Tostão escreve muito bem e entende de futebol. Mas nunca vou esquecer que já elogiou Diego Pituca, uma das coisas mais pavorosas que já vestiu a camisa branca do Santos.

Troca de técnico no Cruzeiro é elogiada pelo cruzeirense Tostão, mas a ida do Ceni para o Flamengo é criticada. Comentarista de resultados.

Pelos comentários ao seu texto, Tostão, deduzo que você vê outro futebol e alguns de seus leitores criticam outro texto. E ainda há os que exigem que você escreva o que eles pautam. Pro meu gosto, você continua escolhendo os temas; presto atenção - para entender - sua opinião. E, claro, permito-me discordar fraternalmente quando achar que é o caso. É antigo isso, mas, combina com meu temperamento.

Incoerência do Tostão: elogia Felipão no Cruzeiro mas se esquece que não deixaram os antecessores de terminar seus trabalhos.

Tostão tem coluna e opinião. Não demonstra comprometimento com as questões relevantes do país embora tenha autoridade moral e legitimidade social para tanto. Não dá um pio sobre a devastação pantaneira nem à catástrofe mineira provocada pela Vale no Rio Doce. Fala qual hipócrita pois sabe que a bola rola na dinheirama. Richarlison é um garoto que vendia picolés, sem 2º grau. Posiciona-se e critica as autoridades nacionais responsabilizando-as pela destruição ambiental. Fala o que Tostão cala.

Mestre Tostão, vou torcer para que o Mauro Cezar leia sua coluna. Gosto muito do Mauro escreve mas a circunstância tem feito com que ele não exerça a crítica que você fez a Ceni. É que Ceni não mais diga o disse 15 dias atrás no programa Bem Amigos. Ele não está acima do bem e do mal, mesmo sendo um ótimo técnico.

Por que somente o técnico de futebol tem o dever de cumprir um contrato de trabalho e o clube que o contratou não? O contratado pode ser demitido se executa um mau trabalho e o mesmo não pode mudar de emprego se encontrar algo melhor?

So fã incondicional do Tostão. Pela inteligência e pelo sucesso merecido. Deixo aqui minha contestação quanto sua premissa de que os técnicos deveriam terminar seu trabalho antes de resolverem deixa-lo. Para mim isso é muito vago. Primeiro, porque não saberia definir o que é terminar um trabalho. Segundo, porque tira do treinador sua visão profissional e a deixa presa a um principio que exigiria algumas compensações (segundo meu juízo). Meu apelo ao Tostao: participe de programas ao vivo;

Ética nunca foi cultura do Ceni, sempre pensou em si usando a estrutura dos outros. Fosse ele, um ser humano comum e humilde teria sido Presidente do São Paulo FC há tempos.