Ruy Castro > O gênio do inconfessável Voltar

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  1. Alcides alcantara

    Antes controvertido, Nelson Rodrigues, hoje, é reconhecidamente um gênio, o que nunca duvidei. Grande Ruy!

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  2. Alcides alcantara

    Antes controvertido, Nelson Rodrigues, hoje, é reconhecidamente um gênio, o que nunca duvidei. Grande Ruy!

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  3. JAQUES BRAND

    Endereçando-me diretamente a Ruy Castro. Peço-lhe expressas e públicas desculpas pelo mau emprego de uma palavra tão pesada quanto essa que usei, para me referir ao tratamento, por parte de Nelson, do lado sombrio de si mesmo e dos nossos semelhantes. Essa sinceridade sem limites que era um atributo do grande Nelson, e que pensei enxergar também em Vossa Mercê. Barbeiragem minha no manejo da língua. Me perdoe.

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  4. Valdinar Monteiro de Souza

    Simplesmente, excelente como sempre. Cronista semanal que sou de um blogue, usei o trecho “As crônicas de Nelson Rodrigues eram diárias, sempre na primeira pessoa, e tinham um título geral de ‘As Confissões’. Porque era isso o que elas eram –confessionais ao absurdo” para iniciar minha crônica da próxima coluna. Já está pronta.

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  5. Antenor Magno

    O Nelson Rodrigues (que as vezes hilariamente, eu confundia com o Gonçalves, mas só no nome) foi um dos caras que discutiu abertamente a sacanagem e a hipocrisia do brasileiro. Sem pudores. Sem exageros. Nas crônicas ou nas peças teatrais. Teve filho comunista sem sê-lo e apesar de em primeiro momento, ser a favor do golpe de 64, depois se arrependeu vendo o que fizeram com o filho. Mesmo sem enxergar nada, descrevia aquilo que achava que rolava com o Fluzão, seu time do coração. Faz falta.

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  6. Luiz Philip Favero Gasparete

    Esse início genial me lembrou de uma situação em que um amigo, me contando que havia saído sem que a namorada soubesse, percebeu que algumas pessoas conhecidas dela passavam por perto. Então começou a gritar pela rua mais movimentada da cidade: “eu não saí ontem! não saí!” Não imaginava que Nelson Rodrigues tinha utilizado esse recurso de uma forma tão magistral, e num texto escrito. Suas colunas são demais, prezado Ruy Castro.

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  7. Paulo Cezar Souza

    Um outro lado brilhante dele eram as crônicas sobre o futebol.

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  8. José Cardoso

    Ele tinha um estilo de usar uma mesma frase repetidamente, de modo que ela ganhava uma aura mítica: "não foi o primeiro beijo, nem foi a primeira vez" de o beijo no asfalto. "o mineiro só é solidário no câncer" ou "no brasil todo mundo é peixoto" de bonitinha mas ordinária.

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    1. José Cardoso

      Sim, mas foi o Nelson que a popularizou como “a frase do Otto”.

    2. GUILHERME RIBEIRO MUSSI

      O mineiro só é solidario no cancer: Otto Lara Rezende.

  9. Galdino Formiga

    Crônica belíssima hoje, principalmente por não incluir a medíocre atual política nacional.

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  10. SERGIO saraceni

    Curioso o robô da Folha. Tolera agressões aos colunistas, mas “modera” discussões entre os leitores...

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    1. Marina Gutierrez

      Concordo plenamente.

  11. ANA CRISTINA CARVALHO COSTA

    Sim, Nelson era um gênio. Seus textos teatrais construídos de forma complexa, inovadora (até hoje são surpreendentes) sempre quis, quando jovem (início dos anos 90) interpretar uma personagem de Nelson. Hoje, aos 50 anos, embora reconheça que como ele poucos tem a habilidade, a engenhosidade em estruturas dramatúrgicas, não consigo mais lê-lo. Apesar de sabermos que sua obra é uma crônica de época, seu machismo é ofensivo demais. Fazer uma montagem de Nelson Rodrigues hoje é um risco.

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    1. Alcides alcantara

      Risco? Que risco? Então a senhora não deve interpretar Shakespeare, é um risco.

  12. ANA CRISTINA CARVALHO COSTA

    Sim, Nelson era um gênio. Seus textos teatrais construídos de forma complexa, inovadora (até hoje são surpreendentes) sempre quis, quando jovem (início dos anos 90) interpretar uma personagem de Nelson. Hoje, aos 50 anos, embora reconheça que como ele poucos tem a habilidade, a engenhosidade em estruturas dramatúrgicas, não consigo mais lê-lo. Apesar de sabermos que sua obra é uma crônica de época, seu machismo é ofensivo demais. Fazer uma montagem de Nelson Rodrigues hoje é um risco.

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  13. João Monteiro

    Mesmo depois de 40 anos de seu falecimento, o Nelson Rodrigues continua mais atual e genial do que nunca, e para quem não leu a biografia dele escrita pelo Ruy Castro, recomendo que o faça o mais rápido possível!!!

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  14. SERGIO saraceni

    Belíssima crônica de domingo, Ruy!! Bravo!!!

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  15. Paloma Fonseca

    Este comentário de Jacques foi um pouco chocante pra mim: Nelson e Ruy irmanados na ca.nalhice? Nelson era ca.nalha confesso? E Ruy também o é? Qual o sentido de ca.nalha no comentário? Talvez no sentido de transparecer suas ideias sem modismo, ativismo ou bom-mocismo, simplesmente expondo seus pensamentos sem constrangimentos, indo aonde boa parte não vai por pura precaução ou puditicia. Essa evocação do Absoluto é que destoou do festejo da ca.nalhice...

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    1. JAQUES BRAND

      Grato por sua delicadeza, prezada Paloma Fonseca, e pelo perdão implícito que vem na sua tentativa de compreender as minhas expressões, verdadeiramente desastrosas, tanto em relação a Nelson Rodrigues como a Ruy Castro. Encaminhei ao grande Ruy em outro lugar deste mesmo espaço minhas desculpas, públicas e expressas, e peço também perdão a Vc e outros leitores e leitoras que se chocaram com o meu jeito estúpido de dizer.

  16. JAQUES BRAND

    Nelson, sabemos, era essa última das condições q reservamos aos nossos irmãos apodhrecidos: - era um canal.ha! Um canal.ha q visitava e expunha dialeticamente a canalh.ce, da direita para a esquerda, d fora pra dentro. Ruy tem tds as condições para compreendê-lo e para se irmanar com ele, na lam.a e na sarj.eta. São praticamente xipó.fagos, mais q irmãos gêmeos. É só ver o sorriso ou esg.ar do Ruy: - pura canal.hice, no limite da condição canal.ha da humanidade. Qe Deus ou o Absoluto os abençoe!

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    1. PAULO ROBERTO SCHLICHTING

      Marcos, de fato o texto não padece de falta de clareza. Impactante, diga-se. Mas, *ja que* você concedeu o benefício da dúvida ao comentador pela provocação que fez, não sou eu quem vai futricar a cana/lhice alheia.

    2. MARCOS BENASSI

      Embora você tenha escrito com clareza, Jacques, o que não compreendi me deixou preocupado: o can.alh.a que há em Nelson Rodrigues é um ser que só ali existe? E que também só existirá em outro grande escritor? Pelos quais, em sua pureza e honradez absolutas, você pede ao Altíssimo? "Já que" ando meio confuso nesses dias, você ganha o benefício da dúvida...

  17. Ayer Campos

    É do Nélson a hilária e genial sacada sobre a opacidade do ser humano para si mesmo, e sua incessante compulsão ao autoengano: 'O vampiro de Dusseldorf se considerava um reles bebedor de groselha'...

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    1. MARCOS BENASSI

      E este é o lado mais inocente dos humanos rodriguianos, né, Ayer?. No lado b do disco é que estão as músicas mais inconfessáveis... É heavy metal da pesada - e Nego achava a Hilda hilst muito hardcore, só porque falava palavrão...

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