Toda admiração que um dia tive por Militares(se é que tive),esvaiu-se nesse ano e onze meses de desgoverno do capitão. Antes achava que a Ditadura Militar tinha acabado com a Segurança Pública pela Lei 5941/73.Percebi que acabou com a Educação(lei 5692/ 71), acabou com a malha ferroviária e deixou o Brasil numa hiperinflação. E comandado pelo capitão e general, o Exército é fragorosamente derrotado pelo Covid19.Mais de 167 mil brasileiros mortos...O Militar deveria amar mais o povo brasileiro.

Enquanto os militares forem um partido político clandestino não teremos democracia nem alternância no poder. Essa coisa de ter alternância no governo, esse telecatch entre meia esquerda e meia direita, pt e psdb, é puro circo. Os brasileiros têm que tomar o poder, não o governo, dessa elite que é sustentada pelas forças armadas. Enquanto formos apenas um teatrinho e não uma nação, estamos condenados à periferia do mundo, a meros fornecedores de matéria prima para as grandes potências.

Então os milhares de comissionados fardados da ativa ou da reserva vão sair desse desgoverno, ou é só garganta? "Pronunciamento" vai melhorar a baixa qualidade dos serviços desses burocratas sem qualificação aos cargos públicos, conquistados na base do compadrio? Se isso não for política, é politicagem, que é pior. O jornalismo dessa terra de espalhafatos é uma vergonha até quando faz "crítica" àqueles que detém o uso da coerção. O que esperar daqueles que apoiaram a candidatura do capitão...

No jornalismo dessa terra de espalhafatos, tem sempre um jornalista "ingênuo" e "novato" acreditando num pronunciamento daqueles que detêm o uso da coerção física. Mas eles são novinhos; um dia eles aprendem antes de tomar um bicudo nas nádegas...

As FFAA (gostam de serem chamadas assim, em notória vaidade) ficaram pianinhas em todo o tempo em que o PT esteve no poder. Se o partido errou em alguma coisa, foi em tratar esse pessoal a pão de ló. Assim que tiveram a chance, voltaram a fazer seus impropérios antidemocráticos.

Ora..como alguém pode acreditar que essa conversa do comandante do exército foi seria?? Se fosse era dar uma ordem ,..quem é da ativa ou sai ou vai pra reserva. Isso não foi feito. Conversa mole, está claro que esse desgoverno exdruxulo não pode dar certo. O comandante do está querendo tirar o corpo fora, pra no futuro dizer que advertiu. Tirou o corpo e deixou a alma. Querem é boquinha, pensão para as filhas eternamente solteiras, e continuar nas carteiradas.

As boquinhas até que vem bem e são um ganho extra. Mas o que realmente move esses milicos é o medo de serem julgados pelos crimes que cometeram durante a ditadura militar. Tremem ao ver o que está ocorrendo no Chile, Argentina, Uruguai e outros países onde os assassinos estão na cadeia. Não esquecer que o ditador Vilela, todo poderoso na Argentina, morreu sentado numa privada da prosão.

Artigo precioso. Nada a comentar a não ser elogiá-lo.

"a transmissão de energia elétrica sem fio" é denominada 'cientificamente' de raio.

Não há que se obrigar a vacina, como não há que se obrigar ninguém a nada. Mas ao cidadão que não se vacina deve haver a contrapartida, e a proposta é simples: não quis a vacina, tudo bem: perde o direito ao uso do SUS caso desenvolva covid-19. Será cobrado caso necessite medicamento e hospitalização. Quando não puder pagar, que sejam bloqueados seus bens, como a Receita Federal faz com tanta eficiência, até que a dívida como o estado seja paga. Simples e eficiente.

Gaspari contemporiza com Mourão, um general boquirroto que Vilas Boas considerava um 'baita soldado'. Gente devota da ditadura e que incensava e incensa a tortura. As Forças Armadas nunca saíram da política, desde Floriano. Agora o Forte Apache tutora e tutela um projeto de poder pretoriano de natureza militar-miliciana e patrocinaram, deliberadamente, a escalada e ofensiva do Messias. Supremo, Parlamento e mídia grande não dão mais um passo sem o beija-mão dos granadeiros.

Será que em mais dois anos ele completa o ciclo e leva o pessoal do purgatório ao inferno? O plano está a caminho.

O que os militares falam não se coaduna com a realidade dos fatos. Diga-me com quem andas....

Segundo o TCU são 6.157 os milicos aninhandos nos vários escalões da Administração Pública. Se soubessem administrar, os milicos não gastariam 15% dos recursos previdenciários contribuindo com apenas 1% da arrecadação. Vai ver que "administram" para eles mesmos.

De um lado, essa fala de Pujol; de outro, uma penca de militares pendurados no governo que, ávidos por vantagens para si e os seus, pisam em ovos e se dobram ao PR para se manterem nos cargos. A retórica do general não condiz com essa realidade.

A eficácia da fala de Pujol e das manifestações dos comandantes da Marinha e da Força Aérea só se efetivará com o retorno à caserna dos 6 mil militares que ocupam cargos públicos. Caso contrário, é pura encenação.

As Forças Armadas, desde o século passado, se intrometem na política, haja vista o nascimento da República, que já nasceu muito frágil. Logo após a 2ª Grande Grande Guerra foi eleito o Marechal Dutra; mais tarde sofremos o golpe de 1964 e instalou-se a Ditadura Militar, a princípio civil, depois foram alijados e cassados. Agora elegeram essa aberração de presidente, que se for afastado, entrará um militar de novo!! o Brasil está entre "cruz e a caldeirinha". Desanimador...

Bem verdade: na política existem a esquerda e a direita (com seus naturais extremos), e o centro. O tenente, reformado como capitão por terrorismo, as forças armadas e a manada desta república de bananas inovaram: a posição politica deles é "para trás"!

Como sempre, as observações de H. Gaspari são precisas. Pondero apenas o seguinte: os militares sempre militaram e sem dúvidas, autor de densa obra sobre o Golpe de 1964 e a Ditadura que dele derivou, bem sabe. O que estávamos verificando é que as FA estiveram contidas até o momento em que a extrema-direita, segmento com quem elas se identificam, saiu das trevas e catacumbas para evacuar normas e regras do bem viver miliciano.

O então comandante Eduardo Villas Bôas escancarou as portas do EB para a política. Não só isso, participou dela. Inconsequente ao falar de política em 2018, deixou um legado de como ser um chefe incompetente.

As Forças Armadas, que por muitas décadas salvaguardaram a integridade da República, escolheram a infâmia novamente. E é incontornável. Ainda escolheram o ano cinquentenário do AI-5 para a empresa, como se a história precisasse ser cíclica. Não precisava. Por ironia, acabaram cumprindo a profecia de Marx: se é possível dizer que o Estado Novo se repetiu como tragédia em 64, hoje se repete como farsa com o Capitão Cloroquixote e seu fiel escudeiro, General Sancho Panzuello.

As forças armadas estão em treinamento na lama preta aonde muitos estão desistindo e outros morrendo ,prestígio zero.

Bobagem. Com ele é que chegaram ao Édem remuneratório. Estão pouco se lixando para imagem e outros desgastes diante das vantagens salariais que receberam na reforma/reestruturação na carreira, com polpudas incorporaçoes e criacões de vantagens salariais que nenhuma outra carreira pública no mundo possui. Ir para a reserva com “indenização” o valor de oito salários mensais, para citar apenas um deles. Por isso é hipocrisia essa tal “preocupação” com a imagem institucional.

Elio Gaspari é bom demais. Dia a ele que o ex-presidente do Tribunal de Contas da União, deputado e líder do governo Collor, 40 anos de vída pública, foi reeleito prefeito de Montes Claros (MG), com 86% de aprovação. Humberto Souto colocou ordem na casa e para combater a corrupção e ter dinheiro em caixa, tomou várias medidas, chegou a mandar fazer um ferro para ferrar os pneus de veículos da prefeitura. O país tem jeito.

As Forças Armadas ainda terão de prestar contas à História pelo apoio a esse governo vergonhoso. Que voltem aos quartéis ou aos clubes e deixem os civis governaram.