Thiago Amparo > A polícia privada que guarda as vidraças do Carrefour Voltar
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Obrigada por mais esse texto maravilhoso
Perfeito
Excelente texto, obrigada, Thiago!
O governador do RS deve uma explicação por que admite policiais militares temporários. É a polÃtica neoliberal - mais velha do que a sé de palha - que aos poucos vai corroendo a máquina pública sob o pretexto de economia. Custou caro, governador
Só no RS, só? Não sejamos cÃnicos de politizar isto, também. Policiais militares de folga são onipresentes, no Brasil inteiro, desde portas de boates à lojas de departamento e supermercados.
É preciso mudar nossa educação, especialmente a básica. Já é lugar comum, mas verdadeiro: "Alicerce fraco, construção frágil". A própria história do perÃodo escravocrata deve ser melhor ensinada, pois não se vê nos livros da primeira escola que foram 400 anos de opressão ( há controvérsias; de qualquer forma, no mÃnimo 350). Consta que donos de escravos foram indenizados pela perda do "patrimônio" quando da abolição, mas libertos não tiveram nada... Oportunidade e Respeito se impõem.
A ignorância pode trazer mais consequências do que vidraças quebradas. Temos que parar de fingir que não existe o racismo, pois em algum momento aquele que sofre e apanha pode querer revidar e todos vão perceber que a ignorância é destruidora.
Muitos brancos inconscientes dizem que não há racismo, ou que estamos em uma democracia racial, justamente porque o racismo individual (pessoal) é subjetivo, é um sentimento que só o sujeito ativo (branco) e passivo (preto) podem sentir, porém o racismo individual gera o institucional (estrutural) que atinge não só a alma, mas também o corpo preto, ceifando e segregando a existência negra na sociedade.
Na condição de cidadão preto brasileiro posso dizer o que sinto e percebo e não o que eu acho: então vamos lá como negro sinto que sou cidadão e consumidor, porém não sou tratado como cidadão no espaço público tampouco como consumidor no espaço privado. No espaço público somos vigiados e acompanhados pelos fardados estatais, no espaço privado somos perseguidos e monitorados pelos uniformizados privados. Resumindo no espaço público o negro é ladrão, no privado somos pobres sem condições de compra
O articulista escreve brilhantemente. Fez doutorado pela Central European University em Budapest, universidade de ponta na sua área mundialmente conceituada. Esta universidade teve que se mudar para Viena por puro preconceito a imigrantes e antissemitismo estatal. Isto equivale ao racismo. Seria interessante que o colunista nos brindasse com algumas considerações sobre a sua experiência como negro na Hungria e sobre o que ocorreu com a universidade onde se formou.
Sr. Gaspar. Eu não relativizei nada. Não entendi seu comentário. Deve ser burrice minha.
A relativização intelectualizada que trouxer o antisemitismo europeu para a conversa, não vai aliviar em nada, absolutamente nada mesmo, o racismo aos descendentos dos escravizados aqui no Brasil. Senhor PJW, francamente, não é hora de puxar brasa à sua sardinha.
A polÃcia no Brasil é para segurança da propriedade privada e não para a do cidadão. Enquanto houver essa mentalidade protofascista a população negra estigmatizada não se livrará da violência policial. Bancos, shoppings, supermercados, lojas, etc. têm sua própria policia (segurança?), utilizados para resolver problemas com clientes. O Carrefour tem que ser responsabilizado por esse crime com uma indenização pesada. Ótimo artigo.
o próprio código penal apena mais severamente os crimes contra o patrimônio, do que contra a vida e a integridade das pessoas e as forças policiais seguem está lógica, isso significa que as forças policiais e de segurança são conduzidas ao sabor do capitalista.
Preconceito, ignorância, racismo, petulância, cabe ao Brasileiro escolher em que pais quer viver, acontecimentos como essa nos colocam frente a frente com a condição humana, com nossa frustrada caminhada até aqui .Podemos fazer mais ? Podemos ser diferentes ?
Artigo excepcional! Parabéns ao autor!
Parabéns ao jornalista por expressar os seus pensamentos e sentimentos de forma cristalina. Porém, marxÃsmo é uma droga que tem a medida correta na fórmula, passou, vira pedante e insana, faltou, fica inócua. Só que segregracionismo vai além de mercadoria- dinheiro- mercadoria. Ele nasce nas familÃas. Vide a história de muitos nomes deste governo federal. Muitos nem são motivados por questões ideológicas pura, mas por sentimentos destrutivos.
Dizer mais o quê? Obrigado, Thiago!
Contundente!
Contundente e brilhante análise!
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