Opinião > A dura realidade e a bolha das corporações Voltar
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Parabéns pela coragem do Doria em fazer esse ajuste fiscal, inclusive por ter negociado e cedido em alguns pontos, para que os principais pontos fossem aceitos. O corporativismo dos funcionários públicos das universidades e da fapesp infelizmente prevaleceu, já que o modesto corte pretendido induziria essas corporações a queimar sua própria gordura e fazer mais com menos, em vez de querer cada vez mais dinheiro de impostos.
Temos que fazer sacrifÃcios sim em frente ao deficit causado pela pandemia, uma vez que o governo estadual não é emissor de moeda e tem margem pequena para endividamento. Porém podem fazer contigenciamento primeiramente em outras áreas menos estratégicas em relação ao benefÃcio à população (curto e médio prazo) como propaganda/marketing, emendas parlamentares e diversas outras tentando ao máximo manter educação e ciência. Mas acredito piamente que não foi o caso.
Jamais imaginei ler um artigo tão raso de conhecimento, jogando a pesquisa (e seus pesquisadores) do estado de São Paulo na vala comum do corporativismo, aliás muito comum na polÃtica e não na ciência. É lastimável que o mais pujante estado do paÃs na área do conhecimento seja representado por um senhor que escreve um artigo desse. Conhecimento é poder. Nenhum paÃs avança sem pesquisa, inovação e patentes.
RidÃculo. É completamente sem sentido e revela uma conhecimento obtuso de tudo que se refere ao ensino e pesquisa. É tucano, só podia. Como alguém pode se expor falando essas as.nei.ras? Deve estar recebendo por fora!
O nobre deputado esqueceu-se de explicar de onde virão os recursos para a ciência (" não faltarão recursos à ciência", segundo ele), caso a verba prometida (e já comprometida) seja realocada, como pretende o projeto. O deputado usa uma argumentação falaciosa para induzir o leitor a achar que a ciência e os pesquisadores são os vilões que tirarão o leite das crianças.
O ilustre deputado parece preocupar-se com os interesses de outras corporações, as S/As que controlam a economia, em especial, o mundo das finanças, daqueles que, ao contrário das "corporações" a que se refere o texto, não vivem do salário.
Nossa Senhora da Cabeça Oca, valei-nos. Seu Carlos, em retribuição à gentileza de seu artigo, apresento ao senhor a dura realidade das ideias estrumosas. Agência e escolas não têm superávit, têm reserva e planejamento. Ciência se faz com gente; gente leva anos e anos para se formar cientista; seus resultados consomem imenso tempo para se constituÃrem produtos. Mas o presente e o futuro das economias é constituÃdo por conhecimento. Esvaziar a produção de conhecimento é a pior decisão possÃvel.
Aliás, neste momento delicado, de eleições na gringolândia e, já aqui no Brasil, de inÃcio de campanha, sugiro a@s coleg@s leitores bastante atenção. Uma coisa bastante óbvia é rechaçar a ignomÃnia e estuupideez Bozofrênicas; não tão óbvio é desmontar o discurso liberal iidiohtizante. Eliminar os favores ao grande capital, nunca; reduzir dinheiros em investimento, oh, excelente ideia pra cobrir meu rombo. Chama-se isso de eficiência na gestão. Chamemo-lo de capitalismo de compadres hipócritas.
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