Joel Pinheiro da Fonseca > O jornalismo deveria fazer oposição ao populismo? Voltar
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O panorama de predomÃnio da desinformação é caótico: ->extrema-imprensa de rabo preso e corrupta defendendo seus interesses sem compromisso com a informação nem com a ética jornalÃstica; -> ataque ao inimigo da direita descompromissado com assistencialismo e manutenção de privilégios -> eleitores alienados, coniventes, marionetes ou beneficiados da corrupção que batem palmas pra notÃcias que lhes convém e que no fundo é parte da mazela e integrante da mais pútrida hipocrisia.
Eu nem me dou ao trabalho de voltar a ler suas opiniões sobre a liberação da escuta ilegal da ex-presidente da república pelo juizinho da vala federal de curitiba, nem arrisco ver o que você achou sobre o vazamento da delação do palocci a dias da eleição. Enfim, a hipocrisia
Não, Sr. Joel, o jornalismo não deve fazer oposição a presidentes autoritários, intimamente conectados com supremacistas, que incitam violência contra profissionais da mÃdia, espalham desinformação e escolhem (sim, escolhem) negar a maior crise sanitária de nosso tempo ao custo de centenas de milhares de vidas. Vamos todos agir como cordeirinhos pretendendo imparcialidade.
Caro Joel. Profundamente desanimador é ver jornalistas como você defendendo uma imparcialidade suicida. Não podemos ser imparciais com tipos como Bolsonaro e Trump que tudo fazem para desacreditar a imprensa séria e as instituições.
Joel Pinheiro da Fonseca não entendeu nada. Numa disputa entre um bandido e uma pessoa normal (com as falhas que uma pessoa normal tem), não há posição isenta. Pregar isenção pela imprensa numa situação dessas significa, na prática, dizer que as práticas do bandido são tão legÃtimas quanto as da pessoa normal.
O ideal seria uma imprensa independente, objetiva e engajada na busca pela informação. Sem ser resignada, conformada ou adaptada a padrões partidários. E sem a 'malaise' da mitologia de fundo ideológico. . .. ./Claudia F.
Amiguinho, o embate entre Biden e Trump não foi um embate entre dois candidatos à Presidência. Foi uma questão bem maior. Entre civilização e barbárie. Entre verdade e fakes. Entre a América que foi, ao longo da História, inspiração de povos e democracias e a América mesquinha, cruel, sectária, autoritária e antidemocrática que serve de inspiração a Bolsonaros, Orbans, Dudas e Lukashenkos. Se ainda não reparou, está na hora. O resto é perfumaria.
Boa!
A imprensa é aliada do anunciante.
Vc acha mesmo que as acusações contra Trump são equivalentes à matéria fake do NY Post? Vc acha liberdade de imprensa soltar uma mentira 10 dias antes de uma eleição? É o que costuma acontecer por aqui. Isso é salutar para a democracia? isso é liberdade de expressão mesmo? É a velha discussão: tem que ser tolerante com os intolerantes que se aproveitam das liberdades democráticas para destruir a democracia? Claro que é um paradoxo, mas a ingenuidade liberal já ajudou a produzir desastres.
A imprensa, a meu ver, se posicionou a favor de Biden, em detrimento de Trump. Ocorre que este último é, para dizer o mÃnimo, figura repugnante sob vários aspectos. PolÃtica externa agressiva, polÃtica interna contra os imigrantes, vida pessoal tumultuada, pessoa totalmente imprevisÃvel e explosiva. Dessa forma, ao favorecer Biden, que não é nenhum santo, venceu a democracia. E o mundo respira um pouco mais aliviado. Acredito que a imprensa deve, sim, se opor ao populismo.
Joel, está claro que se trata de pacto civilizatório x barbárie. Creio que nada mais importante que estar ao lado oposto à selvageria proporcionada pelos populismos. Não há mais tempo para imparcialidade!
Penso que há uma diferença importante a se considerar. Sim, não há jornalismo 100% imparcial, mas esse deve ser o objetivo pretendido. No entanto, não se trata de defender valores conservadores ou progressistas, defender um programa econômico liberal ou mais preocupado com o bem estar social. O presidente de lá e o de cá, comprometem o pacto civilizatório que norteia nossa sociedade. Deixar claro o que eles representam não é defender essa ou aquela bandeira, mas defender o pacto civilizatório.
Discordo, pois fala como se a parcialidade fosse um fenômeno recente. Inclusive, a imprensa hoje em dia é muito mais imparcial do que décadas atrás. Caminhamos para um avanço nisso, existem questões como o corte do pronunciamento de Trump sobre fraudes (inclusive pela emissora que o apoiava, a Fox News) que são de civilidade. Duvido acharem um texto na mesma época das acusações de Trump com posicionamento do autor. O próprio já é parcial.
Twitter não é imprensa! É uma empresa e tem todo o direito de estabelecer seus próprios critérios em relação ao que é publicado em sua plataforma
Não tem, não.
A única diferença entre o nytimes, a cnn , folha, .... e o Twitter é que o Twitter é gratuito e tem mais diversidade de opinião.
Um raio de lucidez num periódico também cheio de parcialismos.
Excelente
Sem dúvida, a imparcialidade seria o ideal. Infelizmente, vemos no Mundo inteiro que a mÃdia sempre tem tendências polÃticas, religiosas menos, esportivas até. O grande problema é que, vemos aqui no Brasil que a grande mÃdia tem tendência, e praticamente, total em defender as pautas do chamado "mercado", que são os 1% mais ricos. Todos, com razão, atacam o Bolsonaro, mas aprovam a pauta econômica de seu governo, que, manifestamente, desconhece os pobres.
Pensando bem! A imprensa deveria ser um órgão de informação, agora quando os profissionais, confessam e dizem claramente que Eles possuem uma bandeira e se dissessem o contrário seria uma "utopia". Perdemos totalmente nosso norte em termos de informação se nos atermos ao que a imprensa publica. Sendo assim, por que perder tempo lendo reportagens que sabemos de antemão que não estão falando a verdade e sim aquilo que lhe interessa, seja para que lado for.
Um grande sábio baiano e universal já disse:"eu não preciso ler jornais, mentir sozinho eu sou capaz."
Pior do que não ler as notÃcias de nenhum jornal, é ler as notÃcias de apenas um jornal. Portanto, cabe ao leitor, em última análise, fazer a busca pela verdade e não delegar à imprensa essa tarefa. Confrontar os diferentes pontos de vista das coberturas jornalÃsticas realizadas pelos órgãos de imprensa em torno de um mesmo fato é, por exemplo, uma boa estratégia de busca pela verdade ou de, ao menos, formação mais segura de um juÃzo.
Verdade factual, independência e espÃrito crÃtico. A trÃade jornalÃstica é essa. Quanto à opção ideológica preferencial dos meios de comunicação, tal realidade concreta não deveria espantar a ninguém no século XXI; exceto os ''idiotas da objetividade'', diria Nelson Rodrigues. Basta cada veÃculo de comunicação escrito, falado, televisado ou fragmentado em redes sociais declarar a preferência e o porquê. Nada de novo no front! Tudo como dantes, porque a neutralidade é tão somente um mito.
Quando aceitamos que a imprensa atue parcialmente, subvertendo a verdade e acobertando fatos que vão beneficiar a narrativa que defendemos, estaremos dizendo que os fins justificam os meios. E os fins nunca podem justificar os meios.
O caso dos EUA tem uma particularidade. As grandes cidades votam nos democratas em grande proporção. E a grande imprensa tem sua sede ali. Nesse ponto é bem diferente do Brasil.
E apoiar o neoliberalismo, a extrema direita e os autoritários pode? Populista é um termo inventando pela imprensa para não ter de se opor a autoritários declarados. Populista é outra coisa, não tem bandeiras de empresários ou anti populares como aqui. Se eles são neoliberais a imprensa chama de populista. Se são de esquerda chama de ditadores. A imprensa é parcial o tempo todo.
Parabéns Joel pelo artigo . Viva a Imprensa imparcial e não sujeita a desinformação .
Não sei se é piada, desculpe, mas deu vontade de rir...kkkkkkkkkkkkkk
A imprensa atual é parcial , veja no Brasil .
Os jornais, todos, se posicionam o tempo inteiro, discreta ou abertamente. A questão de Trump não é de neutralidade ou objetividade, mas de civilização. Parabéns ao NYT e à CNN.
Sim, Joel, sim. Concordo com você. Contudo, destaco um ponto: inclua a Folha de São Paulo. O rigor jornalÃstico e imparcial de Otávio Frias Filho viraram uma peça de museu. Alguns colunistas apenas lacram, porque o lacrar é mais importante que respirar.
Concordo Luiz .
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