João Batista da Silva,seu comentário é de uma sapiência originalíssima !

O meu palpite é que a maior vergonha ficou com o neófito Kassio. Votou com a cabeça, coração e demais órgãos do corpo virados e apegados à Bolsonaro.

Como há milhares de pessoas dando palpites sem entender do assunto, aqui vai também o meu. "Originalismo", como corrente de pensamento jurídico, não existe. O articulista usa esse vocábulo porque é livre para escrever o que quiser. Reeleição não tem o mesmo significado de recondução, que é o termo usado pela Constituição. Portanto, o STF decidiu de acordo com o que queriam os desentendidos do assunto. A reeleição não é proibida pela Constituição.

Quem deve mudar a Constituição é o Congresso através de uma PEC. Ministros do Supremo não tem mandato para mudar a Costituição.

Todo esse desgaste da imagem do suprema corte, assim como as tensões internas decorrentes das posições assumidas por alguns ministros, que teriam descumprido acordos internos, teria sido evitada se o STF se concentrasse na sua tarefa de guardião da constituição, não seu algoz. Triste tudo isso, a democracia depende, entre outras coisas, da observância da aplicação das regras estabelecidas, e não a casuísmos de qualquer ordem.

A que ponto chegamos: aliviados e felizes pelo cumprimento da lei constitucional por parte daqueles que são seus supostos 'guardiões'. .../Claudia F.

A constituição venceu essa batalha, quantas outras virão???

Infelizmente a desmoralização de parte da corte já está posta,e não é de hoje.

Nessa questão do originalismo, fico com a posição do Spinoza, quando ele afirma que na Bíblia, desde que assegurada a lisura da tradução, deve valer o que está escrito. Claro que a conclusão do filósofo é oposta à dos fundamentalistas. O que ele diz é que se algo nela é claramente contrário à razão, ela está simplesmente errada, é futilidade fazer contorcionismos interpretativos. No caso da constituição, se a maioria discorda do que está escrito, que o congresso a emende, não o STF elucubre.

Tudo armação, circo, do poder q ñ produz um parafuso, mas custa caríssimo ao país. Politica e fofoca de poder.

Otimo, mais um episodio q provoca descredito do judiciário. O legislativo e executivo são ha tempos. Estado gde, hoje exercido como democracia subvertida, cai moral/e no mundo, o Brasil confirma. Estado gde é falta de limite ao poder portanto é anti democrático. Mas, a quebra das instituições de poder ñ é caminho pra tirania, mas pra liberdade do capitalismo q faz inclusao social por trabalho e emprego; cria renda distribuída em salários e lucros, produz riqueza, direitos q fazem justiça social

A avaliação do articulista é simples e correta.

Pois é, seu Hélio, o final de seu texto confirmo minha impressão de que o título da coluna de hoje está equivocado: venceu a grita pública e coletiva; de resto, perdemos todos. Desmoralização, já houve, sem importar o resultado final do imbróglio. Resta demonstrado que a lenda do garantismo Gilmariano não para em pé, exceto para garantir que as coisas corram como a brodagem deseja que escorram. O bagulho está louquíssimo, tornando ridículo discutir maconha medicinal: precisamos é de LSD!

Hélio perfeito, como de costume.