Opinião > Novembro não será senzala simbólica Voltar
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Não queria entrar nisso. Não me julgo racista. Sou medico branco, beirando os 80 anos de vida. Sempre tratei todos como iguais. Se repararem, num meio pobre e analfabeto, todos sofrem ou se divertem, da mesma forma. Tem o mesmo ritmo de vida.
Texto poderoso. Congratulações ao autor.
A escravidão é um flagelo que aflige a humanidade desde que aconteceu a primeira guerra e o lado vencedor se achou no direito de escravizar os vencidos. Afora os descendentes da realeza, seria impossÃvel encontrar em qualquer parte do mundo alguém que não tenha um ancestral que tenha sido escravo. O pior é que a prática ainda existe no mundo. ONGs que estudam o assunto calculam que existam mais de 40 milhões de pessoas em condição de escravatura em todo o mundo, a maioria mulheres e crianças.
Isso posto, creio que ajudaria a credibilidade dos movimentos negros, se os seus lÃderes finalmente admitissem que sem a participação dos Africanos, dificilmente teria havido a escravidão em grande escala. Preguiçosos por natureza, os Europeus eram compradores de escravos, mas é difÃcil visualiza-los caçando pessoas nas florestas Africanas, assim como seria impossÃvel para o H. Cortés conquistar os Astecas com um punhado de soldados esfaimados sem a colaboração das tribos inimigas dos Astecas.
Caro teólogo. É ato racial um teólogo ter tendências a uma só cor. Coloque-se, como sua formação, a contribuir na integração social, e não afastá-la, por simples motivo de cor.
No Brasil, pessoas negras são mortas ou agredidas todos os dias, enquanto parte da sociedade insiste em afirmar que não há racismo por aqui. Falam contra cotas sociais, como forma de negar a dÃvida que o paÃs tem como resultado da mentalidade escravocrata. O racismo dissimulado é o pior de todos.
BelÃssima reflexão
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