Demétrio Magnoli > Regra de ouro 'um eleitor, um voto' é estranha à democracia dos Estados Unidos Voltar

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  1. KLAUS R PEREIRA

    Todos os candidatos apoiados por Bozonaro são derrotados: tunga Netanyahu, panamá Macri, Mesa e Camacho golpistas, ronniemac Trump e agora assistiremos o naufragar dos cruzcredo no Rio e SP, só falta dar Boulos, já deu Manuela.

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  2. Alberto A Neto

    Basta lembrar Henry Kissinger para não estranhar o balaio de gatos representado pelo sufrágio 'confederativo'. Nada a dever às eleições a bico de pena da República Velha, bem historiada por Edgard Carone. Diz o secretário de Estado mais influente do século XX: 'a ilegalidade praticamos logo; a inconstitucionalidade demora um pouco mais'. A regra de ouro da 'Democracia na América' é o patronato dominante na economia e sua representatividade política no Parlamento. O resto são os votos.

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  3. Saulo Camargo

    Lá não tem TSE,voto obrigatório,fundão e nem cotas .Tem que respeitar.

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  4. Jeferson Costa

    Pela-saco.

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  5. Luiz Antonio

    Trump saiu da Casa Branca para jogar golfe, alguém aí chama um chaveiro e manda trocar as fechaduras.

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  6. KLEBER CARLOS RIBEIRO PINTO

    Quanto à Câmara Federal, Mário está certo. Quanto aos demais postos, não vejo necessidade de mudança. O mais complicado está nas regras para as candidaturas e campanhas. Muito injustas nossas regras para campanha.

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  7. Wil Prado

    Deixa eu ver se entendi direito. Se Biden está ganhando as eleições e Trump pede a interrupção da contagem dos votos, só podemos concluir que o Sonegador quer impedir que se apure o tamanho da surra!

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    1. moacyr da Silva

      E o clone de nosso país quer a volta da cédula de papel para vencer no tapetão. Mais uma loucura do Bozo.

  8. Rodrigo à vora

    Falou, falou e não disse o que todos escondem: a democracia estadunidense é indireta. Não é um modelo exportável ao resto do mundo. Seu supremo cargo majoritário não é decidido pelo cidadão. Uma farsa.

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  9. mario josé corrêa de paula

    Vamos aproveitar e ver o nosso próprio rabo: Um voto para a câmara dos deputados no Brasil tem peso diferente, conforme o Estado. O voto paulista vale muito menos do que o amazonense, por exemplo. E a câmara é a Casa do Povo. No senado, nem se fale. Que tal começarmos a mudar por aqui.

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  10. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

    E pensar que durante séculos nos venderam essa coisa anacrônica como modelo de democracia. Até o nosso as vezes é menos pior! Quem os tira dessa sinuca de bico em que se meteram? As mudanças em estados tradicionalmente republicanos como a Geórgia indicam o caminho, sem guerra civil.

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  11. Charles Freitas Pessanha

    Caro Demetrio, os sistemas eleitorais servem para transformar votos em cadeiras. Em varias sociedades essa transferência não obedece a regra um homem um voto, exatamente. No Reino Unido é possível um partido alcançar o maior número de cadeiras no Parlamento sem obter o maior número de sufrágios!

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Não a toa é o país que fundou os EUA. Cita outro que não seja da mesma tradição.

  12. Sylvia Alves Corrêa

    A formação histórica dos EUA explica a adoção de um sistema eleitoral complicado, anacrônico e, para nós, não tão democrático. No Brasil, o processo histórico também evidencia nossas escolhas e nossos aperfeiçoamentos. O que temos que questionar em ambas as democracias, pelo meio democrático, é a escolha de lideranças antidemocráticas e de personalidade doentia. Lá e cá não sabemos como evitar o seu sucesso e a radicalização de seus propósitos.

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    1. Bolívar Arsênio Silva

      O colégio eleitoral vem de tempos mais rústicos, da ideia de semi-colônias prevenirem que aventureiros não galgassem a presidência ludibriando o populacho. O sistema tornou-se arcaico, e não impediu essa excrescência q é DTrump. Ele chegou lá tendo perdido no voto popular por mais de 3 milhões de votos. Inacreditável!

  13. José Cardoso

    Interessante essa perspectiva histórica do Demétrio. É preciso lembrar que quando algumas colônias (as que formam hoje o Canadá ficaram de fora) inglesas se rebelaram, já existiam na Europa modelos federativos como os países baixos, a Suíça e principalmente o sacro império germânico, todos aristocráticos. A ideia não surgiu do zero na cabeça dos colonos. A ideia dos direitos do homem era um tempero ideológico, mas o princípio fundador prático foi antes a federação que a democracia.

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  14. José Geraldo Morello

    Prezado Demétrio, gostaria que você escrevesse um artigo com base em uma cabeça, um voto sobre a composição da câmara federal de deputados. Comparando, por exemplo, o peso do voto de um deputado de Roraima versus um de São Paulo em relação às respectivas populações.

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Essa é uma das distorções de uma constituição elaborada por um congresso constituinte que tinha senadores biônicos eleitos pelos ditadoras militares e deputados eleitos no sistema distorcido pela ditadura para manter o controle do legislativo. A grande obra do Sarney foi desrespeitar o compromisso de eleger uma Assembleia Constituinte que eliminaria essas distorções antidemocráticas.

    2. Peter Janos Wechsler

      E isso aí. Uma pessoa um voto vale apenas para eleições para cargo executivo.

    3. Peter Janos Wechsler

      E isso aí. Uma pessoa um voto vale apenas para eleições para cargo executivo.

  15. Hercilio Silva

    Funciona a 200 anos, mas o problema real é que o partido republicano se deixou dominar por extremistas de direita, virou quase um saudosismo da guerra de secessão. Esses grupos sonham ganhar a guerra que perderam e erguer em leis religiões e preconceitos. Não é tributo mais a discussão. É o direito de impor religião, moral, racismo e modo de vida que eles reivindicam. Derrotá-los e fazer retroceder a toca é a única saída.

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Essa longevidade e um dos peixes podres que nos vem sendo vendidos a séculos. Pode ter funcionado um dia mas faz tempo que já não é assim e além de tudo é difícil de mudar, mas mudará, como indicam estados tradicionalmente republicanos que agora votaram no Biden. Talvez nso seja necessária a guerra civil.

  16. Diogo Teixeira

    Dar o poder ao povo quase nunca foi unanimidade como sabemos. Afinal, como separar a tênue linha entre populismo de todos e autoritarismo de poucos? O que seria melhor: o risco da anomia coletiva ou a certeza da ordem autocrática? Ainda acho que o povo deve ser soberano quase como no comunismo, isso sem a violência a qual ficou vinculada, para o bem e para o mal. O caso dos EUA apenas nos mostra o quão longe estamos desse ideal de autossuficiência.

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  17. Bolívar Arsênio Silva

    *Tirania da maioria* são termos em si contraditórios. Agora mesmo, nos EUA, isso não está ocorrendo, visto q ambos têm votação expressiva, não destoantes entre si. E são recordes históricos! Isso indica a sabedoria da votação popular. Já o Colégio Eleitoral há muito tempo mostra-se arcaico, deve ser eliminado ou tornado proporcional, forma está mais sintonizada com a vontade do povo.

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    1. Luis Felipe

      Apenas para ser proativo: tirania da maioria é a força irresistível que as maiorias adquirem na democracia, que se não balizadas por limites éticos e por instituições independentes, colocam em risco a vida fisica de individuos, a propriedade privada e a liberdade das minorias. O conceito tem a ver TB com o adesismo automático de parcelas da população a teses políticas, pela preguiça em participar do processo político, o que empodera teses nao necessariamente majoritarias.

    2. Luis Felipe

      Vá estudar um pouco antes de falar bobagem, bolívar! O demétrio, quando fala em tirania da maioria está fazendo uma alusão ao conceito sociológico cunhado por Alexis de Tocqueville no clássico A Democracia na América. Nesse tempo das opiniões desembasadas vivemos isso: as pessoas falam qualquer coisa que pensam mesmo que não saibam sobre o que falam.

  18. Diego Mentor

    Mais hunildade. Colégio eleitoral dá voz e relevância às minorias. A população negra abrange 14% do povo estadunidense, mas em 9 estados eles alcançam a relevância de um terço do eleitorado, definindo a eleição nacional, vide Geórgia. Na federação os estados menores necessitam de voz, caso contrário os EUA seriam a república da Califórnia. No Brasil colégio eleitoral mão faria sentido pq somos uma falsa federação, estados que mais se assemelham a províncias, sem autonomia real

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  19. Antonio Carlos Mazzeo

    Um bom e didático artigo. Vemos que sobrou alguma criticidade no articulista, ex adepto das ideias de Trotsky.

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    1. Luis Felipe

      Quanta bobagem se escreve por aqui!

  20. neli faria

    E o Brasileiro criticar o processo eleitoral dos EUA: 244 anos de Democracia e jamais houve um golpe de estado.E aqui até os civis instigaram os preparadíssimos militares a darem golpe de estado.Vasta conhecer, minimamente, a História. Aqui apura mais rápido? tem TSE? Tem Tribunais Eleitorais? Sim! Mérito? Nem tanto! Ocorre que os eficientes políticos brasileiros apenas pensam em si e nunca no bem comum. Lá 435 Deputados Federais,aqui 513,lá 2 Senadores aqui 3,lá não tem fundo partidário...

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    1. neli faria

      José Padilha: você conhece as figuras de linguagem ? Recorde-se das lições de português,nas figuras de linguagem, numa delas e encontrará a resposta.... Fetiche? O único fetiche que sei que tenho é pelas vitórias do Santos.O resto é coisa de somenos.Aliás, sou até pela extinção.Relembro que o Exército mais poderoso da Terra em 244 anos jamais deu golpe de estado.

    2. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Que fetiche é esse pela milicada? Preparadíssimas?!!??!! No desgoverno Bozo eles está dando uma excelente demonstração desse suposto preparo. Aliás, nem para a guerra eles estão. Não precisamos deles!

    3. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      As distorções do nosso sistema não tornam boas as daquele que sempre nos foi vendido como exemplo de modelo democrático, o que não é. Aliás, como bem disse outro leitor, os EUA estão muito longe disso!

    4. neli faria

      Diego: nem me decepciona o que sempre soube!E fui chamada um dia de comunista?Cheguei do grupo escolar e vi o defunto pai, então vivo(45 anos!),ouvindo,triste,o rádio: o que houve?O Kennedy morreu!...bem feito! Ele:não fale isso senão "eis"(eles)vão te prender como comunista Lembro da morte de Bob:jornaleiros anunciando extra,extra:Morreu Bob Kennedy!,Rua Direita.Não estou fazendo análise sobre racismo,e nem do processo político!Só dando meu pitaco!O meu 2º voto foi para:Teodosina Ribeiro!

    5. Diego Mentor

      Desculpa te decepcionar, mas no primeiro século apenas homens brancos ricos podiam votar nos EUA. Os negros conquistaram o direito ao voto um dia desses... Em 1965... mas só conseguiram efetivar esse direito na década de 70 pq eram espancados na fila de votação...

    6. neli faria

      Lá não tem Senador Sem voto! Aqui tem! Lá mandato de 6 anos,aqui 8. Lá se um do Legislativo vai ser Subalterno do Executivo, tem que renunciar, aqui? Paga-se 2 salários , para o subalterno do Executivo e para o Suplente.Pela redução do Número de membros do Legislativo.Democracia não se faz colocando o Interesse público acima do bem comum. Lá 100% saneamento básico.Aqui? Todos sabem! Apagão no Amapá! Lá?Desenvolvido!E aqui? Eterno subdesenvolvimento!

  21. ADONAY ANTHONY EVANS

    Memórias da Casa Branca. Certa vez John Kennedy recebeu para jantar aqui 30 cientistas americanos Prêmio Nobel. Disse:" Esta sala nunca teve tantos talentos reunidos, desde que Thomas Jefferson jantou aqui sozinho." Eu, Casa Branca, com JFK era então a Corte de Camelot. Com o arruaceiro, ignorante e anticiência que hoje a ocupa, amigo do Bolsonaro, sou a cloaca do Mundo.

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  22. Leonardo Trindade

    Chega a ser engraçado ler isso em um jornal que é a favor do parlamentarismo e da eleição indireta à presidência.

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  23. Roger Z Moire

    Não existe "um eleitor um voto" nem no Brasil. O legislativo, que numa democracia tem a maior fatia do poder, é eleito por voto proporcional. Do contrário, estados com população diminuta não teriam representação no Congresso.

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    1. neli faria

      Cidade minúscula elege 9 vereadores...

    2. Roger Z Moire

      Corrigindo: " voto não proporcional "

  24. Cloves Oliveira

    A partir dos anos 80, a politica Americana tem passado por um lento, mas gradual processo de privatização, o qual aliado ao fenômeno da política de identidade, culminou com a alienação das pessoas sobre o que acontece em Washington. Por isso o DJT sobreviveu por quase quatro anos com a popularidade mais estável dos últimos nove presidentes. A política e o conservadorismo no país estão se tornando irrelevantes, na medida em que as pessoas se convencem que a política não irá resolver problemas.

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    1. Marcelo Ribeiro

      Aconteceu o imprevisível, a pandemia causada pela Covid-19, que destruiu a economia e revelou que o bem estar social não pode estar somente calcado na economia e na livre iniciativa. Ao negar a importância da pandemia e ausência de políticas públicas de saúde o governo americano agravou o desempenho da economia. O anacronismo do sistema federativo americano elegeu um déspota que reforçou a crença errônea que o importante é a economia e a política é irrelevante, não é.

    2. Maurizio Ferrante

      E o que resolve problemas? A força? As uma e tantas armas que cada americano tem em casa?

  25. Gennaro Di Trocchio

    A escolha dos pré candidatos é bem democrática,nenhum poste é escolhido pela vontade de um dono de partido.

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    1. Luis Felipe

      Um avanço para a democracia seria magicamente as pessoas acordarem com vergonha de falar, e escrever, bobagem e, também magicamente, desenvolverem curiosidade pelo conhecimento e pelo saber. 90% dos problemas da humanidade seria resolvidos nessa unica manhã.

  26. JOAO FERNANDO DE COELHO

    Guerra civil não vai haver... então, hipoteticamente, alguma modificação nos partidos? Refundarão o Republicano.

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    1. JOAO FERNANDO DE COELHO

      É uma pergunta...

  27. Ayer Campos

    O questionamento do caráter democrático dos números nacionais da eleição é um estranho esforço fantasmático de enquadramento da ficção política da soberania popular em parâmetros de racionalidade que não pode alcançar. É mais 'democrático' aproximar os procedimentos da realidade local do que se debater com a fidelidade a uma totalidade imaginária.

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  28. ADONAY ANTHONY EVANS

    O argumento é discutível. Hoje, rachados exatamente no meio, vide eleições para o senado e as quase nulas diferenças para presidente em nível nacional, exatamente metade é republicana e metade democrata, com oscilações miúdas prá um lado ou prá outro. Nesse sentido, republicanos teriam as mesmas chances. Onde a coisa pega é na proporcionalidade. O mesmo acontece no Brasil, claro que não tanto, onde um eleitor do Acre tem muito mais peso que um eleitor de São Paulo.

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