Vinícius Torres Freire > A nova temporada de festas do corona Voltar
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Falta objetivo comum dos poderes de ressuscitar o Brasil que se acha na UTI com falência na indústria, empregos, renda, educação. Se a classe polÃtica ao menos fosse séria e não entregasse o paÃs por qualquer punhado de dólares, então talvez fosse menos difÃcil a tarefa de produzir noivas e enfrentar a concorrência de Suzhou, assim como tudo o mais. O dólar foi deixado barato com sangria de recursos em juros para deixar baratos os importados e impedir a produção. Que polÃtica econômica foi essa?
Os números não confirmam a narrativa dominante. Num planeta em que vivem mais 7.800.000.000 de pessoas, morreram cerca de 1.300.000 de pessoas. As mortes por Covid-19 representam menos de 3 % de todas as mortes ocorridas neste ano. Eu ainda não consegui descobrir quem está ganhando com essa narrativa. Mas já sei quem está perdendo. Todos que não possuem empregos estáveis. Ainda bem que a imensa maioria da população brasileira já não se impressiona mais com ela.
O teor do comentário já denota que você não nunca estudou epidemiologia. Estamos falando de 1,3 milhão de mortes em 9 meses por uma doença infecto-contagiosa, cujo intervalo entre o contágio e o óbito pode não passar de 20 dias. Se os governos não reforçarem o uso de máscaras e o distanciamento, lá para março chegaremos a 2 milhões. Vacinas serão aprovadas em breve, mas a cadeia de supply para distribuir globalmente é lenta. Até então, fazer o que?
Não sei como sobreviveremos com mÃnima saúde mental tentando cumprir as regras desse longo isolamento. Pelo visto, o desgoverno decidiu não ajudar em nada, e ferrar o máximo que puder todos nós. Será que os ricos entenderam agora que não é só uma gripezinha?
Daniel, vejo como você a necessidade do distanciamento, só não acho que esteja sendo simples, menos ainda sem o suporte de polÃticas de estado fortes, solidárias e minimamente competentes para o povo que paga impostos e salários dessa malta.
A alternativa a um distanciamento responsável é expor-se a um risco maior de se contaminar. E aÃ, e uma questão de ter sorte (ou não) sobre o desfecho próprio e de arcar com as consequências de poder contaminar a outras pessoas que podem não ter a mesma sorte. Simples assim.
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