Opinião > Marina Kohler Harkot Voltar
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Uma jovem pesquisadora empenhada em melhorar o trânsito no Brasil ser vÃtima tÃpica dele é muito triste e muito significativo. É preciso organizaçao politica para pressionar por um transito em que a vida valha mais que o carro.
Prezados familiares da Marina. Gostaria de expressar minha solidariedade. Como pesquisadora da Fau/USP e mãe não posso deixar de enfatizar que nos é estarrecedor conviver com a legislação brasileira, que desconsidera a dor dos familiares e amigos, ao deixar esses irresponsáveis impunes. Abraço amigo a todos.
"Enquanto os homens exercem seus podres poderes motos e fuscas avançam o sinal vermelho e perdem os verdes. Somos uns boçais." Caetano Veloso, Podres Poderes, 1984. Marina nem era nascida. E nada mudou. Se mudou, foi prá pior.
Andar de bike na metrópole, com "ciclovias" precárias e improvisadas e um trânsito caótico, feroz e infernal, é além da temeridade... Que a perda dessa quase menina não seja em vão. É hora de exigir do poder público exames rigorosos para motoristas (todos, inclusive os já habilitados)... Cassar pelo resto da vida os bêbados e drogados. Restariam 100%? 5%? Só depois desse peneirão colocar as bikes na rua!
Não consigo parar de ficar triste toda vez que leio sobre o que aconteceu com a Marina. O poema feito em sua homenagem está colado na minha porta. Comecei a ler a Bicicleta e As Mulheres. IncrÃvel. Até quando conviveremos com assassinatos como esse? Até quando essa impunidade? Até quando? meus mais profundos sentimentos a toda famÃlia e amigos da Marina
A tristeza aperta meu coração todas as vezes que vejo sua foto. Imagino a dor dessa famÃlia... É difÃcil entender essa brutalidade. Do fundo do coração, sinto muito, muito mesmo!
Como nosso paÃs é brutal! Até posso entender, com uma boa dose de boa vontade, o porquê de nossos jornais ocuparem tanto espaço com bobagens e futilidades. Quem sabe é pra aliviar o peso de nossas notÃcias. Mas talvez fosse melhor pôr mais esforço pra nos acordar desse estado de letargia. Letargia com uma sociedade maluca e criminosa, com uma polÃtica cÃnica e decadente, com empresários cuja ganância extrapola qualquer limite da indecência. Como somos brutais.
Marina, lutava por causas inerentes a uma megalópole, trânsito, locomoção, meios de transporte. Por se tratar de causas que afligem a muitos, mas interessam a poucos, não tem a repercussão de um crime hediondo. Ela morreu nas mãos de um branco, o que significa nada na pauta da mÃdia atual, somente aqueles com quem ela conviveu são suas testemunhas. Que descanse em paz.
Só uma palavra pra ela: Admirável!!!
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