Ilustrada > Bisneta de Monteiro Lobato quer apagar o racismo de sua obra com novas edições Voltar

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  1. paulo da silva

    Meu Deus, esse revisionismo. O mundo é o mundo e há os contextos históricos. Negrinha (órfã torturada e morta ainda criança) uma história super triste ( Chorei e pensei no hoje sobre várias injustiças) vai ter o titulo a branquinha? Claro que violências ocorre com crianças de coes e sexos diversos.

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  2. Rocia Oliveira

    Parabéns à neta de Monteiro Lobato. Emília faz grande bem ao autor e ao Brasil. Não vai ser a primeira e nem a última obra a ser atualizada. Aos ignorantes de plantão, só lamento.

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  3. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

    Quem propõe estudo crítico para deixar o leitor fazer suas análises está esquecendo que são crianças. Quem acha que não se deve fazer alterações esquece que as crianças podem introjetar o racismo contido nas obras e naturaliza-los, a não ser que a leitura seja acompanhada por um adulto que a oriente discutindo as passagens racistas. Não fazer nada é que não pode!

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  4. José Oliveira

    uma grande bobagem quem irá ler uma obra mutilada, com pó de arroz? só se for alguém racista.

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  5. José Tadeu Barros

    Todas essas adaptações da obra de Lobato que têm sido lançadas me parecem, cada vez mais, com a censura stalinista, que apagava pessoas das fotos à medida que se tornavam inimigas do regime. Censura, nada mais.

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Prefere a propagação e persistência do racismo?

  6. JOSE DURVAL BRAGA DO AMARAL

    Recentemente fiz questão de comprar de um sebo a coleção completa da literatura infantil do Lobato (edição de 1957, da Brasiliense, a mesma que li quando criança). Foi o meio que encontrei para ajudar a garantir a preservação da obra. O que essa tal bisneta está fazendo é uma aberração, além de burrice. Não se elimina o racismo reescrevendo o passado, fazendo de conta que ele não existiu.

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Então você precisa explicar isso para as crianças que forem ler os seus exemplares.

  7. Sérgio Queiroz Garcia

    Não concordo com a revisão também, mostra a evolução de um pensamento que não evoluiu, a nossa sociedade sempre "cria" o neo, tudo é neo, ou seja, o mesmo em outras palavras.

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      A questão é que o racismo é um câncer enfronhado na sociedade de forma que se tornou cultural, por isso o combate tem que se dar a esse nível, desnaturalizando as suas manifestações e expressões. Você vai explicar isso para cada criança que vier a ler as obras ou vai deixá-las assimilar as condutas e expressões racistas?

  8. JOSIAS DA SILVA ORTEGA

    À revelia do debate de racismo, ou de qualquer outra forma de preconceito registrado em obras literárias do passado (atitudes preconceituosas essas que também considero desprezíveis), não sei se essas edições cirúrgicas das obras originais serão eficientes ou se, na verdade, não estão é abrigando caminho para o domínio totalitário que se vislumbra em "Farenheit 451" e "1984"...

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Uma coisa são as obras de literatura adulta, de quem se pressupõe que tenha capacidade de entender que o racismo eventualmente contido na obra se explica pelo contexto histórico do autor. Outra é a literatura infantil. Você acha que as crianças conseguem deixar de introjetar o racismo contido nas obras fazendo uma análise crítica e histórica do contexto do autor?

  9. Neli de Faria

    Para a Bisneta: se pudesse ir para o passado e modificar, seria a 1ª a apoiar. Tenho sangue indígena, certamente, teria desviado a frota de Cabral, para não pisar aqui.Idem Colombo.A suposta América,hoje, seria apenas nossa, dos nativos.Ou! Não teria deixado expulsar os Jesuítas, não teria escravidão, e Militares não teriam derrubado a Monarquia.Só que!Não se pode apagar o passado no presente.O passado é para servir de exemplo no presente e que não ocorra no futuro! Não se apaga!

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    1. Neli de Faria

      José Padilha: cabe ao adulto educar as crianças. Ensino meus sobrinhos a respeitarem o próximo. Não se pode apagar os malfeitos do passado, até para evitar a repetição.

    2. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Mas é as crianças, Neli? Vamos deixar que absorvam o racismo das obras? Acham que elas conseguem fazer uma análise crítica historicamente contextualizada do que estão lendo? Toda leitura terá sempre um adulto ao lado ajudando a a entender o contexto histórico do racismo ali contido?

  10. Mauricio Herrera

    compre a versao original, vai valer muito no futuro....

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    1. Neli de Faria

      Nunca li! E não tenho nenhum livro em minha vasta biblioteca.

  11. Leônidas Galbas Santos

    É caçar chifre na cabeça de cavalo.

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Cavalos tem chifres racistas?

  12. Antônio Augusto Soares

    Lobato se expressou conforme mentalidade da sua época. Nunca vi racismo explícito naquela época. Havia sim muita, muita inocência. E mudar o texto original? Isto é, a meu ver, inaceitável a qualquer justificativa. Vai acontecer como nas Biblias de hoje, cada edição vem com uma alteração gráfica qualquer, feitas por indivíduos até mesmo com domínio insuficiente da língua pátria.

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    1. Antônio Augusto Soares

      Caro Padilha, cada época tem sua mentalidade. Outros 100 anos e os preconceitos, quaisquer que sejam, serão lembrados como pura curiosidade de mentalidades sociais pretéritas.

    2. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Não era inocência coisa nenhuma. O racismo estava, e ainda está, cultural e materialmente introjetado nas pessoas e na sociedade. Não se esqueça que as obras desse autor dirigem-se ao público infantil. Vamos deixar isso persistir justamente com as crianças?

  13. João Gaspar Farias

    Mutilação. Moça, aproveita o embalo e "corrige" a Ilíada, o Corão, O Príncipe...

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Nenhuma dessas obras é destinada ao público infantil. Aproveita e aponta o racismo contido nelas. Não se esqueça que a escravidão na antiguidade não tinha a raça como critério.

  14. Silvana Mirian Pereira de Oliveira Barini

    Várias gerações se formaram lendo Monteiro Lobato sendo racista na voz da boneca Emília. Macaca, tição, carvão se tornaram palavras comuns para se referir aos negros. Parte do racismo estrutural brasileiro está ligado àquela forma de ver o mundo que Lobato eternizou em suas obras. Eu não leio mais, não li para minhas filhas, não vou ler para meus netos, não li para meus alunos e não vou ler também. A literatura é vasta e me permite uma quantidade imensa de possibilidades.

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      É isso mesmo. Esse é o problema desse tipo de obra destinado a crianças, naturaliza o racismo!

    2. V LTER LOPES CASTRO

      Leu mesmo? Sei não! Eu li, achei muito boas, um autor que respeitava a inteligência das crianças e as alertava para os percalços da vida. Nunca me tornei racista. Pelo contrário! Tia Nastácia fez parte da minha infância.

  15. RUBENS TAVARES AIDAR

    Não se pode reescrever a história, muito menos transportar os tempos de um lado para outro, fazendo julgamentos com os novos conceitos. É preciso saber o que acontecia na época. A história será melhor compreendida, ajudando a se fazer um mundo mais justo e melhor..

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Você vai explicar isso para cada criança que ler uma obra dessas?

  16. BRUNNO CESAR DE PAULA SANTOS

    Não estão enxergando que com estas intervenções estão criando uma juventude frouxa, fresca, sem força, sem esperança. Época boa que meus amigos era o negão, luizão, gordo, macarrão, cachorro e eu era o graveto.

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Você está esquecendo que até ontem era natural discriminar, humilhar, achincalhar negros? Sempre foi assim? Então vamos deixar persistir? Você, talvez! Nós NÃO!

    2. José Tadeu Barros

      Concordo com você. Eu era o Bizorrão.

  17. Karina Cataldo Silva do Nascimento

    Que penas as pessoas mais jovens quererem alterar obras literárias. Entendo as obras literárias como testemunhas oculares do passado. Alterar, adaptar é um assassinato de ideias, não vai ajudar em nada no contexto atual sobre racismo e ainda vai tentar encobrir a verdade do que era o Brasil na primeira metade do século XX. Amo as obras de Monteiro Lobato e mesmo tendo pontos polêmicos entendo ser um recorte de como as pessoas pensavam naqueles tempos. O que deveria nos escandalizar é o hoje.

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Essas obras são destinadas a crianças, esqueceu? Acha que todas elas tem capacidade de compreender contextos históricos do autor e assim explicar os seus racismos culturais e não se deixar introjetar por eles? É nisso que consiste a naturalização do racismo tornando-o cultural.

    2. maria luísa beltrao lemos

      Essa moça quer aparecer e usar o nome do bisavô para se promover. Ela não tem o direito de mudar a obra desse grande escritor.

  18. Sérgio Luís da Silva

    De certa forma, a obra de Lobato está recebendo tratamento semelhante ao que ele mesmo deu a outros clássicos infantojuvenis que ele *deturpou*. (Em Chapeuzinho Vermelho, por exemplo, ele deu um jeito de salvar a vovozinha…) Com o agravante que, na sua época, as crianças não tinham como acessar as histórias originais, e nem ficavam sabendo que haviam sido enganadas pelo tradutor. Agora, pelo menos, as obras originais dele com todos os seus preconceitos, continua de fácil acesso para quem quiser.

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Bem observado! E não podemos esquecer que são obras destinadas ao público infantil, que ainda não desenvolveu ferramentas de sndd as lises críticas necessárias para se compreender os contextos e estando em formação podem introjetar o racismo dos personagens.

  19. ALEXANDRE ROCHA SAFFI

    Ela deveria ler 1984 de George Orwell e ver o monstro que está criando.

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  20. Marcos Antonio Vasconcelos da Silva

    Deveriam deixar como Lobato escreveu e acrescentar uma nota de rodapé. Em Capitães da Areia há homofobia explícita, racismo implícito e uma cena de estupro. Pedro Bala derrubava "negrinhas" no areal. Pelo menos uma delas ele estupra, tá lá no livro a cena. Apesar de ter derrubado tantas delas, foi por uma menina branca, Dora, que ele se interessou. Pra sexo as "negrinhas" serviam. Pra casar não. Mas é um livro de 1937. Jorge Amado tinha 25 anos. Seria um absurdo tirar todos esses trechos.

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  21. Caio Milani

    Em março de 2001, por ordem do governo fundamentalista Talibã, foram destruídas as gigantescas estátuas dos Budas de Bamiã . Esse é um enorme exemplo de como certo tipo de pensamento negacionista da história pode ser perigoso sobre o nosso passado . Apagar o passado em nome de quaisquer que sejam os motivos ( mesmos honrosos como no caso do racismo ) é um atentado grave a civilidade e a humanidade como um todo. Devemos aprender com o passado , jamais tentar cancelá-lo a força .

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  22. MARCOS BENASSI

    Deveriam mudar umas duas mil passagens da Bíblia, barbaridade por barbaridade... O Lobato é muitíssimo maior do que detalhes de sua obra. Ao invés de ensinar a criançada a ler, contextualizar, permitir a discussão, não: vamos adoçar a coisa. Passe bem, vá na próxima reunião da turma da Damares...

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    1. Joás Santiago Silva

      A tua grosseria é tua mesmo. As tuas palavras, ao invés de ofender, falam sobre você e mostram o teu caráter frustado e ressentido com algo que talvez nem você mesmo saiba. Típica de um perdedor, a sua personalidade é que é raquítica, portanto.

  23. Caio Milani

    Querer adaptar , modificar , cancelar , censurar ou apagar obras de literatura , história , produção cinematográfica , arte ou qualquer manifestação da evolução social humana para seguir os parâmetros e paradigmas que norteiam a civilidade contemporânea é uma grande tolice e atenta a própria evolução humana . Não se pode querer cancelar os erros das culturas passadas em nome dos valores contemporâneos . É preciso conhecer o que existiu de errado para alicerçar os paradigmas e valores atuais.

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    1. MARLENE ALVES TEIXEIRA RODRIGUES FERREIRA

      Vá tentar colocar racionalidade nessas cabeças vazias...

    2. MARLENE ALVES TEIXEIRA RODRIGUES FERREIRA

      Vá tentar colocar racionalidade nessas cabeças vazias...

  24. Joás Santiago Silva

    Monteiro Lobato era um racista e um ser desprezível enquanto tal. Quem diz o contrário se lambuza na mesma imundície racista que ele com tanto esmero cuidou. Lobato é racista hoje e também naquela época, pois ninguém era abobad-o ou desinformado já naquele período. Quem quiser ler que leia e seja feliz. No entanto, o mundo não é só feito de Lobato. Há muitos outros escritores, outras ideias e gente decente. O destino correto da coisa racista é o lix-o.

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    1. MARLENE ALVES TEIXEIRA RODRIGUES FERREIRA

      Não leia a obra. Simples assim. No tempo dele não havia o politicamente correto, pessoas mimizentas e cheias de rancor. Era tempo de fantasia, criatividade, algo que pessoas como você estão destruindo por conta de uma narrativa ideológica desprezível.

    2. Joás Santiago Silva

      Está vendo co.o funciona um ataque racista de brasileiro? Covardes, eles usam artimanhas para o ataque. Querem praticar o racis.o sem serwm racados de racistas. Não falam diretamente o que querem dizer. O racismo plantado por Nina Rodrigues, Monteiro Lobato e outros e ainda disfarçado por Gilberto Freire irá acabar. Nós ire.os exterminar os mecanismos desse sistema.

    3. V LTER LOPES CASTRO

      Cara, Monteiro Lobato é um brasileiro cujas obras deveriam ser estudas nas escolas. Foi uma personalidade ímpar na sua época: combativo, pioneiro (fundou a primeira editora brasileira, criou a nossa literatura infantil), nacionalista, apanhou muito numa luta para que o Brasil pudesse ser dono do seu próprio petróleo. Chamar de desprezível alguém que você não conheceu, que não está aqui para se defender e, tenho certeza, cuja obra você ignora por completo, revela a sua mentalidade tacanha.

    4. MARCOS BENASSI

      Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.

  25. Antonio Carlos Souza

    É estupidez querer mudar obras do passado com base nesse odiento "politicamente correto". Ora! O passado é história e devemos aprender com ela.

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  26. OSVALDO KOHLMANN

    Arre, que bisneta !!!! Acho que o Monteiro Lobato deve estar revirando sem parar no seu túmulo. Que postura mais racista desta bisneta. Eu não a quereria na minha arvore genealógica em hipótese alguma. Daqui a pouco este pessoal que na minha opinião são os verdadeiros racistas enrustidos vão querer mudar até Bíblia. Me poupem desta idiotice sem fim do "politicamente correto". Precisam é estudar mais e aprender a analisar os fatos de acordo com a época, costumes, etc.

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  27. Paulo César de Oliveira

    Não tem que mexer em nada e Monteiro Lobato não era racista. Se alguém pensar diferente, basta ler o comovente conto A Negrinha.

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    1. V LTER LOPES CASTRO

      Éverton, você sabe por que as editoras americanas não publicaram Lobato? Provavelmente porque não viram retorno retorno econômico! Em vários estados americanos havia um racismo violento: negros não podiam frequentar as mesmas escolas que os brancos, não podiam usar o mesmo bebedouro, tinham que ceder seu lugar no ônibus a quem fosse branco. Isso só foi proibido vinte anos depois da morte de Lobato. Você acha que o editor americano ficou chocado ca história do presidente negro?

    2. EVERTON BARBOSA LOPES DE SOUZA

      Ele era um autodeclarado racista e eugenista. Há vários textos e cartas dele nesse sentido. Até mesmo editoras norte-americanas recusaram publicar suas obras, o que prova que naquela época já se sabia que aquele pensamento era retógrado e antiético (refutando a idéia de que ele "era apenas um homem de sua época"). Mas fazer o quê? Num país em que o Presidente da Fundação Palmares e o vice-Presidente da República afirmam não existir racismo, não se poderia esperar outra coisa.

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