Luiz Felipe Pondé > Seria a política sempre objeto, em grande medida, da esfera mítica? Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Além de aumentar meu vocabulário hoje,eu descobri um novo sÃmbolo. Homiesexuais.
Sem dúvidas a forma predominante de construção de sÃmbolos no mundo, principalmente no Brasil é a mÃtico-religiosa e há consciência e interesse de muitos polÃticos e elite em manter assim. O sÃmbolo mÃtico-religioso é importante para a auto regulação psÃquica, mas no campo polÃtico, se torna manipulação de massas.
Muito bem escrito, sempre instigante nas seus textos, Pondé sempre nos faz refletir, concorde- se ou não. Esta abordagem descrita é preciosa....e nos remete à temas pouco percebidos.
Falando em sÃmbolos é impossÃvel ver o derretimento de Russomano sem lembrar da obra "Persistência da memória " de Salvador DalÃ.
Pondé, só mantenho minha assinatura na Folha para desfrutar desse momento de iluminação que sua coluna propicia. Parabéns pela lucidez com que aborda assuntos caros ao nosso tempo.
Pondé,um homem solitário,que usa seu intelecto de grife para ostentar saberes e autores que não se comunicam com este paÃs ,sem saneamento básico e com esgotos a céu aberto !
Ô Pantoja, Pondé cuida de saneamento cognitivo e cultural... Cada macaco no seu galho.
O Pondé que não se cansa de estar curvado, polindo sua própria imagem nesse espelho milenar de Narciso. Há um prazer quase orgástico, de sacar lá do fundo dos alfarrábicos baus, um "Cassirrer" em relação ao qual, alma alguma poderá levantar qualquer dúvida, por ser absurdamente desconhecido. Desça ao chão Pondé, porque é aqui, que está à ser travada a batalha da simplicidade: a absurda estupidez bolsonariana x a prática da Democracia ainda que desmitologizada. É isso.
Pensava que o anti-intelectualismo fosse um apanágio exclusivo do bolsonarismo-raÃz.
Na boa, o Cassirer não é tão desconhecido assim. No mais, sua publicação no Brasil é relativamente recente e feita por uma grande editora, a Martins Fontes. Está na "coleção vermelinha", bem popular entre pessoas que se interessam por Filosofia. A Perspectiva, outra grande, também o lançou na coleção Debates. Quem estuda "mito" e / ou "linguagem", fatalmente cairá nele.
A democracia brasileira é volátil. É difÃcil para uma nação como a brasileira que teve o direito à democracia somente à 30 anos atrás ter o controle da cidadania e incorporar a democracia. Este ano muitos negros norte-americanos resolveram se inscrever e votar.O resultado surtiu um significado para eles. O Brasil precisa de um sÃmbolo como Biden para depositar sua esperança e sua crença na democracia.A objetividade polÃtica só será possÃvel ser enxergada diante de um candidato eleito (sÃmbolo ).
O prefeito Covas acredito ser reeleito por conseguir carregar o sÃmbolo da tentativa de combater o COVID 19, nenhum outro candidato deu a segurança aos eleitores de ter bagagem para enfrentar a pandemia.
A objetividade polÃtica só será possÃvel de ser enxergada diante de um candidato com este sÃmbolo por apresentar uma postura objetiva e clara em relação à gestão pública. O brasileiro nunca teve na realidade um candidato eleito com tais caracterÃsticas. O brasileiro teve candidatos fingindo ter estas caracterÃsticas.
Pondé pra que tantos rodeios pra justificar o império do idiotismo, aqui nesse triste trópico, representando por Bolsonaros, Damares, Sales, Guedes (o último biscoito do pacote), Moro, Huck...? Como gostas de Dostoiévski sugiro que escrevas nesse espaço sobre O idiota, desse escritor russo. Uma espiada nos escritos de Raoul Girardet seria interessante antes de realizar elogios ao império da imbecilidade. Podes ainda, pedir transferência para a seção sobre astrologia, e acompanhar Olavo Carvalho.
"o mito da democracia não resiste ao teste da realidade." O "mito" Bolsonaro também não
Sr. Pondé. Deus não é um sÃmbolo, sem Ele nem você se explica. O Big Ban já tem Certidão de Nascimento e você, de onde veio e para onde vai?
Sensacional como sempre... Semana passada lembrei muito de vc! Com a vitória do Biden, volta a "esperança" da caixa de Pandora e nos afastamos da realidade trágica das Moiras! kkk Esses grãozinhos de areia que abriram os olhos! Por enquanto Politica é o sistema de sentido vigente.... e sem dúvida.... emoção pura! Obrigada sempre por apresentar claramente ideias que parecem tão contraditórias....
O mito é a resposta mais fácil para pergunta que não quer ser feita. Fica óbvio que é gradativo o grau de esforço para sair do pensamento mÃtico em direção à racionalidade, e essa transição traz um deslumbramento que se traduz no estado em que nos encontramos. Então fujamos das doutrinas sufocantes pois são o próximo passo em nossa história cÃclica.
No meu "Filosofes" mundano, penso que a chave dessa Democracia é a frase BÃblica inserida, não sei por quem e tirada de outro contexto : "Dai a César o que é de César". Essa frase, a meu ver simplista, é que sustenta desde Roma antiga os inúmeros "Jardineiros" que foram "Eleitos" ao Poder, parece que aquele Filme Muito além do Jardim estrelado pelo saudoso Peter Sellers, ou seja, Democracia não é um Mito, é uma Farsa.
A nossa natureza foi formada nas savanas africanas. Democracia é mitologia.
Fui apresentado ao Cassirer num livro que li esse ano, onde se comenta um histórico debate com Heidegger, o queridinho das novas gerações da época, em 1929. Sei que é uma caricatura, mas a ênfase desse último na autenticidade, em face de uma razão algo impessoal do primeiro, lembra a identificação primária com o lÃder, tendência forte hoje em dia. É o pão com leite condensado versus o picolé de chuchu.
Tempo de mágicos, de Wolfram Eilenberger.
Qual o nome do livro?
O problema de hoje é o esvaziamento semântico de conceitos. Ninguém mais recorre a Marx para definir o comunismo, a Adam Smith para definir o liberalismo, a Edmund Burke para definir o conservadorismo etc. Na tacanhice atual, dividiram a humanidade em direita e esquerda. É direita quem apoia falastrões como Trump e Bolsonaro; é de esquerda (ou comunista) quem é contra eles. Com esse embrutecimento do debate polÃtico, não me admira que tanta gente se interesse mais por celular que por polÃtica.
Falava sobre isso ontem... é preciso ler os clássicos... Essa história de direita e esquerda é de uma pobreza.... muito bem dito, Marcelo!
Posso estar enganada, mas a conclusão equivocada que o voto não vale nada pode ser consequência da sensação de exclusão da polÃtica brasileira por falta de representatividade e identificação. O que pode ser consequência histórica da ditadura militar brasileira que excluiu a população da decisão polÃtica.
Me parece que outra ramificação surgirá com Sérgio Moro e Luciano Huck. Seria o Centro. Seria possÃvel que Luciano com toda sua antipatia conseguiria reunir os votos brancos, nulos e as abstenções no centro? Se sim,Bolsonaro(direita) e o Ciro(Lula e esquerda) não seriam obstáculos para este centro.Quem não se identifica nem com direita ou esquerda é maioria. Isso ninguém leva em consideração.Biden retirou os negros da hibernação eleitoral, Sérgio Moro faria o mesmo com os descrentes da polÃtica?
No comentário acima, onde está escrito embrutecimento leia-se emburrecimento..
Admiro este pensador pelo conjunto de sua obra, mas neste artigo ele se superou; ou melhor, minhas reflexões a partir dele me estão sendo muito importantes! Gosto demais de PolÃtica, sinto-a imprescindivelmente necessária, porém, o que mais vejo ao redor, somos bastante empÃricos-ilógicos... Sim, precisamos muito desmistificar a polÃtica – ou menos sua parte tipo glamourosa. Valeu muito, obrigado!
Concordo e acrescento minha posição de que os eleitos do executivo e legislativo deveriam ter conhecimento prévio de gestão pública e direito público. Tenho consciência que isso excluiria da polÃtica muita gente, mas se durante o governo de transição o candidato eleito fizesse um treinamento e esse treinamento fosse divulgado com transparência os eleitores saberiam as limitações do seu novo governante. As coisas seriam mais objetivas.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Luiz Felipe Pondé > Seria a política sempre objeto, em grande medida, da esfera mítica? Voltar
Comente este texto