Ruy Castro > Impossível segurar Diego Voltar
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Um gênio indomável...esse era o nosso maior jogador de todos os tempos
Dizer que o cidadão produziu filhos, deu amor ou dinheiro aos que escolheu, sem primeiro: lembrar que nenhum homem reproduz nada sem o consentimento ou envolvimento afetivo ou por interesse de uma mulher; segundo: sem conhecer nas entranhas a história de vida de quem julga. Somos pródigos em apontar dedos , pior, em rotular como baixo ou alto o caráter de um Homem, no caso um Ãdolo, na profissão que abraçou. O empoderamento, à s vezes emburrece e denigre biografias à toa. .
Somente comentários masculinos aqui. Vamos ao ponto de vista feminino: grande jogador, Ãdolo. Etc. Como homem, fica na categoria bem baixa: produziu vários filhos e somente reconheceu os que ele chama “do amor”...aos outros ele chama “do dinheiro”. Como homem, nao merece respeito.
Vixi...doeu...mas não deixa de ter razão
Maradona, um gênio transgressor que faz bem ao mundo! Sem eles, não há graça! Como Mozart, será eterno!
Pelé poder ter feito o maior número de gols. Mas não fez os dois mais bonitos da história do futebol. Que fez foi o Maradona, em um deles com ajuda de outro deus.. Na mesma partida,na mesma copa do mundo.
Felicio, Pelé fez os gols mais decisivos, deu as assistências mais preciosas, foi o responsável pela maior glória brasileira que foi o tri, ele foi o único mas nada disso tira a genialidade do Maradona, os dois são incomparáveis.
Um leitor chamado Kappaz diz que “faltou ao Ruy” dizer que Maradona morreu porque “não quis largar o vÃcio”, embora tivesse “toda assistência” para isso. “Simples assim”, ele conclui, com grande profundidade... Quer dizer que Maradona era um sem vergonha, um vagabundo? No texto fica claro que deixar de beber não é um ato de força de vontade, do sujeito querer ou não, mas um processo orgânico. É o organismo que quer beber, não a cabeça.
A origem humilde na pereferia da Capital, numa famÃlia numerosa e com dificuldades, podem, explicar as fragilidades. Todavia, explicam a generalidade e a beleza, com a bola no pé esquerdo. Viva Garricha, viva Maradona.
Ruy deixou de mencionar o principal: Diego não queria largar o vÃcio; faltou vontade.Teve toda a assistência necessária.Simples assim.
Para quem gosta de futebol e viu Maradona jogar sabe que ele foi o maior jogador de todos os tempos
talvez não tenha sido o maior jogador de futebol, mas certamente é o maior Ãdolo do futebol. e, provavelmente, de qualquer outro esporte.
Para grande parte dos argentinos, sim. Para os demais torcedores, não é bem assim. Na minha opinião ele foi um dos cinco melhores. Acima dele: Messi, Cristiano Ronaldo, Garrincha e o maior de todos, como todos sabem, foi o único que ganhou três Copas do Mundo e fez mais de 1200 gols. Incomparável.
Mais um belo texto do Ruy Castro, que aborda um tema que o autor viveu na pele e sobre o qual escreveu, no caso da biografia do Garrincha. E só uma correção: Na verdade, o Maradona foi apresentado à coca quando passou pelo Barcelona, mas de fato, ele enfiou o pé na jaca quando conheceu a chefia da Máfia napolitana...
Tudo que um dependente quÃmico não merece é o julgamento moral. Dizer que o cara era apenas um drogadito que batia bola é demonstração de muita ignorância. Maradona, assim como Garrincha foram vitimas de sua doença. No caso de Maradona, apesar de inúmeros recursos à disposição, ele não conseguiu vencer essa partida. O depoimento de Casagrande é didático sobre o tamanho e significado do problema.Ele está há apenas 5 anos sóbrio, e luta todos os dias contra a recaÃda. Não é um problema simples.
Quanto exagero! O cara era só um drogadito que batia uma bola.
E você apenas um reles es.cro.to que posta comentários im.be.cis!
A coluna foi muito feliz na abordagem da dependência quÃmica. Didática e clara como poucas vezes vi abordagens sobre o assunto. Na qualidade de dependente quÃmico “em recuperação” endosso inteiramente os sentimentos e verdades expressas pelo Ruy, que se me lembro de outras colunas, também passou pelo mesmo pesadelo. Parabéns.
Falou tudo. Foi uma morte causada pelos vÃcios. Não merece tudo esse endeusamento que está recebendo. Nunca foi um exemplo de vida para ninguém.
Muito bom!
O tratamento que vem se mostrando mais eficaz para o alcoolismo e/ou dependência quÃmica continua sendo o programa de 12 passos dos Alcoólicos Anônimos, e mesmo as suas variações como os Narcóticos Anônimos. Pessoas muito famosas tem dificuldades para seguir o programa por motivos óbvios. Mas é certo que Maradona jamais recebeu um tratamento adequado. Bravo, Ruy!!
Por ter despontado nos anos 80, pouco depois de Pelé ter pendurado as chuteiras, a comparação foi inevitável. Mas pelo conjunto de vida e obra a semelhança com Garrincha é maior. Assim como Maradona no bi em 86, o Mané foi o gigante no bi de 62. E também foi tragado posteriormente pelo álcool. O argentino deve ter tido mais apoio pois morreu aos 60, Garrincha nem chegou aos 50.
Um preito à psiquiatria medicamentosa; um desdém com a psicologia analÃtica. É, pode ser, Ruy.
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