Ruy Castro > Assobio na legalidade Voltar
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Seu Ruy, existem sambas lindos cujo tema são os passarinhos: clementina de jesus " sabiá ", "samba dos passarinhos" martinho. E a que eu mais gosto "passarinho fanfarrão" de jovelina pérola negra. Nunca gostei de ver um passarinho numa gaiola
1923. Naquele tempo todo mundo, aqui, era canarinho. Assoviava-se nas esquinas, nas casas, nos bondes e até nos velórios. Um episódio comoveu a Aldeia Campista. Um dia chega em casa e a mulher não está. Fugia com não sei quem, num passado em que ainda se fugia. Depois trancou-se no quarto. E começou a assoviar. E sempre assoviando, encostou o revólver na fronte. E estourou os miolos. AÃ, e só então, morreu a melodia. Melhor o assovio dos curió e sanhaços do IBAMA. Eita, Nelson Rodrigues!
Não gosto da ideia de passarinhos presos. E espero que esse seja um hábito que cada vez mais diminua.
Prenda esse cara por 30 dias pra ver se ele vai gostar.
Pra falar o que ele falou , pode ser que ele goste!
Puxa que vantagem para os passarinhos terem registro do Ibama!!! Alguém gostou do confinamento na pandemia??? Libertem os passarinhos! Mesmo que morram pelo menos terão a chance de intuir o porquê de sua existência.
Que pena, Paulo!
Debie, não entendà o seu ponto: Eu tenho 65 anos, nunca fiquei preso e nem por isso intuà o porquê da minha existência.
Grande vantagem para o passarinho ter registro do Ibama!!! Esse órgão deveria é proibir esses criadouros. Esses passarinhos engaiolados deveriam ser libertados mesmo que voassem para a morte, pelo menos uma vez na vida sentiriam o prazer da própria existência. Alguém gostou do confinamento na pandemia? Libertem os passarinhos!!!
Está cada vez mais difÃcil entender como funciona o r.obô da Folha. Tenho sido c.ensurado seguidamente, e hoje, só pq elogiei a campanha “solte os passarinhos”, fui novamente cortado.
Livres ou em cativeiro (sob registro do Ibama), o que importa é que são nosso patrimônio natural. Eu ouço, aqui de casa, bem-te-vi, quero-quero, sabiá, pica-pau, pombo. E ainda tem alguns mais que eu não identifico por total ignorância: vou prestar mais atenção de agora em diante. Obrigada.
Assobio uma marcha de John Sousa , que ficou conhecida como o assobio do Fufu(dog!) Era meu companheiro, em Balneário Camboriú dos bares. Amava cerveja! E quase morrendo , pedi para a irmã : dê uma lata de cerveja para ele. Faleceu em 7/2008,16 anos! Minhas crianças aladas!Alimento.Sanhaço, Bem-te-vi,sabiá, rolinha, sebinho,maritaca.Sujam muito. Na 5ª forrei com um jornal o chão:ou não gostaram das notÃcias ou temeram! E tirei o jornal...
Olá Ruy. Eu sempre penso que as terças quintas e sabados são os dias em que a Folha fica um pouco capenga. Mas sobre o passarinho, eu já ouvi o canto do Curió. E é um dos mais bonitos que existe. Esse do seu vizinho provavelmente é uma fêmea. O macho é totalmente preto. E tem um canto simplesmente extraordinário.
Nunca é tarde pra começar caro Ruy. Segue o tutorial: https://www.youtube.com/watch?v=FpvdjL8QlKA
Sim, vou acompanhar a leitora Marluce. Soltem os passarinhos!!!! Boa, Ruy!!!
Sim, vamos discutir a liberdade dos pássaros, enquanto milhares morrem na pandemia, não conseguimos nos livrar do racismo, e o dinheiro tudo compra inclusive os pilares da sociedade.
Bom dia Caro Ruy Castro, Faltou uma observação substancial em seu belo texto. A autorização do Ibama, as anilhas com registros, é para pássaros criados em cativeiro, que ao contrário dos capturados na natureza, não teriam a menor chance de sobrevida, caso fossem libertados de suas gaiolas ou viveiros. Daà a autorização p criação em cativeiro pelo órgão. Abcos
Lançando campanha: solte os passarinhos!
Neste caso BolÃvar, não os prenda!
Soltar pássaros de gaiolas equivale a matá-los, visto q não conseguem sobreviver na natureza.
Com ou sem registros no IBAMA, sou totalmente contra pássaros em gaiolas. Não tem cabimento manter uma criatura presa apenas para nosso deleite.
Caro BolÃvar, a questão não é soltar, mas sim não deixar procriar os cativos e não comprarmos pássaros engaiolados. Assim, suas futuras gerações serão totalmente livres.
Concordo Rogerio , você foi impecável nas palavras .
E tem mais , o canto de um pássaro em cativeiro é um canto melancólico .
Ô Ruy, é muito fácil a gente se sentir medÃocre junto a você. Tenho que confessar duas das minhas mais dolorosas mediocrices: também não assovio, mas minha inveja recai sobre uma das mais machas atitudes, o escarro. Não qualquer um, mas sim, aquela escarrada que se finaliza com a lÃngua dobrada longitudinalmente, que permite lançar a gosma longe e com o caracterÃstico som de "flop". Para minha macheza, seria pedra fundamental; felizmente, nem chegou a pedra nos rins...
Este comentário poderá causar desagrado em alguns participantes mais sensÃveis deste estimado foro, mas convenhamos que o escarro bem calibrado tem um inegável valor na polÃtica como ela é. Como canta nosso Augusto dos Anjos: 'O beijo, amigo, é a véspera do escarro, A mão que afaga é a mesma que apedreja. Se a alguém causa inda pena a tua chaga, Apedreja essa mão vil que te afaga, Escarra nessa boca que te beija!'. Benassi 'dixit'.
Mais uma grande crônica. Boa forma de começar a semana. Agora Ruy, traduz para os menores de 70 anos o que quer dizer vitrola. Antes porém, vamos tirar os de menor da sala.
Em lugar de isso, osso de cachalote
Certo Benassi, prezado consulente. O pet, antigamente a gente chamava de cachorro, ouve a voz do dono. Como era manufaturado na Norte América pela RCA Victor, os modernos de então, passaram a chamar victrola, mais tarde vitrola. Vicente Celestino, essa nova revelação, não dá prá ouvir nem em vinil, nem Mp3. Só gravado em isso de cachalote. Perde muito a qualidade.
As variações de indisfarçável melancolia no intercâmbio Evans-Benassi tocam-me numa corda nostálgica, mas certamente menos importante do que perquirir por que tanta gente hoje em dia vive assobiando pousado num fio elétrico sem levar choque. O colunista sugere que é pra não ter que pensar. Será?
Hahaha, você é que está ficando velho, Adonay: vinil, hoje em dia, é fetiche da molecada, provavelmente sabem o que é vitrola. Contudo, você poderia esclarecer pra garotada porque é que, muito antes do wi-fi a gente tinha o hi-fi, e o que é que isso tinha que ver com o cachorro do lado da "Victorola" (aliás, bobagem, era um gramofone, né?)
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