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Quem perde com a radicalização do identitarismo é a classe trabalhadora, aquela que é explorada no capitalismo, a que cria o valor do qual se locupleta o capital, a fragmentação pós moderna é funcional para que mudanças tenham a função de conservar as bases da exploração do trabalho, tudo muito a gosto da direita liberal, até que o fim das ilusões traga os verdadeiros antagonistas para o centro da arena!
Ainda mais que se sabe quem nem todo negro defende igualdade racial, nem toda mulher defende igualdade de gênero. E assim por diante... Afora que cotas em certames públicos, como concursos e vestibulares, necessariamente tem que ser temporárias. Do contrário, perde-se o caráter de seleção.
Não dá para separar as idéias e concepções filosóficas existentes na sociedade das pessoas que as criaram. Num mundo ideal só terÃamos a ontologia de Platão. Lenin, documentou seu livro "Materialism and Empirio-Criticism" com testemunhos de cientistas socialistas, teólogos; com linguagem tendenciosa e referências polêmicas que marcaram o dogmatismo de neo-marxistas. Infelizmente nossos partidos polÃticos são feitos de pessoas de carne e osso e não de ideÃas e concepções filosóficas.
Cotas são como anabolizantes,parecem trazer benefÃcios mais logo a frente vem a as consequências,laranjais,candidatos ineptos,etc,etc.
O grande problema dos partidos é o caciquismo. A esmagadora maioria dos candidatos a cargos proporcionais via cotas ou não, estão lá para ganhar alguns milhares de votos e ajudar a eleger os caciques. Talvez fosse interessante uma norma de não permitir a reeleição para o mesmo cargo.
As cotas partem do princÃpio que apresentamos diferenças inconciliáveis devido ao nosso gênero e cor da pele, e que esses seriam os problemas prioritários para estabelecer uma representação parlamentar legÃtima e reduzir a desigualdade no Brasil. Afinal, parece que assim é na terra de Binden. Aà está a falha na base dessa ideologia. A desigualdade não se estabelece devido a esses dois atributos, mas pelos vÃcios presentes em nosso Sistema de Representação que perpetua os "Coronéis".
Eu mesma não me vejo ocupando cargos polÃticos: não tenho o dom do discurso, do convencimento, da persuasão que se traduziria em decisões. Creio que a polÃtica é composta por pessoas com facilidade de emitir um discurso, mesmo simplório, que angarie adesões a uma ideia ou plataforma. As cotas demográficas ou de distribuição de verbas pouco têm a ver com o sentido mesmo do que é polÃtica, parecem mais uma tentativa de tentar reverter um padrão de homem branco no poder.
Cotas são aberrações q querem colocar a carroça na frente dos bois. Nos comentários na Fsp, ha muito mais homens. Usando o mesmo ridÃculo principio de justiça de gênero ao manifesto, a Fsp seria obrigada a manter a proporção de 30% de mulheres q poderia ser conseguido obrigando mais mulheres a escrever ou impedir homens de se manifestarem o q limitaria do manifesto total.
A democracia é limite a poder foi feita p indivÃduos ñ partidos. Na rotação de poder, pode-se trocar o individuo, mas se mantem o partido, os mesmos. Eles podem existir e serem legais mas jamais serem facções de acesso ao poder --As verbas eleitorais deveriam ser dadas a cada individuo, ñ por individuo ao partido -- Cotas são aberrações do exacerbamento de racismo e feminismo obrigando quem ñ quer. Os partidos se obrigam a caçar preto e mulher, laranjas, p atingir a cota e a grana
Quando as leis se metem no que não deveriam, os espertos criam atalhos dentro do atalho criado pelas leis. A obrigatoriedade de 30% de pessoas de cada sexo nas candidaturas serve para que mulheres entrem na polÃtica para atuar como laranjas de candidatos homens. Eu gostaria muito que mulheres tivessem mais interesse em polÃtica, mas não creio que o atalho das cotas contribua para isso.
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