Tati Bernardi > À procura de um pai intelectual Voltar
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Muito boa leitura! Uma linda homenagem em um momento em que o saber , o conhecimento são desvalorizados pelo comando do paÃs.
Tati, perdoa seu pai. Ele sabe que o que você guarda no coração são as memórias de infância. O resto será motivo de risadas futuras. Dos netos.
Adorei Tati! Bom dia!
Bela trajetória: O Menino que Roubava Livros. Por falar em trajetória, Peabiru, a cidade onde cresceu, conheci ainda distrito de Campo Mourão, significa Caminho Comprido. Seria uma estrada que levaria os indÃgenas de São Vicente, Litoral de SP, até o Império Inca, passando por Andirá PR, e claro, Peabiru PR. Foi por ele que o grande Alvaro Nuñes Cabeza de Vaca penetrou para assumir como governador de Nuestra Señora de Assunción del Paraguay, e primeiro branco a conhecer as Cataratas do Iguaçú.
Bibliófilo convicto, meu pai guardava livros até na parte de cima do guarda roupa de meu quarto, quando criança. Numa limpeza feita por minha mãe, meu irmão chamou meu pai e perguntou para que tantos livros, se ele não os lia. Meu irmão abriu então um exemplar de Os LusÃadas e disse: Esse LuÃs de Camões, sobre o que escreveu? Sorrindo, meu pai recitou a 1a estrofe de memória: As armas e os barões assinalados... Meu irmão, boquiaberto, recolocou cuidadosamente o livro em seu lugar.
E o Lils diz que ler é chato e dá sono.
Estou fixado na felicidade de vê-lo fora do governo.
Tá fixado nele, né? Você deve ser feliz assim.
Tenho uma predileção por livros sobre livros e leitores. Não vou ignorar esse.
Em momento em que o bozonarismo celebra a absoluta ignorância, destruindo até a biblioteca do Planalto, ler é um ato de sobrevivência.
Que bela ode ao conhecimento! Enquanto isso o 03 faz do cromaqui de uma biblioteca a ode ao falso intelectualismo. Patético.
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