais direitos - ele se sacrifica e eu digo Soda-fe. Então, mesmo reconhecendo que tais votos (ou abstenções) não sejam originados do Ódio, ainda os considero abjetos. A empatia não é ilimitada, ainda mais em relação às gentes que não a praticam.
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