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  1. Barbara Maidel

    Dizer que Beto sofreu tortura é banalizar esta prática, assim como vem ocorrendo com estupro e racismo (gente do movimento negro chamou Haddad de racista pelo trocadilho com o nome do Casagrande). Se os autores se interessam de fato sobre o tema tortura, uma dica: ela vem sendo praticada diariamente por negros, pardos e brancos na guerra do tráfico, em que rivais são severamente torturados (por ex., têm braços decepados a golpes de facão) antes de serem cravejados por tiros. Indignação seletiva?

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  2. MARCOS BENASSI

    Senhoras e senhor articulistas, que texto constrangedor para qualquer leitor branco e sensível ao tema. Ver a barbárie ter lugar cotidianamente, para mim, é fonte de vergonha e de horror. Mas quais ações a se tomar para mitigar essas violências? Evidente, não comprar nem um drops no Carrefour e congêneres; óbvio, dispor-se a dialogar e esclarecer quando defronte de quem não reconheça, nestes atos, violência e preconceito. Exercitar o respeito humano como forma de exemplo. Onde mais agir?

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  3. Paulo César de Oliveira

    Assassinar significa matar intencionalmente e ninguém teve a intenção de matar o cliente do Carrefour. A morte foi causada por asfixia durante a imobilização ou ataque cardíaco, sem intenção. Tb não há evidência de racismo: o homem foi espancado porque socou um dos seguranças e não por ser negro. Tinha extensa ficha criminal por lesão corporal e ameaça - homem forte, violento e que sabia brigar - diferente da frágil mulher branca dando piti na padaria.

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    1. Thiago dos Santos Molina

      É exatamente sobre isso o texto: a incapacidade de perceber que o homem apanhou até desmaiar e morrer pq no subconsciente dos seguranças bater naquele corpo "não pega nada". "É um cara que incomodou". O segurança quando começou a bater sabia que ele tinha passagem na polícia? Para que serve o treinamento? Ninguém falou que Beto Freitas era santo, mas que a reação é desproporcional ao delito e que, se fosse um homem branco e bom de briga, provavalmente ele seria imobilizado e não morto.

    2. Jove Bernardes

      Primeiro que tudo: o senhor conhece a figura penal do dolo eventual? Sabe o que significa? Seu comentário evidencia que não, e sugiro que se informe antes de lecionar sobre o assunto. Segundo que tudo. Reparou que o senhor expôs a questão determinando que "não houve intenção" e que isso já é um julgamento, não uma exposição objetiva? Finalmente: alguém nessa vida já ganhou uma discussão com o senhor?

    3. Bibiana Garcez da Silva

      É piada isso, né? "A morte foi causada por asfixia durante a imobilização ou ataque cardíaco, sem intenção" e aí eu te pergunto, Paulo: o senhor já foi perseguido, asfixiado ou imobilizado em um supermercado? Alguma vez foi espancado (e asfixiado e morto) nesse ambiente? A ficha criminal e o comportamento do Beto no Carrefour pouco tem a ver com essa discussão. O fato é que existiu uma reação desmedida - e racista. Que evidência de racismo é que o senhor quer pra levar a questão a sério?

    4. MARCOS BENASSI

      Paulo, suas suposições somente põe em jogo a ética e as motivações daquele que é o preto e que morreu. Claro que você não irá fazê-lo, mas poderia recolher também as informações sobre os dois que o mataram. Quem joga o carro sem intenção no ponto de ônibus, acabam matando quem lá estiver, assumindo o risco e o ônus de tais mortes. Esses seus repetidos comentários usam a mesma estratégia de defesa empregada pelos nazistas - desumanização e culpabilização da vítima, mecanismo já muito estudado

  4. Cloves Oliveira

    Talvez o arrefecimento da sociedade sobre o tema se deva a textos vazios como esse que ignora o amplo espectro das causas do racismo e caminhos para que possamos promover a convivência civilizada entre todos. James Baldwin, que estudou o assunto de maneira séria, fez algumas perguntas incômodas: Por que todos os grupos étnicos progridem apesar da discriminação, e os negros não? Enquanto o assunto for tratado como uma conspiração de um grupo contra outra, continuaremos andando de lado.

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    1. Cloves Oliveira

      Marcos, respeito o seu ponto de vista, mas eu falo com a experiência de quem teve uma mãe que era descendente de e/scravos. Ainda assim, fui parado pela p/olícia na Costa do Marfim que me chamaram de poubelle blanche, ou seja, l/ixo branco. O racismo não vai terminar porque alguns nomes estrelados escrevem artigos na FSP para se promoverem. O racismo só pode ser combatido quando o preconceito se transformar em admiração, e isso só depende dos negros, e não dos brancos.

    2. Peter Janos Wechsler

      De que raça são os asquenazes? Pensei que fossem brancos. Enganei-me?

    3. MARCOS BENASSI

      Cloves, dito desta maneira, parece que estudos diferentes daqueles que você gosta não são sérios. E são, apenas chegam a conclusões distintas. E, para discutir com seriedade, digo: esta afirmativa não é generalizável. grupos indígenas, no Brasil, sofrem brutal preconceito e falta de condições de vida e progresso. Maoris, na Nova Zelândia, tão civilizada, idem, assim como os chineses também por lá têm grandes dificuldades. Não creio que sejamos nós a andar de lado, seu argumento tem que melhorar.

    4. Paulo César de Oliveira

      A resposta politicamente incorreta eh que os negros do novo mundo tem QI médio de 85, cerca de um desvio padrão abaixo da média dos brancos(verbete Race and Intelligence, na wikipedia em inglês) e o QI está fortemente correlacionado com desempenho acadêmico, sucesso profissional e nível de renda. Pessoas do leste da Ãsia(chineses, coreanos e japoneses) tem QI médio de 107 e asquenazes média 115. Ambos os grupos saem-se melhor q os brancos em média de desempenho acadêmico, profissional e renda.

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