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  1. Alberto A Neto

    O Carrefour segue o rito de Brumadinho. O racismo e a desigualdade custam muito barato às multinacionais da Casa Grande. Tudo se resolve com Supremo com tudo. A Vale até agora não pagou as indenizações às oito mil famílias, exceto 50 salários mínimos per capita. A Vale tripudia os cálculos oficiais da catástrofe ambiental e regateia pagar só metade em parcelas condicionais. Vale e Carrefour também têm seu 'Escritório do Crime' na República das Milícias e das Multinacionais fazendo o que querem.

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  2. LUIZ GON ALVES DOS SANTOS

    Algum psicólogo, alienista, psiquiatra, pode nos ajudar a entender o que passa pela cabeça do Pr Bozo e do vice Mourão quando afirmam que no brasil não há racismo, e que vivemos em uma democracia racial? E se na visão deles não há racismo, podemos deduzir que também não há misoginia, homofobia, intolerância religiosa e outros males? Como vamos tratar uma doença (social) se negamos o diagnóstico apresentado baseado em estudos científicos, estatísticas, pesquisas, sintomas, dores e mortes?

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  3. LUIZ GON ALVES DOS SANTOS

    Hélio, se eu lesse este artigo sem saber o fenótipo do autor, diria que a autoria seria de um humano de pele preta, por que vc conseguiu colocar no papel exatamente o sentimento e a visão de mundo de um pessoa negra consciente nesta terra chamada brasil. Quem disse que não é possível um branco ter empatia pela dor negra? Porque um negro como Sergio Camargo trai e vende seus próprios irmãos?

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    1. osmar Carneiro

      Pelos mesmos motivos dos capitães do mato

  4. Carlos Oliveira

    Negar que exista racismo no Brasil é a forma mais explicita do racismo estrutural de nossa sociedade. Hélio teve precisão ao apontar as duas maiores chagas da sociedade brasileira. Colocar na desigualdade as causas da violência nos esconde da vergonha de continuar diferenciando humanos pela cor da pele.

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  5. RICARDO ARANTES MARTINS

    O racismo é terrível. Há outras mazelas preconceituosas que pululam no Brasil. O preconceito econômico, religioso, social e político. Mas o pior é termo um Presidente negacionista. O negacionismo não deixa a pessoa evoluir. Como se educar e crescer sem conseguir notar, palpar, sentir as coisas ao redor? as coisas do mundo? Para piorar O negacionista já parte de um pré conceito.

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  6. Hernandez Piras Batista

    Claro, preciso e conciso! Em uma palavra, brilhante!

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  7. Alberto A Neto

    Sergio Bermudes representa a Vale. Seu escritório tem a advogada Guiomar Mendes, casada com Gilmar Mendes. Já empregou Marianna Fux, filha do atual presidente, Luiz Fux. O ex-ministro do Trabalho de Temer, Caio de Mello e a ex-diretora do BNDES, Elena Landau, são consultores do escritório. A Vale só vai pagar 1/2 da catástrofe de Brumadinho. O Carrefour segue o modelo da Vale. O racismo e a desigualdade saem muito barato às multinacionais da Casa Grande. Tudo se resolve, com Supremo, com tudo.

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  8. Wil Prado

    Racistas, infelizmente, sempre fomos. Agora, com um presidente brincando de fazer arminha e negando a Ciência, a coisa piorou muito. Resta-nos torcer para que a pandemia passe logo, e que possamos ir para as ruas pedir o já atrasado impeachement

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  9. edson silva marques

    O problema é que mesmo pesquisas como a citada de André Salata não distinguem entre pretos e pardos, juntando ambos em uma classe genérica chamada "negros". Hora, se o problema é de racismo o resultado para a classe preto não deveria ser pior ou no minimo igual a da classe "pardos" ? Quando se junta estas classes mesmo comparando as diferenças entre grupos de mesmo nível é impossível dizer se é racismo ou outro problema.

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    1. Daniel Liaz

      Existem sim Edson, e são várias. Contudo, esmiuça-las em toda sua complexidade não tem lugar numa coluna de opinião de um jornal. Fico em dúvida se vc simplesmente ignora a existência dessas pesquisas ou se opta não conhecer pra poder.manter suas crenças narcisicas. Se for o primeiro caso, procure no google que achará várias....

  10. edson silva marques

    O problema é que não existe uma única pesquisa (incluindo a citada no artigo de André Salata ) que não junte pretos e pardos na categoria "negros". Assim, mesmo as pesquisas que tratam pessoas na mesma categoria não indicam se o problema é de raça ou outro fator qualquer como econômico por exemplo.

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  11. José Cardoso

    Também acho que é as duas coisas, mas a desigualdade é mais importante, e continuaria quase a mesma, ainda que a elite dirigente fosse de maioria negra. É só ver o exemplo da África do Sul, um dos poucos países mais desiguais que o Brasil.

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  12. Diego Cruz

    e, não ou. O Brasil é desigual e também racista; e uma coisa alimenta a outra...

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  13. Fernando Augusto Wagner

    Desde Cabral ! Só que agora deu !!! Tá enchendo o saco de todo mundo. Bota logo a Taís Araújo de presidente, desfaz as alianças e parcerias com os EUA e OTAN e, assina logo com Serra Leoa, Ruanda , Zâmbia, etc. E aí ficará tudo um oásis para todos !!!

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    1. Lucas Cansado

      Mais reaça, impossível.

    2. Daniel Liaz

      Fernando em seu comentario é o suprassumo da mentalidade racista estrutural. As estripulices mentais e a mistureba política revelam a ignorância. Já o "enchendo o saco de todo mundo" deixa claro: pra ele, sem problema os vários séculos de discriminacao; tb, pôde suportar movimentos inclusive enqto não lhe pareciam efetivos. Como esse movimento ganhou força mostrando toda sua seriedade, ele exige que as coisas voltem ao que era antes.

    3. niemeyer franco

      "Bota logo a Taís Araújo de presidente...". Taís ou qualquer outra pessoa. Mas atenção: desde que não tenha milicianos como predileção.

  14. RICARDO ARANTES MARTINS

    O Brasil é uma nação racista e desigual. Só tem um jeito nisso. Educação, educação e mais educação. Em pleno terceiro milênio ter preconceito pela Cor da pele demonstra o nível educacional da nação como um todo. O preconceito econômico/social talvez seja ainda maior. mas há muitos preconceitos a serem combatidos, como o religioso, político... . A punição ajude, mas somos a nação da impunidade. Vemos frequentemente um assassíno sair com 5 anos de cadeia. políticos, quando presos, ficam menos.

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  15. Jane Santos

    A desigualdade e o racismo só serão enfrentados quando houver um plano de Estado, de longo prazo para esse fim, que passa pela educação universal de qualidade, entre outra iniciativas. Como não houve até hoje e, pelo que vemos, não haverá, ficaremos assim perdendo mentes brilhantes por muito tempo mais.

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  16. Sylvia Alves Corrêa

    O colunista aborda, com exemplos estatísticos, as desigualdades social e racial no país, ambas causadoras dos mais diferentes problemas sociais. Gostaria de ver, além das crescentes manifestações pela igualdade racial, movimentos pela diminuição das desigualdades sociais, que devem começar pela exigência de uma escola pública de qualidade. A não ser pela boa educação para todos, não vejo saída para diminuir essa injusta situação social.

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    1. Sylvia Alves Corrêa

      Ainda em tempo, Plinio. Sou brasileira e estudei história do Brasil. Se você fizesse uma leitura mais atenta de meu comentário veria que eu falei na educação pública de qualidade como forma de diminuir as injustiças sociais, e não de resolvê-las.

    2. Plinio Temba

      Partindo do pressuposto que é brasileira e aprendeu a história do Brasil. Seria razoável, na idade adulta, esperar que formasse convicção. Somente a educação no país de qualidade, como quer parecer crer, não desfaz as diferenças entre as populações negras e não-negras. Porque a outra foi obstada por outras barreiras, simples assim. Não tenho conhecimento se me fiz entender.

  17. Cloves Oliveira

    O colunista extrapola ao afirmar que em casos de igual competência, ainda assim existem diferenças salariais. Além de desrespeita os abnegados gerentes de RH, ignora o fato de que certas competências, como a auto-confiança, por subjetivas, são de difícil medição. Além do mais, se esse argumento fosse verdadeiro, estaríamos assistindo uma maior presença de negros e pardos em cargos chaves, pois a mão de obra é um componente importante do custo das empresas. O assunto é mais complexo.

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    1. Hernandez Piras Batista

      Quanto malabarismo para contestar o incontestável, meu Deus! E eis que um artigo amplo como este se torna até mesmo ofensa aos "abnegados gerentes de RH"!

  18. Angelo Batista Goulart

    Concentração de renda , racismo cultural e herança do Brasil colônia , que novamente torna-se em uma neo- colônia no século XXI , a desigualdade econômica entre o povo brasileiro é gritante já á décadas ,é em situação muito mais humilhante e perversa financeiramente , socialmente encontra-se os afrodescendentes da qual faz parte a grande maioria de brasileiros ! Dai , uma minoria branca é preconceituosa e abastada acha que é a Dona do Brasil ! Casa Grande e Senzala! ACABOU!

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  19. marcos andrade moraes

    Perfeito, o Brasil é sutil. Aqui não há negros, há escurinhos, morenos... MAM

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  20. marcos andrade moraes

    fascinante o esforço para afirmar que o Brasil não é racista. Já defender que não houve assassinato é estupidez. MAM

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  21. marcos andrade moraes

    Muito bem! MAM

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  22. ALBERTO PEDROSA DANTAS FILHO

    Bravíssimo

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  23. Paulo César de Oliveira

    Estamos vivendo uma era de histeria coletiva, como a da caça às bruxas, na Idade Média, ou do Macarthismo, durante a Guerra Fria. As pessoas perdem o bom senso, a capacidade de raciocinar. O país inteiro discutindo um assassinato racista sendo que não foi assassinato(porque não houve intenção de matar, parte da definição do termo) e não há um único indício de racismo no lamentável episódio. O cliente foi espancado não por ser negro mas por ter ameaçado funcionária e socado um dos seguranças.

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    1. Lucas Cansado

      Histeria coletiva foi - e é - a estimulada contra o PT; como se o PT fosse o único partido brasileiro com políticos corruptos. Ou a histeria de grupos contra o aborto, que levou àquelas tentativas vergonhosas de constranger a menina de 10 anos grávida.

    2. Hernandez Piras Batista

      Assassinato sem dolo continua a ser assassinato, mas culposo, "sábio"! E basta comparar o número de negros e brancos assassinados no Brasil para perceber o racismo estrutural. O supremacismo branco está mesmo desesperado!

    3. José Ricardo Braga

      A loira da padaria ameaçou funcionários e também os agrediu. Pelo que você advoga, os seguranças de lá também deveriam dar uma 'sufocadinha' nela até que ela morresse, né? Sinistro Paulo... ;)

    4. Henrique De Conti

      Vou repetir aqui a resposta que dei a outro comentário seu, do mesmo teor. Tenho mesmo muita dificuldade em compreender seus argumentos: 1. Se houve uma ação violenta e indevida que resultou em morte, não é assassinato porquê? É assassinato, e pode-se discutir se foi culposo ou doloso, ou até com dolo eventual, mas você tem alguma dúvida quando ao fato de ser assassinato? 2. Quando a não ser racismo, vale perguntar se os seguranças não seriam mais compreensivos se ele fosse branco. Não seriam?

    5. Said Ahmed

      Depois de tomar duas garrafas de vodka, um sujeito saiu a dirigir seu carro em alta velocidade pelas ruas e avenidas, atropelou e matou duas pessoas. Mas no depoimento que prestou na delegacia, alegou que não teve intenção de matar. Nem sempre a intenção ou falta dela é determinante do dolo eventual.

    6. José Bernardo

      Sugiro, ainda, que inclua em seus estudos, a figura jurídica do dolo eventual.

    7. marcos andrade moraes

      quanta bobagem. Vc nem errado é! MAM

    8. José Bernardo

      Segue impávido o cavaleiro da cínica cruzada, que tanto nesse caso quanto no de George Floyd "cientificamente" pontifica que não houve a intenção de matar...

    9. Tadeu Roberto Corbi

      O sr., em seu negacionismo, chegou às raias do absurdo ao afirmar que "não foi assassinato (porque não houve a intenção de matar...)". Foi assassinato sim!!! Mesmo que não houvesse intenção de matar, seria homicídio já que da ação resultou a morte da vítima. Em não havendo a intenção seria homicídio culposo mas, mesmo assim, homicidio. Em havendo, seria homicídio doloso. Leia o Código Penal!!!

    10. Joaquin Cano

      Espancado e morto - vc esqueceu de falar! Faz a diferença!

  24. Herculano JR 70

    A mídia esta determinada a criar rancores na população criando e exacerbando racismo, q é so racismo de preto, pq japonês, q é raça distinta, ñ é discriminado, pq é culto e rico. O Ibge é um ds estimuladores classificando pardo, mistura de branco com preto, como negro. Mas, o q espanta é q brancos abraçam a causa com entusiasmo qdo sub-repticiamente eles são os racistas, e ñ é o outro, é vc q se pensa anti racismo q é o racista. Tanto q movimentos de pretos estranham presença maciça de brancos

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    1. Hernandez Piras Batista

      Quanto preconceito primário, quase infantil, no mesmo comentário, meu Deus! Os racistas denunciam a si mesmos!

    2. ALEXANDRE ZACARIAS I PEREIRA

      Raça = humana. A menos que falemos de alienígenas.

    3. Tadeu Roberto Corbi

      "pq japonês, q é raça distinta, ñ é discriminado, pq é culto e rico." Japonês não é raça, é nacionalidade; a raça é a amarela. Mas o sr. admite que o racismo ou discriminação existe ao dizer que o japonês não é discriminado. E muito espanta sua crítica aos brancos que abraçam a causa anti racista. Na sua visão, para que eu possa lutar contra uma injustiça tenho de ser ou ter sido vítima desta mesma injustiça?

  25. Alberto A Neto

    O fundamento nacional brasileiro, como um todo - economia, política e sociedade -, é a exclusão social, cujo domínio é o conjunto embricado do racismo e desigualdade estruturais. Não é que a lei geral de movimento do país produz racismo e desigualdade, mas que o racismo e a desigualdade são as forças motrizes da dinâmica econômica, política e social. Vale dizer que diz pouco e quase nada os modelos estocásticos para dimensionar a mobilidade sócio-econômica-política. A regra é a exclusão social.

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  26. luiz menezes azevedo filho

    Hélio, ia comentar a coluna do Pablo. Mas é difícil argumentar com quem usa a estatística só para comprovar seus argumentos. Felizmente, li sua coluna. Acho que ela sintetiza melhor o panorama da situação no Brasil.

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