No Brasil o negro pode Votar a partir de 1888, o Primeiro o deputado Negro Monteiro Lopes empossado deputado federal em 1909. Os estados unidos o negro só pode votar a partir de 1965 estude e compare Brasil não ha racismo, mas existem racistas.

Observo que toda a vez que a Grande Mídia fala sobre as questões raciais, ela pega como referência as teorias e experiências americanas e praticamente importam, nua e crua, para o Brasil. Ocorre que os processos históricos de lá é daqui são totalmente diferentes. Aqui, por exemplo, houve uma miscegenação tamanha que os EUA não presenciaram.

Peço desculpas ao colunista, mas precisamos de números para discutir corretamente a questão. Não estou questionando a desigualdade, mas temos que analisar mais variáveis para sair de pobres x não pobres, negros x não negros ( e todo o gradiente das nossas cores) x branco... e também definir, dentro da nossa pluralidade étnica, o que são cada um desses grupos. Se fornecer esses números, poderemos distinguir sobre o preconceito contra qquer etnia.

Não há dúvidas que há alta discriminação racial no Brasil e com isso, sem sombra de dúvidas, afeta a seu acesso a educação. Temos que ver a questão do preconceito social no Brasil, que é enorme. Creio que precisamos dar acessibilidade não só pela questão racial, mas antes pela questão social. O Branco pobre pode ficar duplamente alijado.

No Brasil o negro nunca foi proibido de participar de qualquer repartição pública ou privada. Se o negro tem dificuldade em disputar escolas públicas ou privadas de igual por igual com brancos ou outras raças não é por racismo é por dificuldade financeira. A maioria dos negros ocupam cargos de salários mais baixos. Nós. negros e brancos conseguimos aprovar o salario minimo constitucional para que nenhum trabalhador precise morar em favela e mandar o filho na escola para comer.

Lisboa é o Conselheiro Acácio da economia brasileira. Fico a matutar o que Eça diria se reescrevesse o Primo Basílio à brasileira no século XXI.

Nem precisava ter respondido ao gado retrógrado, mas ô fez com muita competência. A Folha precisa ampliar o seu espaço para não precisar fazer dois artigos complementares!

Pronto, foi só o colunista citar fatos incontestáveis que a turma do mi-mi-mi contra o mi-mi-mi sem argumentos, quer passar pra ele e sua empresa a responsabilidade por políticas públicas. Talvez por desconhecer o que seja política pública e a diferença entre púbico e privado que tanto fala em defender.

Muito blá, blá e blá... Vira o disco!!!

Se o colunista realmente se preocupa com o racismo e o déficit educacional da população negra no Brasil, poderia esclarecer quantos negros estão matriculados na sua faculdade (Insper), se há cotas raciais, bolsas para negros e que medidas ele, de fato, adota em sua empresa pra minorar esse problema....

Racismo nos EUA e Brasil , existe de fato e sempre existirá.Infelizmente.

Enfim Marcos, valeu o esforço de tentar alinhar, ou corrigir, o que foi escrito semana passada fazendo uma releitura da história inserindo novos fatos , mas já sabemos o quê você pensa sobre racismo e sobre o episódio recente do Carrefour.

Texto da semana passada como dessa semana atenderam o seu objetivo. Uma verdadeira aula. Na verdade, as pessoas utilizam eventuais críticas ao seu pensamento sobre políticas economicas para o desqualificar. Também tenho críticas sim, a sua visão de economia. Mas é princípio de qualquer democracia a busca de consenso na divergência. É sempre bom aprender um pouco com o senhor. Novamente, parabéns pelo texto

Eu duvido que aqui foi pior, lá nos USA sempre foi ruim se não pior, a população carcerária nos últimos 20 anos é maior que de negros na universitário, pior que isso só isso.

Seu Marcos, fuso, aqui na Bozolândia, é aquela pecinha que se usa junto da Roca no processo primitivo de fiação. No caso específico, é o instrumento de enrolar preto, o que vai ficando indefinidamente no mesmo lugar, enrolando, enrolando, enquanto ganha menos, toma porrada e é obrigado a ouvir barbaridades de gente que acha que é tudo questão de mérito pessoal, e está bom exatamente desse jeitinho...

O senhor é um verdadeiro professor. Essa coluna foi pedagógica para os críticos. Apesar de achar que é só desonestidade intelectual mesmo. Ótima semana para o senhor!