Lendo o Povo Brasileiro de Darcy Ribeiro, e Casa Grande e Senzala de Buarque de Holanda, entenderemos a origem dos fatos.

O racismo no Brasil é cultural e produto da ignorância daqueles que não conhecem um pouco da história de sua pátria. Após 1500 com a chegada da Frota de Cabral à Porto Seguro na Bahia, como se formou os nascidos no Brasil. E a escravidão que nos trouxe cultura, trabalho e nos mostrou o início do preconceito em face dos africanos. O Brasil não pode definir para si uma raça, branca, negra, índia e qualquer que seja ela. O que temos é uma grande miscigenação, oriundas de várias raças.

Excelente artigo! Uma grande parte dos brasileiros ainda teima em falar que não existe racismo, o que é chocante. E assim as diferenças salariais, os preconceitos disfarçados, a falta de oportunidades vão continuando...

Temos ideias muito diferentes sobre os seres humanos, vejo a violências e a agressão como parte da nossa natureza, bem como o altruísmo. Por que prevalece um lado ou outro e quando é a questão. Mas uma sociedade democrática exige disposição de diálogo, com o que é diferente evidentemente. Se você enxerga o racismo como uma invenção dos brancos, portanto manifestação da vontade deliberada de ser racista, então recusa qualquer diálogo. Igual a miopia alegada por Bolsonaro que não vê a cor da pele.

Pertinente a pergunta do Eduardo Talans

Uma dúvida: o funcionário da iniciativa privada ganhar aposentadoria integral do valor do salário e o funcionário da iniciativa privada não, é racismo ?

Próspera é proparoxítona, todas levam acento; ouça "construção " do Chico Buarque.

É um longo trabalho: mas vale a pena. Todo país dividido fenece.

Excelente artigo. Mudar o sistema atual é uma batalha diária, e exige a participação de todos que desejam mudá-lo...

Artigo exemplar. Cumprimentos.

Diferente do que afirma o colunista, a frase da Hanna Arendt, “banalização do mal” não foi escrita para descrever a conduta de genocidas. Pelo contrário, a frase faria referência ao fato de que o Adolph Eichmann, um operador do nazismo, não era de fato um monstro, mas simplesmente um burocrata que para subir na carreira cumpria ordens sem questionar a moralidade das mesmas. Não precisa ser um gênio para deduzir que a frase causou uma enorme polêmica na época e até hoje..

A morte do homem no Carrefour de Porto Alegre nada teve a ver com racismo, assim como a de Marielle Franco(até o momento não sabemos qual foi a motivação do crime). Toda violência desnecessária é condenável, mas o homem negro esmurrado e imobilizado pelos seguranças do supermercado foi agredido porque, pouco antes, havia ameaçado agredir uma funcionária e chegou a desferir um soco contra um dos seguranças enquanto estava sendo conduzido para fora. Raça não entrou na equação.