Marcos Lisboa > Abertura dos portos Voltar
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A verdade é que a nossa economia é altamente fechada, vÃtima desse nacionalismo retrógrado criticado pelo colunista. Não vamos avançar com essas reservas de mercado incongruentes com a economia globalizada.
O falatório das vantagens comparativas e o palavrório da internacionalização das cadeias produtivas que leva o paÃs da condição de paÃs em desenvolvimento e da economia periférica que mais cresceu no mundo entre os anos 50 e 90, à situação de dependência e subalternidade semelhantes, atualmente, a uma Porto Rico de dimensões continentais. Lisboa é um liberal de Pinel e um economista de planilha ancorado pelo setor financeiro. Adota postulados neocoloniais e modelos de inserção global quiméricos.
Com isso, o Brasil está voltando ao que sempre foi: produtor e exportador de comodities, antigamente café e açúcar, hoje minério e grãos, e começa a dar adeus aos salários da indústria, maior do que aqueles das duas áreas retro mencionadas. É isso.
Já tive minha experiência em lidar com um fornecedor nacional de um insumo industrial. A competição entre os demais fornecedores estrangeiros era em preço, qualidade e prazo de entrega. Já esse vinha com planilhas que tentavam provar que embora seu preço fosse maior, (o que aparecia na contabilidade da área de produção diretamente), havia juros subsidiados envolvidos na compra (que só apareciam em outras rubricas de contabilidade, difÃceis de rastrear) que compensavam isso.
O mercado de cruzeiros no paÃs é importante do ponto de vista do turismo e da economia. Os terminais são caros e precários. Faltam investimentos, tecnologia e gerenciamento.
Qualquer reserva de mercado leva a atraso e ineficiência. A reserva de mercado da informática atrasou o paÃs em, pelo menos, uma década e fez de nós um paÃs pirata.
Concordo plenamente com o autor. Comentaristas desta coluna deixam claro desconhecer que o trabalhador brasileiro está nos últimos lugares no fator produtividade. Ademais, o fator corrupção e deficit público com funcionalismo(ativo e inativo) explicam a razão de serem muito mais caras as plataformas de petróleo aqui produzidas.Inovação no Brasil? Brincaderia.Só se for na área da corrupção e crime organizado.
A intervenção d estado e viciada, em qq aspecto, na saude, educação, etc, e gera distorções. No caso d comercio exterior são as evidencias mostradas, q ñ levam em consideração o balanço de pagamentos- Bp- q dita, de forma autônoma, pela flutuação cambial, q tudo q entra em valor sai. Veja o caso do agro, sera q e tão eficiente em relação a indústria q o supre, ou recebe algum tipo d subsidio? Então o Brasil é gde exportador agro pra China e em contrapartida nossa indústria e arruinada. Parceiro?
Será que o articulista consegue indicar paÃses economicamente fortes que não tenham passado por uma fase de proteção e estÃmulo à sua própria produção? O raciocÃnio anti-nacionalista dele tem pernas curtas. Comprar sempre de onde é mais barato levaria qualquer paÃs a um deserto de iniciativas internas.
Certo. Na sua opinião quanto tempo mais terÃamos que manter as prerrogativas atuais até que a indústria naval se desenvolva a ponto de competir internacionalmente? Faz pouco mais de vinte anos que as condições atuais existem. Mais vinte e a gente desiste ou já dá para desistir com 23 anos de maus resultados? (Veja que a aviação não goza das mesmas prerrogativas.)
'As plataformas locais eram mais caras que as importadas,...' . Onde são feitas no exterior - China e Cingapura por exemplo - os trabalhadores recebem uma miséria pelo seu trabalho então é claro que são mais baratas.
Isso. Por isso esses paÃses fazem a maioria dos navios (e roupas no caso da China) do mundo. Produtos intensivos em mão de obra são feitos em paÃses com baixo custo de mão de obra. Não seria na Noruega, certo?
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