Opinião > O capitalismo pode ser antirracista Voltar
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Além do argumento antijurÃdico (e desesperado de Todo Poder à Raça Negra, risos) de constitucionalização de cotas raciais para negros, no mesmo texto defende que a reforma administrativa desloque valores pagos a servidores públicos efetivos que ele diz no âmbito federal serem proporcionalmente mais brancos para transferência de renda do bolsa famÃlia, gozado por maioria negra. A comparação que ele faz: folha de pagamento de trabalhadores com benesse assistencial para quem não trabalha. Rá!
O cidadão que se diz tão liberal e escreve defendendo a constitucionalização de cotas raciais?! Publicou no portal Jota.. Ações afirmativas oficiais necessariamente são transitórias. Senão, além do estigma, vão ganhar de retorno ações oficiais negativas, ex não compartilhamento de espaços. E nenhuma matéria tão transitória quanto cotas merece entrincheiramento constitucional. Aliás, os prazos de muitas cotas destinadas para raça negra estão findando. Cobraremos!
nossa!Previsão na Constituição federal de cotas raciais??Nossa constituição é radicalmente igualitária!Negros não são incapazes ou sofrem incapacitação inata como portadores de deficiência fÃsica ou mental!Inclusive, já faz mais de década que cotas raciais estão aà contemplando os negros.Estão no prazo.A constituição é liberal e social, em vários pontos meritocrática.Queremos os melhores nos melhores postos.Só assim um paÃs se desenvolve.Que todos se preparem e demonstrem competência.
Impressionante : adeptos do capitalismo quando teorizam spbre ele só escrevem bogagens. Pior que é progfessor, pergunto, professor de quê?
deve ser cotista.
O Sr. Irapuã Santana está errado, espero que seja por falta de conhecimento. Primeiro o capitalismo não tem como objetivo principal a geração e circulação de riquezas, é um sistema que tem como objetivo principal a acumulação e concentração de riquezas, através da produção e circulação de mercadorias.Segundo o capitalismo nasceu da expansão das navegações que apelidaram de Mercantilismo,e uma das mercadorias eram seres humanos negros escravizados, o racismo é parte indissolúvel do capitalismo
Parabéns pela coluna! Vou acompanhá-la a partir de agora! Parabéns a folha por dar espaço a mentes verdadeiramente liberais, que tanto fazem falta na mÃdia.
Como historiador negro e pobre, devo fazer minha crÃtica. As premissas do texto são falsas, para não dizer contrafactuais. O capitalismo não distribui riqueza. Ele reproduz e acumula o capital. Leia Marx ou Piketty. O racismo cientÃfico é indissociável do capitalismo, pois surge para amparar as ações imperialista no séc. XIX. Aliás, a escravidão moderna foi crucial para a acumulção primitiva, fator para a Rev. Industrial. Lembre-se das condições operárias no XIX e como foram superadas, doutor.
Excelente comentário, acrescentaria que atualmente, a vanguarda que representa o capital está investindo na captura e domesticação dos movimentos anti racistas, veja os patrocÃnio de intelectuais negros pela Fundação Ford, o capitalismo pode sim, ser anti racista, só não pode comportar a luta contra a exploração de classe, esse texto está impregnado dessa visão!
O capitalismo pode formar negros ricos, bem sucedidos ou empreendedores, mas estes nunca serão aceitos na sociedade sem antes uma conscientização geral da população. É preciso mudar a mentalidade primeiro, aliás, uma mudança de mentalidade livraria negros das travas sociais impostas pela minoria branca e, naturalmente, deixaria o caminho livre para a ascensão negra.
Estamos falando de um sistema que está provocando aquilo que muitos chamas de "sexta grande extinção" e holoceno. Não dá mais pra falar nada seriamente sem colocar isso no centro do debate. Meninos mimados com seus sonhos de fortuna e alto padrão de consumo precisam ser tratados como irresponsáveis, celerados, sociopatas em potencial.
O texto já começa com uma mentira da grossa: "o capitalismo é um sistema que visa a geração e circulação de riquezas...". O autor precisa trocar a circulação por apropriação, lucro privado em grande escala, apropriação de excedente socialmente produzido etc etc etc. De resto, o texto acumula outros erros conceituais e factuais que são de dar dó. Sinal de desespero dos apologistas da ditadura de classe.
Há especulações de que foi a inesperada e sangrenta revolta, seguida do fim da escravidão no Haiti no fim do século 18 que iniciou a maré abolicionista. Os ingleses na Jamaica perceberam que o risco de contágio era grande, assim como o custo da repressão. Como eram a grande potência da época, sua abolição em 1833 foi uma pressão considerável sobre o resto das Américas.
Eu vou usar esse texto nas minhas aulas como exemplo de esquematismo reducionista, de distorção intencional de fatos históricos e de pobreza teórico-conceitual a respeito da formação da economia mundial de mercado.
O racismo cientÃfico é um conceito que surgiu no século XIX, não no século 16. A desigualdade é a essência do capitalismo, mas o missivista também parece não saber disso. Precisa estudar mais um pouco.
Ele quer que o capitalismo brasileiro seja antirracista em relação a pretos como ele. Entendemos! Não importa se seja racista em relação a outros grupos (que sempre podem ser criados, modificados). Lança argumentos de conveniência. Tanto que se apresenta como liberal, de direita, e defende a todo custo e ao infinito cotas raciais para o grupo dele e, pasmemos!, mais "bolsas famÃlia" pois os beneficiários atuais são majoritariamente negros.
É verdade, seu Irapuã, pode mesmo. Entretanto, é apenas um aliado de ocasião, tal como o nosso centrão polÃtico: no dia em que matar preto der dinheiro, o capitalismo torna-se automaticamente inimigo daquela cor de pele. É importante que o capitalismo seja usado para fortalecer princÃpios, mas sem nunca esquecer que ele não os tem, por mais que se procure dourar a pÃlula.
1Bom artigo, porem tem um pequeno resquÃcio rascista. Escravidão e coisa antiga, nada a ver com pretos, embora seja a ultima. E, na verdade, em boa quantidade, ela surgiu inicial/e quando a necessidade de m.obra, pela morte de soldados, fez poupar inimigos de guerras q, ate então, eram mortos. Um dos aspectos da queda da escravidão moderna, alem das questões de liberdade, é q o escravo e pouco produtivo e ñ é mercado ativo. O individuo assalariado e muito mais produtivo e consumidor.
2Capitalismo-cap ñ tem cor, raça, gênero, nação, tem interesse. Faz inclusão social p trabalho, emprego e renda que é distribuÃda em salários e lucros. Cap enriquece o povo, inclui os pretos e pardos, sem discriminar, pra q ele compre e o capital ganhe. Ñ e preciso nenhuma organização especial, o q seria uma posição racista. É preciso q toda sociedade se alie contra o estado e promover o cap, e o mercado incluira a todos. Mais empreendorismo e menos polÃticas públicas.
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