Opinião > SUS: apoteose ou apocalipse? Voltar
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Nós somos animais predadores. Exercemos a nossa predação através do consumo. A saúde é resultado de um meio ambiente saudável e para isso temos que diminuir o consumo. A arte de acolher e tratar não deve se desviar para o raso da mercadoria. É incompatÃvel e o maior aprendizado veio com o exemplo dos EUA. Tem todos os insumos, os melhores hospitais e médicos, mas a expectativa de vida cai e o enfrentamento da pandemia foi patético.
É verdade que humanos estão no topo da predação biológica, e, nosso consumismo, estimulado ao limite, nos leva a um dilema: Se tornarmos nosso planeta inviável, onde iremos viver?
Como trabalhador do SUS, acrescento aqui a surpresa enorme de muitos (agora desprovidos de plano) pelo bom tratamento e resolução dos seus problemas quando esperavam coisa pior. Ha muito coisa boa: vacinação, programa de IST, "gratuidade" ... e outras várias para melhorar (mal uso pelo usuário do sistema, desperdÃcio, falta de recurso, desval.orização profissional - palmas na varanda não resolvem, ...) . Parar com esses embates ideológicos já ajudaria bastante...
A vida e a saúde das pessoas devem ser protegidas pelo Estado, pois são bens não comercializáveis, para os quais pode se estabelecer custo, mas não preço. Grandes sistemas públicos de saúde estão presentes em economias capitalistas fortes, como no caso do Reino Unido e do Canadá. A opção dos EUA pela via do mercado para o setor criou uma enorme contradição, é o paÃs em que mais se gasta com saúde, e tem indicadores piores que muitos outros paÃses, inclusive a pequena Cuba.
Desde 2017 os investimentos vêm caindo em áreas essenciais. Saúde, Educação e Infraestrutura estão colapsando a olhos vistos. O design do SUS é invejável, especialmente por dar conta de atender um paÃs de dimensão continental, mas se não houver investimentos pesados ele não vai resistir. O governo atual caminha em direção contrária, criminalizando as organizações sociais e propondo reformas que afetam apenas a base da pirâmide social. A pobreza vai aguentar a maromba?
Capitalismo-Cap livre de amarras estatais de regul/ão ofereceria, via mercado, saude a população a preços condizentes com vários nÃveis de qualidade. So Cap faz justiça social através da produção d riqueza, saúde uma dela, sem a qual ñ há o q distribuir, a ñ ser miséria. Capitalismo cria renda distribuÃda em salário e lucro. A saúde seria resolvida se tirássemos o governo fora dela, pq ele e entrave ñ e solução. Nunca foi na historia humana, por isso democracia e limite ao poder e estado
1O Sus, e Saude Complementar -SC- Convênios, são canceres q se esvaem nas contradições d sua criação. Derivam da regula/ão d medicina q encarece e nega médicos impedindo a realização d mercado q simples/e eliminaria Sus e SC. Um curso custa de 8 a 15 mil/mes devido a curriculo extenso demais e hospital escola, absurdo, basta treinar em hospitais comuns, sem custo, desvinculada da aberração universitária, parasita, instrumento d regula/ão, atraves de diploma q ñ é atestado de saber.
Mais que ninguém, o Doutor deve saber que um bom diagnóstico é metade do tratamento. Atribuir as mazelas do SUS ao governo atual não é necessariamente um bom diagnóstico até porque, as pessoas que realmente fazem a diferença no SUS estão lá há décadas. O grupo liderado pela deputada Margarete Coelho (PP-PI) está encarregado de propor soluções para o real problema do SUS: gestão, ou seja, as ineficiências, burocracia e falta de interatividade do sistema.
Parabens pelo Cloves! Seu comenário foi o mais próximo da realidade do SUS - trabalho nele. Muitos (m.idia) inclusive querem colocar a situação como recente, atribuir ao governo vigente, porém SUS deveria ser tratado como programa de Estado, não de governo.
Seu Naomar, belÃssimo texto. Serve para nos lembrar, a nós que estamos cotidianamente ao rés do asfalto, que é mais importante dialogar do que litigar e atingir o outro lado. É muito duro, ao ouvir bobagens ácidas sobre ONGs, sobre os perigos do comunismo e do conhecimento produzido e disseminado nas universidades, e balelas afins, resistir e não atacar a pauladas esse discurso. Mas é absolutamente necessário o diálogo, expor o interlocutor à s ideias de humanismo e melhor justiça social.
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