Tábata, supondo haver boas ideias no projeto, seu discurso põe tudo a perder, quando apenas fala de si, e esquece o conteúdo, o que é quase uma compulsão em suas colunas; me arrepia ao tentar encaixar um discurso frio, do tipo meritocrático, louvado pelas elites liberais, e não uma mensuração mais humana, melhor adequada às diversas realidades vividas pelos educadores em nosso país. Faltou humildade e empatia.

Mas essa moçoila só consegue falar de si? Eu, eu, eu.... Haja vaidade

Só blá blá blá de décadas sobre problemas da Educação, país de sociedade e órgãos civis de acomodados e inertes de natureza.

O que falta a essa receita é a redução do número máximo de alunos por sala para 20 estudantes, algum dispositivo legal que impeça a insanidade das charter schools, dispositivos legais e incentivos para fixar os professores das redes públicas em um só estabelecimento, políticas públicas realmente efetivas para salvaguardar os alunos com famílias em situação de risco social, entre outras coisas.

Deputada Tabata, parabéns pelos seus esforços. Desde o início do seu mandato tenho acompanhado seu trabalho. Muito bom saber que estudos avançados como os seus podem ser aplicados na prática em prol daqueles que precisam, buscando uma distribuição justa de recursos e premiando os que fazem um trabalho sério na educação. Esta metodologia pode sim trazer novas motivações e melhores resultados. Continuamos na torcida.

Caríssima Tábata: IDEB tem que caminhar lado a lado com IDH - índice gini e os demais índices. Meus alunos não reprovam por falta de QI, mas porque seus pais ou resposnáveis não têm água encanada,não há tratamento de água e esgoto, não há moradia digna, e não porque recebem o Bolsa Família. Na periferia onde se encontram meus alunos não há centro comunitário que ofereça cursos para essa geração de jovens que atendemos na EJA. Não há programas de esportes , dança ou Arte.

O Brasil já gasta 6% do PIB em educação, um valor maior do que a média dos países da OCDE, que é de 5,5%, mas com resultados piores. Portanto, o dinheiro não é o maior problema da educação no nosso país. O maior problema da educação no país é que tem gente demais vivendo da educação do que para a educação. Falta verba na ponta do sistema, porque grande parte do orçamento é usado pagar os altos salários dos gatos gordos do MEC. Aumentar a sopa de letrinha do sistema nada resolve.

Não conheço de perto seus estados e modalidades, mas um tanto de seu bom caráter já deu prá perceber. Nos meus 65 anos de idade sinto seres como você e os pensamentos que defende, como alento ou esperança de lideranças maiores, tão imprescindíveis para nós e nosso País. Parabéns e obrigado.