Luiz Felipe Pondé > Seria a política sempre objeto, em grande medida, da esfera mítica? Voltar

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  1. Carolina Figueiredo

    Além de aumentar meu vocabulário hoje,eu descobri um novo símbolo. Homiesexuais.

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  2. Alberto Oliveira

    Sem dúvidas a forma predominante de construção de símbolos no mundo, principalmente no Brasil é a mítico-religiosa e há consciência e interesse de muitos políticos e elite em manter assim. O símbolo mítico-religioso é importante para a auto regulação psíquica, mas no campo político, se torna manipulação de massas.

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  3. silvia fernanda lima de moura cral

    Muito bem escrito, sempre instigante nas seus textos, Pondé sempre nos faz refletir, concorde- se ou não. Esta abordagem descrita é preciosa....e nos remete à temas pouco percebidos.

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  4. Carolina Figueiredo

    Falando em símbolos é impossível ver o derretimento de Russomano sem lembrar da obra "Persistência da memória " de Salvador Dalí.

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  5. MARCOS CAVALCANTE UCHOA

    Pondé, só mantenho minha assinatura na Folha para desfrutar desse momento de iluminação que sua coluna propicia. Parabéns pela lucidez com que aborda assuntos caros ao nosso tempo.

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  6. augusto jorge pantoja da silva

    Pondé,um homem solitário,que usa seu intelecto de grife para ostentar saberes e autores que não se comunicam com este país ,sem saneamento básico e com esgotos a céu aberto !

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    1. Ayer Campos

      Ô Pantoja, Pondé cuida de saneamento cognitivo e cultural... Cada macaco no seu galho.

  7. Alfredo Azevedo

    O Pondé que não se cansa de estar curvado, polindo sua própria imagem nesse espelho milenar de Narciso. Há um prazer quase orgástico, de sacar lá do fundo dos alfarrábicos baus, um "Cassirrer" em relação ao qual, alma alguma poderá levantar qualquer dúvida, por ser absurdamente desconhecido. Desça ao chão Pondé, porque é aqui, que está à ser travada a batalha da simplicidade: a absurda estupidez bolsonariana x a prática da Democracia ainda que desmitologizada. É isso.

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    1. Ayer Campos

      Pensava que o anti-intelectualismo fosse um apanágio exclusivo do bolsonarismo-raíz.

    2. José Eduardo Leão Franchi Ferreira

      Na boa, o Cassirer não é tão desconhecido assim. No mais, sua publicação no Brasil é relativamente recente e feita por uma grande editora, a Martins Fontes. Está na "coleção vermelinha", bem popular entre pessoas que se interessam por Filosofia. A Perspectiva, outra grande, também o lançou na coleção Debates. Quem estuda "mito" e / ou "linguagem", fatalmente cairá nele.

  8. Carolina Figueiredo

    A democracia brasileira é volátil. É difícil para uma nação como a brasileira que teve o direito à democracia somente à 30 anos atrás ter o controle da cidadania e incorporar a democracia. Este ano muitos negros norte-americanos resolveram se inscrever e votar.O resultado surtiu um significado para eles. O Brasil precisa de um símbolo como Biden para depositar sua esperança e sua crença na democracia.A objetividade política só será possível ser enxergada diante de um candidato eleito (símbolo ).

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    1. Carolina Figueiredo

      O prefeito Covas acredito ser reeleito por conseguir carregar o símbolo da tentativa de combater o COVID 19, nenhum outro candidato deu a segurança aos eleitores de ter bagagem para enfrentar a pandemia.

    2. Carolina Figueiredo

      A objetividade política só será possível de ser enxergada diante de um candidato com este símbolo por apresentar uma postura objetiva e clara em relação à gestão pública. O brasileiro nunca teve na realidade um candidato eleito com tais características. O brasileiro teve candidatos fingindo ter estas características.

  9. Emerson César de Campos

    Pondé pra que tantos rodeios pra justificar o império do idiotismo, aqui nesse triste trópico, representando por Bolsonaros, Damares, Sales, Guedes (o último biscoito do pacote), Moro, Huck...? Como gostas de Dostoiévski sugiro que escrevas nesse espaço sobre O idiota, desse escritor russo. Uma espiada nos escritos de Raoul Girardet seria interessante antes de realizar elogios ao império da imbecilidade. Podes ainda, pedir transferência para a seção sobre astrologia, e acompanhar Olavo Carvalho.

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  10. ROBERTO CEZAR BIANCHINI

    "o mito da democracia não resiste ao teste da realidade." O "mito" Bolsonaro também não

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  11. Herminio bernasconi

    Sr. Pondé. Deus não é um símbolo, sem Ele nem você se explica. O Big Ban já tem Certidão de Nascimento e você, de onde veio e para onde vai?

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  12. Roberta Grabert

    Sensacional como sempre... Semana passada lembrei muito de vc! Com a vitória do Biden, volta a "esperança" da caixa de Pandora e nos afastamos da realidade trágica das Moiras! kkk Esses grãozinhos de areia que abriram os olhos! Por enquanto Politica é o sistema de sentido vigente.... e sem dúvida.... emoção pura! Obrigada sempre por apresentar claramente ideias que parecem tão contraditórias....

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  13. Rodrigo Manoel Rodrigues Galvao

    O mito é a resposta mais fácil para pergunta que não quer ser feita. Fica óbvio que é gradativo o grau de esforço para sair do pensamento mítico em direção à racionalidade, e essa transição traz um deslumbramento que se traduz no estado em que nos encontramos. Então fujamos das doutrinas sufocantes pois são o próximo passo em nossa história cíclica.

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  14. José Augusto Bernabé

    No meu "Filosofes" mundano, penso que a chave dessa Democracia é a frase Bíblica inserida, não sei por quem e tirada de outro contexto : "Dai a César o que é de César". Essa frase, a meu ver simplista, é que sustenta desde Roma antiga os inúmeros "Jardineiros" que foram "Eleitos" ao Poder, parece que aquele Filme Muito além do Jardim estrelado pelo saudoso Peter Sellers, ou seja, Democracia não é um Mito, é uma Farsa.

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    1. AYRTON CASTOR DIAS

      A nossa natureza foi formada nas savanas africanas. Democracia é mitologia.

  15. José Cardoso

    Fui apresentado ao Cassirer num livro que li esse ano, onde se comenta um histórico debate com Heidegger, o queridinho das novas gerações da época, em 1929. Sei que é uma caricatura, mas a ênfase desse último na autenticidade, em face de uma razão algo impessoal do primeiro, lembra a identificação primária com o líder, tendência forte hoje em dia. É o pão com leite condensado versus o picolé de chuchu.

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    1. José Cardoso

      Tempo de mágicos, de Wolfram Eilenberger.

    2. jose alfredo barros

      Qual o nome do livro?

  16. MARCELO DAWALIBI

    O problema de hoje é o esvaziamento semântico de conceitos. Ninguém mais recorre a Marx para definir o comunismo, a Adam Smith para definir o liberalismo, a Edmund Burke para definir o conservadorismo etc. Na tacanhice atual, dividiram a humanidade em direita e esquerda. É direita quem apoia falastrões como Trump e Bolsonaro; é de esquerda (ou comunista) quem é contra eles. Com esse embrutecimento do debate político, não me admira que tanta gente se interesse mais por celular que por política.

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    1. Roberta Grabert

      Falava sobre isso ontem... é preciso ler os clássicos... Essa história de direita e esquerda é de uma pobreza.... muito bem dito, Marcelo!

    2. Carolina Figueiredo

      Posso estar enganada, mas a conclusão equivocada que o voto não vale nada pode ser consequência da sensação de exclusão da política brasileira por falta de representatividade e identificação. O que pode ser consequência histórica da ditadura militar brasileira que excluiu a população da decisão política.

    3. Carolina Figueiredo

      Me parece que outra ramificação surgirá com Sérgio Moro e Luciano Huck. Seria o Centro. Seria possível que Luciano com toda sua antipatia conseguiria reunir os votos brancos, nulos e as abstenções no centro? Se sim,Bolsonaro(direita) e o Ciro(Lula e esquerda) não seriam obstáculos para este centro.Quem não se identifica nem com direita ou esquerda é maioria. Isso ninguém leva em consideração.Biden retirou os negros da hibernação eleitoral, Sérgio Moro faria o mesmo com os descrentes da política?

    4. MARCELO DAWALIBI

      No comentário acima, onde está escrito embrutecimento leia-se emburrecimento..

  17. Salvy de Resende

    Admiro este pensador pelo conjunto de sua obra, mas neste artigo ele se superou; ou melhor, minhas reflexões a partir dele me estão sendo muito importantes! Gosto demais de Política, sinto-a imprescindivelmente necessária, porém, o que mais vejo ao redor, somos bastante empíricos-ilógicos... Sim, precisamos muito desmistificar a política – ou menos sua parte tipo glamourosa. Valeu muito, obrigado!

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    1. Carolina Figueiredo

      Concordo e acrescento minha posição de que os eleitos do executivo e legislativo deveriam ter conhecimento prévio de gestão pública e direito público. Tenho consciência que isso excluiria da política muita gente, mas se durante o governo de transição o candidato eleito fizesse um treinamento e esse treinamento fosse divulgado com transparência os eleitores saberiam as limitações do seu novo governante. As coisas seriam mais objetivas.

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