Rodrigo Zeidan > RH medieval Voltar
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Grande, Rodrigo! Estou cansado desse capitalismo medÃocre, existente em toda parte, mesmo em grandes multinacionais sediadas nos EUA, que só pensa em sugar o máximo possÃvel do empregado, em vez de transformá-lo num parceiro ou parte interessada no negócio. Aqui no Brasil, esse modelo tacanho resultou na eleição de Bolsonaro com o apoio da grande maioria do empresariado, que se empolgou com a possibilidade de reduzir direitos trabalhistas e reduzir regulação.
Como Diretor de Gente e 25 anos de estrada, vejo que sempre é importante lembrar sobre um lado medieval da gestão. Não somente gestão de pessoas. Gestão de um modo geral. O Brasil também tem as suas ilhas de excelência. As universidades e a midia cultuam exemplos de fora. Não temos diagnóstico. Temos o copia e cola do modelo da empresa tal do Vale do SilÃcio. Boa noticia: grandes possibilidades para quem deseja atuar em gestão de pessoas.
Minha primeira entrevista ocorreu em 1977, sem contar as para vagas de estagiário. Ao longo da minha trajetória ocorreram diversas crises, redirecionamentos de carreira, mudanças de tipo de vÃnculo, novos canais de entrevista, etc. Enfim, muita coisa mudou. Mas a diferença entre a lista de perguntas que respondia naquela época e atualmente é quase nula. Assim como dogmas como tempo numa empresa, incompatÃvel com o advento da terceirização. Mais que medieval, só ganha da Idade da Pedra.
O único modelo de RH realmente diferente que tive o oportunidade de conhecer foi o do Japão. O funcionário pode ficar toda a vida na empresa (e é valorizado por sua lealdade), mas o salário aumenta com o tempo para a mesma função. Supõe-se, a meu ver realisticamente, que o tempo na função aumenta a produtividade. E os jovens acham natural ganhar menos que os mais velhos.
Titulo da matéria ininteligÃvel!! Tão achando que o leitor é adivinho?
Como é difÃcil analisar o mundo de um ponto de vista neoliberal. No final, sempre acham que é só uma questão de cultura e vontade. Não compreendem a vontade do capital e fazem relações infantis, negando a exploração. Afinal, eu me formei junto com o meu patrão! O capitalismo transforma a classe media em depósito de capitães do mato.
Essa relação infantilizada a qual se refere é algo que a psicologia coletiva de Carl G Jung explica? Se não for deve ser a sÃndrome de coitadismo.
Boas constatações. Isso é o que de fato ocorre, mas não explica tudo. A situação no ambiente de trabalho atualmente, no Brasil e no mundo, é bem mais complexa. Nunca se mentiu e tergiversou tanto. Há uma hipocrisia reinante - inclusive e principalmente na avaliação de desempenho - que torna o dia a dia profissional profundamente tóxico. Por isso, sugiro a todos o caminho do empreendedorismo para serem donos de seus destinos. Se não fosse pelo salário, empregado e escravo seriam a mesma coisa.
Vamos voltar a uma economia de escambo. Empreendedorismo é feito para quem não tem nenhuma escolha para vender seu trabalho e é incapaz de exercer qualquer atividade profissional utilizando a liquidez de capital para financiar seus fracassos.
No capitalismo liberal ou de Estado , em qualquer parte do planeta , salário sempre será gasto !
Custo, foi o você quis dizer? Em empresas onde a Qualidade é meta o custo se transforma em investimento. Você esqueceu de mencionar qual planeta você habita.
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