João Pereira Coutinho > Humanos seriam mais felizes se imitassem vida dos gatos, diz John Gray Voltar
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Maravilhoso texto. Quanto a Fernando Pessoa e Gatos (sim, estes começados por maiúscula), conseguiu juntar duas criaturas que simplesmente amo. Também amo autores tão humanos e expressivos!
Não é justo comparar gatos com humanos, para os gatos é claro. Como dizia o Mark Twain, se os gatos pudessem cruzar com a espécie humana, certamente a melhoraria, mas arruinaria os gatos. Alguém já se perguntou, como é possÃvel caber tanta dignidade numa criatura tão pequena. Muitos humanos sequer sabem o que é dignidade, muito menos pratica-la. Os gatos poderiam nos ensinar algo sobre perseverança e liderança. Uma vez que eles se decidem sobre algo, dificilmente desistem e são lÃderes natos.
Com gatos, zen, contradição, Sarnath, elucidação, o jeito é engolir as lágrimas e procurar (sem descanso) os ventos favoráveis. .../Claudia F.
Quanto à inconsciência da mortalidade, gatos, cães e animais em geral, todos compartilham o mesmo desconhecimento!
Gray chegou arduamente ao mesmo ponto que seu conterrâneo, Fernando Pessoa: Gato que brincas na rua Como se fosse na cama, Invejo a sorte que é tua Porque nem sorte se chama. Bom servo das leis fatais Que regem pedras e gentes, Que tens instintos gerais E sentes só o que sentes. És feliz porque és assim, Todo o nada que és é teu. Eu vejo-me e estou sem mim, Conheço-me e não sou eu.
E se os gatos são miseráveis em sua aparente vida idÃlica (cá pra nós, humanos), nem Gray, nem Coutinho podem dizer! E olha que gosto do Cinza!
Eu li o artigo junto com minha gata e ela comentou com desdém que os homens são idiotas.
João Pereira Coutinho, sempre a lançar o olhar atento e perspicaz sobre a grandeza e miséria do homem.
Mestre e amigos das palavras, traduz a singularidade para os tempos contemporâneos e condena a antecipação de sofrimentos infligidos por algoritmos arquitetados em códigos binários de zeros e uns que não passam da primeira linha de programação.
Ah tá..... verdade, vivo flagrando meus cães refletindo sobre o sentido do tempo e tomando lexotan para a ansiedade.... #dogteam
Isac, é verdade. O meu cão usa relógio e se preocupa muito com o tempo, horário de passeio, de refeições, etc. E quanto a Heiddegger, não era aquele filósofo que lambia as botas de Hitler para conseguir a reitoria da universidade de Freiburg? Cada exemplo...
O homem já foi, para a filosofia, um 'a ni mal racional'; hoje é um a ni mal que se engana ('sem querer querendo'...), para fugir da realidade intratável: do presente, do futuro (e às vezes do passado). Quando o conhecimento, a beleza e a arte servem a esse propósito, menos mal; já quando as 'videologias' e outras 'adições' tomam posse...
Um amigo me adverte que Roger Caillois e Johan Huizinga já mostraram que os 'jogos' podem ser importantes e edificantes meios de fortalecimento mental e espiritual. Desconfio que algo de 'arte' (e conhecimento) deve haver nessas atividades lúdicas, para serem construtivas (mas a inclusão de alguns jogos de azar contraria minha suposição).
Não sei como qualificar a constatação de que a palavra 'a ni mal' seja alvo da moderação de costumes...
Professor Coutinho, esplêndido! Essa coluna é estilo Coutinho Hard Mode. Especial e privilegiado é quem tem a oportunidade de ler tal texto. Acredite João! Você é um dos poucos que mantêm a essencial da Folha de São Paulo arquitetada por Otávio Frias Filho. Palmas, Palmas e mais Palmas. Coutinho é gracejo para aqueles que amam o intelecto.
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