Djamila Ribeiro > É preciso ir além do repúdio moral ao estupro ou ficaremos reféns da gritaria Voltar
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parabéns, Djamila Ribeiro, por abordar com tanta clareza tamanha e complexa dimensão, pois, diante dos inúmeros episódios de visibilização das estruturas que por séculos nos 'organizam' e debilitam, o momento agora é de avançarmos com mais força em direção a polÃticas públicas que repensem e refaçam o curso das relações sociais neste paÃs.
A começar pela própria colunista, que terá à sua disposição o Roda Viva, na próxima segunda-feira, dia 9, na TV Cultura, à s 22:00. Na oportunidade, a colunista deve ir além do colunismo da Folha e da recomendação literária e acadêmica sobre a matéria. Desde logo exige-se que apresente um 'Ãndex' de medidas civis, penais, processuais, administrativas e jurÃdicas, além de eventuais inovações legislativas para não só prevenir, mas também reprimir de forma cabal as violências contra as mulheres.
O comportamento social das pessoas envolvidas em processos repercutem como prova de seus interesses. Se a mulher pôs em redes sociais suas fotos Ãntimas, seu desejo era de que elas repercutissem e, se possÃvel, à ala masculina. Para a defesa do acusado nesse caso, é informação útil para derrubar as teses em que se baseiam os pontos da acusação. Não dá para negar o direito a ampla defesa.
NOJO!
A meu ver, salvo os casos de estupro qualificado em vulneráveis, tanto a Acusação, a Defesa e o Processo em si, não havendo mortes, deveria correr em Sigilo Judiciário Absoluto, vedando inclusive qualquer acesso da Imprensa até a Sentença final, isso preservaria dos falsos julgamentos públicos as VÃtimas, as quais podem vir a ser de ambos os lados. Pois não? O Cancro atual das Sociedades é a MÃdia que resolveu legislar acima das Leis, visto que os Jornalistas hoje são "Celebridades".
As redes sociais convidam a indignação, mas acho que também, de certa forma, o debate. Contanto que no final as pessoas já entendam o porque é preciso uma mudança e saÃda desse sistema patriarcal e misógino, já estamos caminhando para algo melhor, acredito.
Nem vou falar da passada de pano no Intercept, pois qualquer pessoa honesta desqualifica o despudor que são as edições daquele veÃculo. Mas me impressionou considerar os princÃpios do Juiz e do Promotor natural como provedores de "espetáculo machista inserido na lógica da cultura de estupro". Sinceramente, espero que essa enfermidade progressista chamada lacração seja curada um dia.
Prezada Camila, guarde seu racismo para você. Sou negro.
e eu espero q ómi cis hétero branco acabe.
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